Daniel Alves rescindiu contrato com o São Paulo — Foto: Rubens Chiri / saopaulofc.net
O São Paulo e o lateral Daniel Alves finalizaram o acordo nesta quinta-feira para a rescisão do contrato do jogador, que terminaria apenas em dezembro de 2022. O atleta agora pode se transferir para outro clube, inclusive do Brasil – ele tem apenas seis jogos no Brasileiro, justamente o limite para trocar de equipe.
Uma dívida milionária, estimada em R$ 18 milhões, foi a razão do fim da passagem do atleta pelo Morumbi 15 meses antes do previsto. A estimativa do clube é de uma economia de R$ 27 milhões com o que ainda restava do vínculo, como bônus, metas e salário até o fim de 2022.
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Nesta quinta-feira houve a troca de documentos para a assinatura da rescisão. Com as principais questões apalavradas desde quarta, coube ao São Paulo e ao estafe de Daniel Alves encerrarem as pendências burocráticas com a oficialização do acordo.
– O São Paulo Futebol Clube comunica que na data de hoje foi firmado um acordo para a rescisão do jogador Daniel Alves, que tinha vínculo com o clube até dezembro de 2022 – anunciou o clube em suas redes sociais.
Na última sexta-feira, após período com a seleção brasileira, Daniel Alves informou à diretoria do São Paulo que não se reapresentaria até que a dívida fosse equacionada. Os dirigentes, então, declararam que ele não estava afastado do elenco de Hernán Crespo.
O lateral chegou ao São Paulo após a Copa América de 2019, quando terminou o contrato que tinha com o PSG, da França. Em sua apresentação, cerca de 45 mil torcedores foram ao Morumbi.
Para jogar no São Paulo, clube do qual se declarou torcedor, Daniel Alves acertou um salário equivalente a R$ 1,5 milhão mensal – o pagamento era dividido entre parcelas mensais, de cerca de R$ 500 mil, e outras relativas a direitos de imagem e econômicos que deveriam ser pagas em semestralmente.
O plano do São Paulo era de que parceiros privados bancassem parte considerável desses vencimentos, o que jamais se concretizou. Os atrasos começaram ainda antes da pandemia de Covid-19.
Ao assumir a presidência do clube, em janeiro, a atual diretoria, comandada por Julio Casares, admitiu uma dívida de pouco mais de R$ 10 milhões – valor que alcançou os R$ 18 milhões no auge da crise, há uma semana.
Em agosto, após vencer a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Tóquio, Daniel Alves fez duras críticas ao clube, a quem acusou de “falhar”. A reclamação foi motivada, segundo pessoas que trabalham com o jogador, pelo fato de o São Paulo não ter honrado o compromisso de iniciar o pagamento da dívida em junho.
No período em que defendeu o São Paulo, Daniel Alves conquistou uma taça, a do Paulistão deste ano.
Daniel Alves, assina, rescisão, contrato, São Paulo
O São Paulo e o lateral Daniel Alves finalizaram o acordo nesta quinta-feira para a rescisão do contrato do jogador, que terminaria apenas em dezembro de 2022. O atleta agora pode se transferir para outro clube, inclusive do Brasil – ele tem apenas seis jogos no Brasileiro, justamente o limite para trocar de equipe.
Uma dívida milionária, estimada em R$ 18 milhões, foi a razão do fim da passagem do atleta pelo Morumbi 15 meses antes do previsto. A estimativa do clube é de uma economia de R$ 27 milhões com o que ainda restava do vínculo, como bônus, metas e salário até o fim de 2022.
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Nesta quinta-feira houve a troca de documentos para a assinatura da rescisão. Com as principais questões apalavradas desde quarta, coube ao São Paulo e ao estafe de Daniel Alves encerrarem as pendências burocráticas com a oficialização do acordo.
– O São Paulo Futebol Clube comunica que na data de hoje foi firmado um acordo para a rescisão do jogador Daniel Alves, que tinha vínculo com o clube até dezembro de 2022 – anunciou o clube em suas redes sociais.
Na última sexta-feira, após período com a seleção brasileira, Daniel Alves informou à diretoria do São Paulo que não se reapresentaria até que a dívida fosse equacionada. Os dirigentes, então, declararam que ele não estava afastado do elenco de Hernán Crespo.
O lateral chegou ao São Paulo após a Copa América de 2019, quando terminou o contrato que tinha com o PSG, da França. Em sua apresentação, cerca de 45 mil torcedores foram ao Morumbi.
Para jogar no São Paulo, clube do qual se declarou torcedor, Daniel Alves acertou um salário equivalente a R$ 1,5 milhão mensal – o pagamento era dividido entre parcelas mensais, de cerca de R$ 500 mil, e outras relativas a direitos de imagem e econômicos que deveriam ser pagas em semestralmente.
O plano do São Paulo era de que parceiros privados bancassem parte considerável desses vencimentos, o que jamais se concretizou. Os atrasos começaram ainda antes da pandemia de Covid-19.
Ao assumir a presidência do clube, em janeiro, a atual diretoria, comandada por Julio Casares, admitiu uma dívida de pouco mais de R$ 10 milhões – valor que alcançou os R$ 18 milhões no auge da crise, há uma semana.
Em agosto, após vencer a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Tóquio, Daniel Alves fez duras críticas ao clube, a quem acusou de “falhar”. A reclamação foi motivada, segundo pessoas que trabalham com o jogador, pelo fato de o São Paulo não ter honrado o compromisso de iniciar o pagamento da dívida em junho.
No período em que defendeu o São Paulo, Daniel Alves conquistou uma taça, a do Paulistão deste ano.
Daniel Alves, assina, rescisão, contrato, São Paulo
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