Roberto de Assis Monteiro diz ser amigo do presidente do São Paulo, Juvenal Juvêncio. "Ficou um relacionamento muito bom, do tempo em que o Ricardo Oliveira, que represento, jogou no Morumbi." Ele diz que há alguns dias ficou de marcar um café com o presidente do São Paulo, mas não para tratar de Ronaldinho Gaúcho. Assis diz mais: "No Brasil, para ser sincero, não conversei com nenhum clube." Abaixo, o irmão e procurador de Ronaldinho fala da situação do craque, do que pode acontecer com ele na próxima temporada e da possibilidade - remota, segundo ele - de atuar por aqui:

PVC - Juvenal diz que não conversou com você. Conversou?
ASSIS - Não. Nós ficamos de tomar um café. Mas não para falar sobre Ronaldinho. É que ficou um relacionamento muito bom do tempo em que o Ricardo Oliveira jogou no São Paulo. Mas não falamos de Ronaldinho e não pretendemos falar.

PVC - Há alguma chance de ele sair do Milan?
ASSIS - Muito difícil. O Milan confia nele, pretende continuar com seu futebol, o time vai se classificar para a Champions League. Tudo torna muito difícil que ele saia.

PVC - Mas fala-se que outros clubes brasileiros sondaram o Ronaldinho. Procede?
ASSIS - Para ser sincero, eu só ouvi falar nisso pela imprensa. Eu não conversei com ninguém a esse respeito. Com clube nenhum.

PVC - Não há chance de ele jogar no Brasil, então?
ASSIS - É muito difícil.

PVC - E sair do Milan para um clube da Inglaterra, como o Manchester City?
ASSIS - Aí já é um negócio um pouco diferente. O modelo de negociação na Europa é outro. Para o Brasil, com jogadores desse porte, é sempre uma ideia de trazer por empréstimo, de fazer uma composição... Tudo o que torna difícil para um jogador desse porte. Na Inglaterra, o modelo de negócio já é outro. Não vou dizer que sim, mas também não posso dizer que não, caso haja procura.
Por enquanto, o que dá para dizer é que a ideia é permanecer no Milan.