André Lima chegou ao São Paulo badalado, e logo na estreia, contra o Vasco, no Morumbi, pelo Brasileirão 2008, fez dois gols e ajudou a construir a goleada de 4 a 0 do Tricolor. Com Borges lesionado, e Washington poupado por já ter dois amarelos e não correr o risco de ficar de fora da partida de ida das semifinais, o camisa 19 formará a dupla de ataque ao lado de Dagoberto diante do São Caetano, em Presidente Prudente. Religioso, o atacante acredita que tem algo guardado para os últimos dois meses de contrato que tem com o Sampa.

Você estreou pelo São Paulo marcando dois gols, empolgou a torcida e depois, aos poucos, caiu de produção. Por que isso?

Não tem uma explicação. Tem uma hora que a fase ruim bate na sua porta e não tem como ela não entrar. Aí tudo começa a dar errado e você desamima...

E quando você desanimou?

Não é nem desanimar, mas as coisas não estava acontecendo do jeito que eu queria. Eu estava me esforçando, treinando bem, mas no campo as coisas não estava saindo como eu gostaria.

Em sua terceira chance como titular no ano, está encarando o jogo de uma maneira diferente?

Não é o jogo da minha vida, mas vai decidir tudo o que posso conquistar ou perder no São Paulo. É assim que vejo e encaro o jogo contra o São Caetano.

Você se imagina fazendo qual gol pelo Tricolor? Um decisivo?

Não que eu tenha sonhado, mas tenho certeza que Deus está preparando algo bom para mim e creio que seja na reta final. Se é no Paulista ou na Libertadores, eu não posso dizer. Mas vai ser em alguma etapa final.

O que mais incomoda um atacante na fase ruim, como esta?

Não fazer gols e não jogar. Se você ainda está em campo é uma coisa, mas ficar de fora é chato.