O Palmeiras está estudando medidas legais contra o diretor de futebol do São Paulo, Carlos Belmonte, que proferiu ofensas xenófobas contra o técnico Abel Ferreira durante uma discussão próxima ao vestiário da equipe de arbitragem, no Morumbi. O clube repudia veementemente as palavras preconceituosas e baixas utilizadas pelo dirigente são-paulino.
Segundo o Palmeiras, não há justificativa para as ofensas escolhidas por Belmonte, que buscam depreciar um profissional íntegro e vitorioso, atuante no Brasil há mais de três anos. A história do Palmeiras foi construída com amor e dedicação de jogadores, profissionais e torcedores de diferentes nacionalidades e etnias. O clube repudia qualquer tipo de discriminação, especialmente aquelas que incitam a aversão a estrangeiros.
O cenário atual do futebol brasileiro é preocupante, com casos frequentes de violência, como o recente ataque ao ônibus da delegação do Fortaleza e a trágica morte de um torcedor em Belo Horizonte. Neste contexto, é fundamental que as lideranças esportivas ajam com responsabilidade e respeito, em vez de propagar o ódio.
O Palmeiras também lamenta a postura do presidente do São Paulo, Julio Casares, que, em um pronunciamento raivoso na zona mista do estádio, desrespeitou gratuitamente o técnico Abel Ferreira. Tal comportamento é considerado inadequado e incompatível com o cargo ocupado por Casares.
Em virtude desses acontecimentos, o Palmeiras está considerando medidas judiciais para proteger o treinador Abel Ferreira e a própria integridade do clube.
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