A cúpula tricolor ainda é cautelosa quanto à definição do novo comandante. O presidente Julio Casares e seus pares no futebol — o diretor Carlos Belmonte Sobrinho e o coordenador Muricy Ramalho — se reunirão entre hoje (8) e amanhã (9) com o intuito de apontar o escolhido para o cargo. Além de Crespo, há uma série de nomes entrevistados pelo clube e que podem surgir como alternativa no trabalho. Há a predileção por um estrangeiro neste momento. Os únicos descartados são Marcelo Gallardo e André Villas-Boas. Ambos pediram valores muito altos para chegar ao CT da Barra Funda.
No podcast Posse de Bola, na manhã de hoje, o jornalista Arnaldo Ribeiro informou que São Paulo e Crespo negociam número de auxiliares, taxa de câmbio para o salário e cláusula de rescisão. Estas são as únicas pendências para a negociação.
Foram procurados mais de dez nomes estrangeiros para o cargo — Marcelo Gallardo, André Villas-Boas, Marco Silva, Guillermo Barros Schelotto, Vítor Pereira, Miguel Ángel Ramírez, Leonardo Jardim, Bruno Lage e Sebastián Beccacece também estão na lista. O predileto nos bastidores do São Paulo é o espanhol Miguel Ángel Ramírez. O problema é que o comandante tem um acordo verbal com nova gestão do Internacional e não pretende quebrá-lo para acertar a mudança para outro clube. O europeu está apalavrado com o presidente Alessandro Barcellos e aguarda o término da temporada para se mudar para Porto Alegre.
Outro entrevistado pela cúpula, como o português Marco Silva, que está livre no mercado desde a saída do Everton-ING, também surge como uma possibilidade que agrada nos bastidores. O que pode complicar a sua contratação é a questão cambial. Hoje, o euro está valorizado em relação à moeda brasileira — 1 euro vale R$ 6,50 na cotação atual.
Diante disso, Hernán Crespo surge como uma das alternativas mais atraentes para o São Paulo neste momento, sobretudo pelo trabalho feito no Defensa y Justicia, no qual sagrou-se campeão da Copa Sul-Americana, e pelos valores envolvidos no negócio — ele teria salário inferior ao de Fernando Diniz, que recebia sozinho cerca de R$ 300 mil mensais.
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