O dia foi agitado para os são-paulinos fora de campo. Hoje (9), o diretor adjunto Fernando Chapecó, Raí, o executivo de futebol do Tricolor, e Diego Lugano, superintendente de relações institucionais do clube, foram julgados no TJD (Tribunal de Justiça Desportiva) por ofensas ao árbitro Douglas Marques das Flores no dia do clássico contra o Corinthians, pelo Campeonato Paulista. Os dois ex-jogadores são suspensos por 15 dias, e Chapecó advertido. O São Paulo também foi julgado por causa de gritos homofóbicos da torcida na mesma partida, sendo o clube multado em R$ 30 mil.
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Na ocasião, os tricolores ficaram irritados por um suposto pênalti não marcado em Igor Gomes. O dirigente uruguaio ofendeu o árbitro e precisou ser contido pela PM. Por isso, o ex-zagueiro foi denunciado em dois artigos do CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva): o 243-F (ofender alguém em sua honra, por fato relacionado diretamente ao desporto), que prevê suspensão de até 90 dias e multa de R$ 100 a R$ 100 mil, e o 258 (assumir qualquer conduta contrária à disciplina ou à ética desportiva não tipificada pelas demais regras deste Código),que também prevê 90 dias de suspensão.
Em entrevista, Raí afirmou que o São Paulo havia sido roubado. Por isso, ele e Chapecó foram denunciados no artigo 258. Os ex-jogadores e o diretor adjunto não compareceram ao julgamento
A partida precisou ser interrompida porque a torcida gritou "bicha" quando o goleiro Cássio foi cobrar o tiro de meta. O clube alega que divulgou mensagens contra a homofobia.
Por atraso para retornar ao campo após o intervalo, São Paulo e Corinthians foram multados em R$ 2 mil cada.
Raí, Lugano, São Paulo, Corinthians
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