Revelado pelo Guarani, Boschilia foi negociado ainda nas categorias de base com o São Paulo, em transferência que por anos foi tratada como imbróglio pelo clube bugrino. De olho em uma porcentagem de 30% dos direitos do atleta, o time de Campinas ameaçou até barrar a ida dele ao Monaco, em 2015, mas não conseguiu o feito.
Canhoto e dono de boa qualidade técnica, Boschilia passou dois anos no profissional do São Paulo, mas teve pouco espaço para atuar. Foram mais de 40 jogos na equipe, é certo, mas apenas dez deles como titular, normalmente quando Muricy Ramalho queria rodar o elenco para descansar medalhões como Kaká, Alexandre Pato e Luis Fabiano.
Em busca de mais jogos e espaço para crescimento, Boschilia não titubeou ao receber a proposta do Monaco. Novo rico francês àquela época, o time do Principado parecia ideal para que o jovem enfim conseguisse demonstrar todo o seu potencial. Lá fez amizade com um também jovem Mbappé, dois anos mais novo, a quem se refere como amigo até hoje.
Suplente enquanto Mbappé crescia como destaque da equipe, ele parecia ganhar espaço em 2017, quando começou uma sequência complicada de lesões. Depois de sofrer uma ruptura de ligamento cruzado, teve dificuldades para se manter saudável até o começo do ano seguinte. Ao todo foram 46 jogos perdidos no período.
Emprestado ao Nantes, teve talvez seu melhor momento na Europa, participando de cinco gols e dando quatro assisências no último ano. De volta ao Monaco, no entanto, voltou a ser reserva e passou a procurar um lugar para seguir evoluindo. O Inter, ao menos na ideia inicial, acredita que pode ser no Beira-Rio.
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