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Relembre as outras vezes que o São Paulo conciliou Brasileirão e Sul-Americana

Em 2007, Muricy Ramalho preferiu abrir mão da competição internacional mesmo depois de vitória épica contra o Boca. Em 2012, Tricolor foi bem nas duas frentes. E agora?

São Paulo está na Argentina para enfrentar o Colón - FOTO: Érico Leonan/São Paulo FC

O discurso no São Paulo está bem alinhado: o clube não vai abandonar a Copa Sul-Americana e quer voltar da Argentina, onde enfrenta o Colón às 21h45 desta quinta-feira, com uma vaga nas oitavas de final na bagagem. Mas continuar na competição internacional significará dividir as atenções com o Brasileirão, torneio que o Tricolor lidera. É possível ir bem nas duas frentes?

O cenário não é inédito na história do clube. Em 2007, por exemplo, Muricy Ramalho descansou alguns titulares no jogo de ida contra o Millonarios (COL), pelas quartas de final, para não colocar o título brasileiro em risco - a equipe era líder, mas havia acabado de perder para Corinthians e Flamengo. Resultado: perdeu por 1 a 0 no Morumbi. A derrota por 2 a 0 na volta colocou fim a uma campanha que chegou a empolgar a torcida, já que nas oitavas de final o Tricolor eliminou o Boca em um grande jogo no Morumbi.

Em 2012, por outro lado, Ney Franco acostumou-se a escalar a mesma equipe nas duas competições e o São Paulo fez um segundo semestre brilhante: foi campeão do torneio continental e fez a melhor campanha do returno do Brasileiro, terminando em quarto lugar no geral. Uma rara ocasião em que ele poupou jogadores foi na última rodada do Brasileirão, em vitória por 3 a 1 sobre o Corinthians, às vésperas do jogo de ida da final contra o Tigre (ARG).

Após encarar o Rosario Central com força máxima, na primeira fase, o São Paulo perdeu o jogo de ida para o Colón por 1 a 0 com três alterações em sua equipe-base: Jean no lugar de Sidão, Bruno Alves no lugar de Arboleda e Bruno Peres como volante, na vaga que vinha sendo de Liziero (Jucilei estava machucado). Para a partida de volta, é possível que sejam duas trocas: Jean no gol mais uma vez e Tréllez na vaga de Diego Souza, que foi poupado e nem viajou. Diego Aguirre não quer desfigurar o time.

Relembre abaixo como o São Paulo lidou com Brasileiro e Sul-Americana em anos anteriores:

2003 - Semifinalista da Sul-Americana e terceiro no Brasileiro




O chileno Roberto Rojas, técnico do São Paulo naquela temporada, deu prioridade ao Brasileirão durante quase todo o segundo semestre. O time chegou a ameaçar a liderança do Cruzeiro, mas acabou com um festejado terceiro lugar que o levava de volta à Libertadores após dez anos. Enquanto isso, o mistão comandado por Kleber Gladiador foi avançando na Sul-Americana com vitórias contundentes e chegou à semifinal contra o River. Como a vaga na Libertadores já estava assegurada, o foco se voltou para o torneio continental, mas a equipe foi eliminada.

2004 - eliminado na fase brasileira da Sul-Americana e terceiro no Brasileiro
O São Paulo disputou apenas duas fases da Sul-Americana daquele ano, ambas entre brasileiros: passou pelo São Caetano e foi eliminado pelo Santos. Na ocasião, era terceiro colocado do Brasileirão e ainda sonhava com o título, mas Emerson Leão não poupou jogadores. No fim, o Tricolor manteve o terceiro lugar na competição nacional.

2005 - eliminado na fase brasileira da Sul-Americana e 11º no Brasileiro
Campeão da Libertadores e com a cabeça no Mundial, o São Paulo só focou no Brasileirão para se distanciar da zona de rebaixamento, algo que conseguiu com certa tranquilidade. Paulo Autuori até usou força máxima na Sul-Americana, mas caiu logo na primeira fase para o Internacional.

2007 - eliminado nas quartas da Sul-Americana e campeão brasileiro



O objetivo do São Paulo na Sul-Americana daquele ano parece ter sido apenas eliminar o Boca Juniors (ARG) nas oitavas e vingar a derrota na final da Recopa de 2006. Muricy Ramalho usou força total e conseguiu avançar diante dos hermanos. Nas quartas, contra o Millonarios, tinha muitos desfalques e ainda poupou alguns jogadores. Acabou eliminado e ficou com o caminho livre para ser campeão brasileiro.

2008 - eliminado na fase brasileira da Sul-Americana e campeão brasileiro
Foi o ano em que o São Paulo, ainda comandado por Muricy Ramalho, menos deu importância à Sul-Americana. Escalou diversos reservas e alguns jovens da base, como Oscar, e acabou eliminado nos pênaltis pelo Atlético-PR logo na primeira fase. Passou o segundo semestre focado somente no Brasileirão e foi campeão nacional com uma campanha histórica no returno (18 jogos invicto).

2012 - campeão da Sul-Americana e quarto no Brasileiro



Ney Franco não priorizou nenhuma das competições. Queria garantir uma vaga no G4 do Brasileirão e brigar até o fim pelo título da Sul-Americana. Conseguiu as duas coisas.

2013 - Semifinalista da Sul-Americana e nono no Brasileiro



Muricy Ramalho voltou ao São Paulo com o objetivo de evitar o rebaixamento e, enquanto ia se distanciando da rabeira do Brasileirão, foi avançando na Sul-Americana. Ao contrário de suas passagens anteriores, usou força quase total no torneio continental, exceto por um ou outro poupado em partidas específicas, mas acabou caindo para a Ponte Preta na semifinal. Na reta final, chegou a escalar reservas no Brasileiro para focar na Sul-Americana.

2014 - Semifinalista da Sul-Americana e vice-campeão brasileiro



?Muricy começou poupando titulares no jogo de ida contra o Criciúma, na fase anterior às oitavas de final da Sul-Americana, mas usou força máxima a partir do jogo de volta e chegou novamente à semifinal - caiu nos pênaltis para o Atlético Nacional (COL). No Brasileirão, o time de Kaká, Pato, Luis Fabiano e Alan Kardec teve ótimos momentos e ficou em segundo.

2017 - eliminado na primeira fase da Sul-Americana e 13º no Brasileiro



O São Paulo foi surpreendido pelo Defensa y Justicia (ARG) e acabou eliminado logo na primeira fase da Sul-Americana, ainda com Rogério Ceni no cargo de treinador. O time não precisou dividir as atenções com outro torneio no segundo semestre, mas sofreu muito no Brasileiro, correu risco de cair e terminou em 13º, com Dorival.



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