Em setembro do ano passado, o clube havia sido condenado em primeira instância, e tentou apelar por meio do recurso rejeitado nesta quarta. A dívida é por um empréstimo na compra do atacante Raniel junto ao Cruzeiro. O valor emprestado serviu para que o Tricolor comprasse o atacante Raniel, junto ao Cruzeiro. Os recursos para o pagamento ao clube mineiro saíram da conta de Cury. No dia 8 de julho, Cury depositou R$ 13,7 milhões na conta do São Paulo.
O acordo inicial previa que o time do Morumbi pagaria a quantia em 12 parcelas, a partir de janeiro de 2020. No início de 2020, porém, houve um novo acerto entre Cury e o São Paulo. Ficou decidido ali que o empresário daria mais um ano de prazo para o clube começar a pagá-lo. Assim, a dívida foi empurrada para janeiro de 2021. Com juros e correções, os R$ 13,7 milhões saltaram para quase R$ 20 milhões em menos de dois anos. Além do pagamento deste valor, que deve ser quitado pelo São Paulo em 15 dias, a Justiça determinou, no dia 1° de junho, que o clube arque com o pagamento de honorários advocatícios correspondentes a 5% do valor da causa.
O problema com Raniel não é o único do São Paulo com Cury. O clube já havia sido condenado a pagar uma dívida com o agente referente a comissões envolvendo negociações de Lucas Pratto e Paulo Henrique Ganso. Incluindo correção e honorários, o valor do débito supera R$ 12 milhões. No total, portanto, o São Paulo deve mais de R$ 30 milhões ao empresário, que é representado na Justiça pelas advogadas Adriana Cury e Fernanda Saade. Procurado, o clube disse que não comentaria o processo.
VEJA TAMBÉM
- ADEUS DO MEIA? Santiago Longo fora dos gramados: explicações da comissão técnica do São Paulo
- ADEUS DO MEIA? Santiago Longo fora dos gramados: explicações da comissão técnica do São Paulo
- REFORÇO DE PESO! São Paulo busca assinatura de craque argentino para 2025