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Tricolor x Verdão: mais intolerência

Autoridade e organizadas divergem sobre brigas e cotas de ingressos

Após dois clássicos problemáticos no que diz respeito a segurança, autoridades e organizadas divergem sobre as responsabilidades. E o clima volta a ficar tenso, agora para São Paulo x Palmeiras, às 16h10 de sábado, no Morumbi.

A Federação Paulista de Futebol (FPF) não apresentou novas medidas e nenhum dirigente quis se pronunciar. A Polícia Militar comandou pela manhã um reunião com outro órgãos públicos, mas limitou-se a manter o procedimento padrão para jogos de risco.

Apenas o promotor público Paulo Castilho se posicionou, usando um argumento novo. Ele entende que os conflitos têm sido provocados, em conjunto, pelas torcidas.

- As últimas brigas foram orquestradas pelas organizadas. Elas estão fazendo de tudo para a volta da cota de 10% ingressos. Fora dos estádios não há problemas, agora estão partindo para cima da PM nas arquibancadas - analisou.

O promotor é responsável por uma lei, no Congresso Nacional, que tipifica e determina punições rigorsas para crimes ligados ao futebol. Recentemente, ele também sugeriu aos clubes que a carga de ingressos destinadas aos torcedores visitantes fosse reduzida para 5%.

Para o Choque-Rei foram colocados à venda 59.489 bilhetes. Por conta apenas da expectativa de público, de 40 mil pessoas, inferior à capacidade do estádio, a diretoria do Tricolor resolveu disponibilizar 10% aos fanáticos pelo Verdão.

No entanto, o presidente da Mancha Alviverde, André Guerra, considera que isso não será o bastante para evitar a "guerra" nos estádios.

- O problema está na organização do evento, que trata os torcedores como animais. Aí tem reação. Além do preço alto e das condições terríveis de higiene, entrou outras, a polícia está cada vez mais intolerante - afirmou Guerra, fazendo mea-culpa.

- Nós dispensamos os ingressos vindos da diretoria porque só dá a gente nas filas. Por conta dessa história de cota mínima, o pessoal está com medo - completou o presidente da Mancha, confirmando que as organizadas têm privilégios com relação aos bilhetes para os jogos.

Pela Independente, um dos principais líderes falou na condição de anonimato. Ele também reclama da truculência da PM:

- Essa história de cota não muda nada. A questão é o tratamento da polícia em relação às torcidas. Do jeito que está, as brigas vão continuar - frisou.

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