O São Paulo ainda não entrou em um acordo com o West Ham pelo zagueiro Luizão. O clube inglês ofereceu ao Tricolor uma parte dos direitos econômicos do atleta (10% a 15%) para que ele fosse liberado, mas a diretoria são-paulina rejeitou tal possibilidade, exigindo uma compensação financeira.



O West Ham se nega a pagar por Luizão, já que o contrato do zagueiro com o São Paulo é válido apenas até janeiro de 2023 e, após essa data, ele ficará livre no mercado. Por isso, o clube inglês deverá assinar um pré-contrato com o jovem de Cotia e aguardar o vínculo com o Tricolor expirar para contar com ele.


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A única quantia que o West Ham será obrigado a pagar ao São Paulo são os 300 mil dólares (R$ 1,6 milhão) de direitos de formação, já que Luizão permaneceu no clube durante cinco anos, algo que é obrigatório de acordo com a Fifa. Na visão do cube inglês e do staff do zagueiro, seria mais vantajoso ao Tricolor aceitar uma porcentagem do atleta, pensando em um lucro com uma venda futura, que pode render muito mais que algumas centenas de milhares de dólares.

Ao longo dos últimos meses o São Paulo tentou de tudo para renovar o contrato de Luizão, mas o interesse de clubes europeus em seu futebol o fez rejeitar todas as ofertas. É um sonho do zagueiro atuar no Velho Continente, e aos 20 anos ele está prestes a ter essa oportunidade.

Luizão disputou 20 partidas pelo São Paulo em sua primeira temporada como profissional e marcou um gol, no empate em 1 a 1 com o Cuiabá, fora de casa, pelo segundo turno do Campeonato Brasileiro.




O zagueiro chamou atenção de Rogério Ceni durante a disputa da Copa São Paulo de Futebol Júnior e ganhou suas primeiras oportunidades no time profissional na primeira fase da Copa Sul-Americana, em que o Tricolor competiu com um time alternativo, se dividindo entre diferentes campeonatos.

Luizão deverá ser a sétima saída confirmada do elenco do São Paulo. Miranda, Reinaldo, Nahuel Bustos, Marcos Guilherme, Eder e Andrés Colorado já se despediram do clube. Igor Gomes, que tem contrato até março de 2023, também não deve permanecer no Morumbi.

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