Campinas, SP, 02 (AFI) – Pode parecer loucura ou até mesmo piada, mas o que uma foca tem haver com futebol? Quem respondeu nada, está errado. Pelo menos quando se trata de Kerlon Moura de Souza, mais conhecido como Kerlon Foquinha (foto). O jogador despontou para o futebol como uma das grandes promessas do Cruzeiro, mas que atualmente defende as cores do modesto Chievo, da cidade de Verona, na Itália.
Nascido em Ipatinga, no dia 27 de janeiro de 1988, o jogado de 21 anos tenda driblar mais uma dificuldade na curta carreira de profissional, pois busca retomar o espaço perdido após seguidas contusões no joelho. Com apenas dezoito anos, foi o destaque das bases da Raposa, quando ganhou o apelido de foquinha.

A alcunha se deu por ter inventado o "drible da foca", que consiste em driblar os adversários carregando a bola com a cabeça. Entrou na equipe mirim do Cruzeiro em meados de 2001, fazendo sua estréia no time profissional, em maio de 2005, na partida contra o Baraúnas-RN, pela Copa do Brasil, no Mineirão.

O drible da foca ficou conhecido no mundo todo e outros jogadores internacionais usaram também esta técnica, mesmo antes de Kerlon. Toda vez que é executada gera grande polêmica na mídia não só nacional como internacional, sendo um dos jogadores brasileiros mais reconhecidos internacionalmente pela sua jogada.

Como profissional o jogador conquistou apenas o Campeonato Mineiro. Pela Seleção Brasileiro, Foquinha coleciona muitos títulos na base. Em 2003 e 2004 esteve no time que levou o Mundialito do Mediterrâneo. Em 2005, comandou o Brasil no Sul-Americano Sub-17, quando foi o artilheiro da competição disputada na Venezuela, com oito gols em sete partidas. De quebra levou o prêmio de melhor jogador do Campeonato Sul-Americano.