Foi vestindo a camisa 8 do Banfield, da Argentina, que James Rodríguez disputou a sua primeira e única edição de Conmebol Libertadores, em 2010, quando tinha 19 anos e ainda era considerado uma promessa sul-americana. Agora, 14 anos depois, está de volta ao torneio. Num ano em que tenta convencer Thiago Carpini de que merece uma chance entre os titulares do São Paulo, ele deve ser opção no banco na estreia do time, na próxima quinta-feira, contra o Talleres, em Córdoba. Cria do Envigado, da Colômbia, James foi para a Argentina aos 17 anos e ficou por dois anos e quatro meses no Banfield. Em 2009, foi aposta do técnico Julio César Falcioni e participou ativamente da conquista do Torneo Apertura. Em 2010, na Libertadores, fez oito jogos e marcou cinco gols. – Joguei a Libertadores pelo Banfield, era muito novo. O tempo passa rápido, a Libertadores é muito difícil com viagens longas, não como Champions, com viagens curtas. Máximo é duas horas, três horas de viagem na Europa, tudo perto; aqui as viagens são longas. Acho que São Paulo tem time para fazer as coisas bem e poder ganhar a Libertadores, tem muito jogador bom, de qualidade, poder chegar à final se todo mundo ficar – disse ele ao ge, em entrevista em 2023. – Ganhei a Champions League, seria bom ganhar a Libertadores para entrar nesse grupo de Champions e Libertadores, que agora um amigo meu, o Marcelo, entrou nesse grupo. Por que não entrar nesse grupo bom? – questionou, citando o lateral que foi campeão no Fluminense. A Libertadores de James Em 2010, as boas atuações de James foram fundamentais para a classificação da equipe argentina para as oitavas, contra o Internacional, que naquele ano seria bicampeão da Libertadores. James marcou contra Morelia-MEX, Deportivo Cuenca-ECU e Nacional-URU (duas vezes) na fase de grupos. No mata-mata, fez um na vitória por 3 a 1 contra o Internacional no primeiro jogo das oitavas, no estádio Lomas de Zamora. No Beira-Rio, o Inter fez 2 a 0 e levou a vaga nas quartas do torneio. A passagem dele pela Argentina durou apenas uns dias depois da eliminação. O colombiano foi vendido ao Porto, de Portugal, por cerca de 5 milhões de euros, onde ficou por três temporadas.