Há uma estimativa de redução do endividamento geral do clube em R$ 91,4 milhões e também a possibilidade de um caixa líquido de R$ 160 milhões. O documento aponta ainda as modificações do orçamento aprovado anteriormente para 2020. Por causa da pandemia do novo coronavírus, os números foram revisados pelo Conselho de Administração.
O grupo explica que os dados foram comprometidos por causa da paralisação de todas as atividades do São Paulo e alega que isso acarretou a redução de R$ 228 milhões na geração de caixa prevista para o exercício.
Diante da necessidade de fazer caixa, o clube obteve R$ 48 milhões em novos empréstimos junto a instituições financeiras na segunda quinzena de dezembro, cujos recursos serão utilizados para fazer frente ao pagamento do 13º salário e férias, além de permanecerem no caixa R$ 22 milhões, que serão reservados para as obrigações vincendas em janeiro de 2021, referentes a folha de pagamento de dezembro, acordos trabalhistas e amortizações de empréstimos contraídos.
No fim do ano passado, a previsão para receita total era de R$ 541,3 milhões. A tendência é que a receita seja de R$ 341,3 milhões em dezembro de 2020. Com isso, foi alterada também a previsão para resultado líquido. A expectativa era de R$ 68,5 milhões de superávit. Entretanto, a tendência é que 2020 seja encerrado com um déficit de R$ 138,9 milhões.
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