Antes mesmo de apresentar seu balanço de 2019 com um déficit de R$ 156 milhões, o São Paulo foi denunciado à APFUT (Autoridade Pública de Governança do Futebol), órgão do Governo que tem como função fiscalizar, regular e disciplinar as condições para manutenção das entidades esportivas no Profut (Programa de Modernização da Gestão e Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro).



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A denúncia foi feita por Dênis Ormrod, conselheiro da equipe tricolor, o mesmo que foi à Justiça para tentar o afastamento do presidente do clube, Carlos Augusto de Barros e Silva (Leco), e do presidente do Conselho Deliberativo, Marcelo Pupo. Dênis concedeu entrevista para o SPFC.NET no ar! Programa que vai ao vivo toda quarta-feira com apresentação de Layla Reis e Cuca Labareda no youtube.

Questionado do porque das denúncias feitas ao clube, o conselheiro fez questão de ressaltar que só pensa no bem da instituição São Paulo Futebol Clube, o que os dirigentes que estão hoje, não estão fazendo.

"Comecei a tomar essas posições porque, o conselho do São Paulo não tomou as atitudes que deveriam tomar. Então eu decidi tomar essas medidas para que podermos parar essa gestão temerária, essa gestão que vem causando vários danos para a instituição São Paulo Futebol Clube."

Sobre o requerimento que foi ignorado pelo Marcelo Pupo e depois foi na justiça pedindo primeiro o impeachment do Leco, e no segundo, pedindo o afastamento baseado nas leis do PROFUT do Leco que foi agora mais recente. Denis contou o porque da denúncia, baseado nos orçamentos que o atual mandatário estourou gastando com jogadores desnecessários.

"O Antony tem os seus direitos e o seu percentual no seu contrato, eu sei que tem um ex-atleta do São Paulo que levou o Antony lá, que desde o começo está ajudando o Antony na sua carreira. Agora eu preciso entender, porque apareceu um percentual de um empresário, bem amigo do presidente, nesse contrato. Então uma das coisas que eu pedi lá atrás é o contrato do Antony, então porque eu denuncio o Leco no PROFUT? Porque ele teve a oportunidade de estourar no máximo 5% do orçamento do clube. Ele estourou em 15700%. Eu não acho que isso é normal. É incompetência? Lógico que não é incompetência, não existe, acredito eu, alguém no mundo para estourar um orçamento em 15700%. Agora, se eu chego no conselho do São Paulo, eu vou dar um exemplo. O conselheiro Jaime Franco, ele vem espalhando a dois, três anos: "estamos gastando demais, estamos contratando mal". Aparece alguns jogadores no São Paulo, eu não vou citar nomes, que mal jogam 6, 7 partidas, ou melhor, tem alguns que jogou nem 20 minutos, Isso é uma bola de neve, você erra um, você erra dois... tem uma lista de mais de 20 jogadores que mal conseguiram jogar meio campeonato, ou dois ou três meses e o porque disso? Nós não entendemos, são desvios que não é normal um presidente fazer, não é uma conduta de um presidente do São Paulo Futebol Clube."



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