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Criticado no São Paulo e decisivo no Real, Gol coroa Casemiro

Foto: Kirsty Wigglesworth/AP

Quando Casemiro acertou uma pancada da intermediária e viu a bola entrando no cantinho esquerdo do gol do italiano Buffon, muitos torcedores do São Paulo suspiraram. O gol na final da Liga dos Campeões contra a Juventus, vencida por seu Real Madrid por 4 a 1, era a coração definitiva de um jogador que deixou o Morumbi criticado pela torcida do time que o revelou.

Em 2013, o Real Madrid comprou o meio-campista por cerca de R$ 15 milhões. Na época, parecia um negócio justo. Casemiro era talentoso, mas sofreu para se firmar no São Paulo. Chegou ao Castilla, o time do Real, foi treinado por Zinedine Zidane, então começando sua carreira como treinador, mas também não fez o sucesso que todos esperavam.

Ele precisou ser comprado pelo Porto, brilhar por uma temporada no futebol português, e ser recomprado pelo Real para se encontrar. Foram três anos na Europa. Mas quando voltou ao Santiago Bernabeu e reencontrou Zinedine Zidane, as coisas simplesmente clicaram.



Casemiro se tornou a base de sustentação do meio-campo do Real Madrid. Ele pode brilhar menos do que Luka Modric ou Toni Kroos, mas faz o serviço sujo para a duplas armar as jogadas. No Campeonato Espanhol, foi o segundo jogador que mais desarmou na competição, com média de 4 bolas roubadas por jogo – entre os titulares do Real, o segundo melhor nesse quesito é Toni Kroos, com apenas 2,6.

Na Liga dos Campeões, ele ainda é mais importante. Ele também é o segundo melhor nos desarmes, mas com média de 5,1 – o líder é Wermbloom, do CSKA, que jogou apenas a primeira fase. Além disso, ainda contribuiu no ataque. Contra Napoli, nas oitavas de final, ele marcou um. Contra o Bayern, nas quartas, foi autor de uma assistência. Contra o Atlético, mais um passe para gol.
Com tudo isso, ele conquistou a admiração dos treinadores. Não apenas do seu, o francês Zidane ("Ele é o jogador que nos dá equilíbrio, sobretudo defensivo"), mas de rivais. Antes do duelo semifinal com o Atlético de Madri, por exemplo, Diego Simeone disse que brasileiro "deixa o Real muito mais perigoso no contra-ataque".

Mais do que isso, o técnico da Juventus, derrotada neste sábado, lamentou a presença do volante. "Fala-se muito de Isco e Bale, mas para mim seria muito mais importante se Casemiro não jogasse", disse Maximiliano Allegri. "Ele que tem dado equilíbrio ao time. Para mim, é fundamental", completou.

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