O jogador brasileiro com o maior número de títulos da atualidade em atividade vestiu a camisa e prometeu títulos. Oscilou, perseverou e cumpriu a promessa, responsabilidade dele- que não joga sozinho! - ou não o campeonato paulista foi conquistado. Uma pena que a história de troféu conquistado tem dois anos turbulências, polêmicas, farpas trocadas públicas e até - talvez, quem sabe? - outro campeonato perdido como o brasileirão do ano passado.
Todo torcedor São Paulino em algum momento tentou poupar as ofensas ao Daniel Alves, mas em algum episódio novo da sua trajetória no clube desistiu e acabou por pedir sua saída nas redes sociais. Não havia como: tantãn na cabeça, exigência de treinador, exigência de posicionamento, troca de farpas contra a própria torcida nos stories do instagram, declarações contra a gestão do clube até que as declarações na conquista do ouro olímpico na véspera das quartas de final da Libertadores coroaram como um "basta" na relação: acabou o amor, vamos para o litigioso.
Enquanto isso, assistimos Pato rescindir amigavelmente e abrir mão da dívida e de parte que tinha direito de receber contratualmente para deixar o São Paulo numa boa enquanto era afastado do elenco por Diniz em uma situação realmente constrangedora. Assistimos Hernanes deixar o São Paulo e rescindir amigavelmente também abrindo mão de altos valores e se despedir da torcida com lágrimas nos olhos para buscar novos desafios.
E quantos outros podemos citar que demonstraram honra e respeito com o clube, com a instituição, com a trajetória e, principalmente com a torcida que abraça o jogador e o acolhe quando chega.
Se a conversa com a diretoria, hipoteticamente, estivesse realmente indo muito ruim: o que o torcedor tem a ver? Tendo a crise gerada pela pandemia como principal pivô e um contrato estratosférico mal realizado pela antiga gestão que não previa a paralisação do futebol e a pandemia como base, ainda [e responsabilidade do jogador honrar o que disse "ter coração de torcedor". Se assimnão o fizesse, ninguém o cobraria de abrir mão de valores que tem direitoem contrato como outros fizeram, mas o mínimo seria respeitar e não lavar a roupa suja publicamente em holofoes mundial.
Após as olímpiadas o São Paulo passou de "trimundial reconhecido" para " caloteiro internacional" em apenas um dia. E a impressão que passa é que o próprio São Paulo criou um monstro ao nao ter pulso forte nas tratativas durante estes dois anos tentando manter o ambiente tolerável.
Souberam como agir no final, se você não se reapresenta, não joga mais por nosso clube.
E a grande ironia do destino coloca Daniel Alves contra as suas próprias palavras, o jogador disse em entrevista que jamais jogaria por outro clube no Brasil se não fosse o São Paulo quando houveram rumores ano passado que o Flamengo estaria interessado em contratá-lo. E agora com a janela de transferência fechada e tendo atuado em apenas 6 jogos no campeonato brasileiro, o único destino certo seria para um time no Brasil para poder atuar ainda nesta temporada. O tricolor avisou que não rescindiria até o final do brasileirão e deixou a situação: Daniel versus Daniel;
Para voltar à Europa como Dani sonha somente se o São Paulo liberasse o jogador e rescindisse o contrato, o que parece não acontecer. Em um jogo de xadrez, o São Paulo deu cheque-mate: tenho a dívida, assumo, quero pagá-la como posso mas você deve respeitar minhas regras como todos. Ao mimado jogador, respeitar regras soou como o fim do mundo e essa novela não parece acabar por aqui.
Este é o post que iremos viralizar nas redes, de torcedor para "torcedor", o que você diria a Daniel ALvespela sua passagem turbulenta no tricolor e pela forma cmo saiu?
Layla Reis
SPFC, DNAIEL ALVES, TORCEDOR, RECADO, TURBULENTA, POLÊMICA, SAÍDA, BRASILEIRÃO, FLAMENGO
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