Apesar dos protestos da torcida, o presidente tricolor, Julio Casares, bancou Carpini como técnico do São Paulo, em entrevista à ESPN antes do sorteio da fase de grupos da CONMEBOL Libertadores. Os protestos ganharam força após a eliminação do São Paulo em pleno Morumbis, nos pênaltis para o Novorizontino nas quartas de final do Campeonato Paulista.
"A eliminação frustra e nos deixa chateados, mas nada abala um trabalho de convicção. Nós trouxemos um técnico que está há dois meses e quinze dias, quatorze jogos, foi campeão da Supercopa, quebrou um tabu e teve muitas contusões no elenco. Então nós temos que avaliar com serenidade. Se nós tínhamos a convicção ao contratar o Carpini, não tem sentido postular uma eventual discussão sobre a saída dele. Há normalidade, há trabalho, e focar no trabalho de 2024", disse Casares à ESPN.
"Toda eliminação é frustrante, deixa a gente triste. O Carpini chegou há 2 meses e meio, teve muitos problemas de contusões e conseguiu levantar um título, quebramos um tabu que era algo que incomodava a instituição, ele está iniciando esse trabalho. Se nós tínhamos a convicção de trazer o Carpini depois de muitos estudos, não teria sentido agora por causa de uma desclassificação rasgar tudo que foi feito. No vestiário fiz um post falando que tá tudo normal, vamos em frente. É uma questão que já acontece antes de qualquer eliminação", analisou.
"Nós nem falamos disso ainda, foi um jogo triste no resultado final. O trabalho continua, quando nós fomos eliminados para o Água Santa ano passado o Rogério Ceni ficou um tempo...", relembrou.
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