A eliminação do São Paulo na Libertadores, na última terça-feira, após a derrota por 3 a 0 para o Palmeiras, pode deixar algumas marcas para o restante da temporada. A diretoria e a comissão técnica, no entanto, trabalham para que a chave seja virada rapidamente para as disputas do Campeonato Brasileiro e da Copa do Brasil.
Um dia após a queda no torneio continental, membros da diretoria do Tricolor - ainda com a ausência do presidente Julio Casares, internado com Covid-19 - se reuniram para traçar algumas mudanças de rota para a sequência do ano.
A ideia inicial é que não haja nenhuma mudança muito drástica, visto que a avaliação é de um trabalho positivo após seis meses do trabalho de Hernán Crespo. No período, o São Paulo conquistou o Paulistão, chegou nas quartas de final da Libertadores e ainda está nas quartas da Copa do Brasil.
A meta estipulada no orçamento do início da temporada, inclusive, foi batida. O objetivo inicial era chegar nas oitavas de final das duas competições mata-mata, e a equipe superou.
Hernán Crespo
O técnico são-paulino mantém o prestígio mesmo com a eliminação na Libertadores. A avaliação do trabalho é positiva pela mudança de postura da equipe de um ano para o outro e por ter levado o clube de volta ao mata-mata. Na edição passada, por exemplo, o Tricolor foi eliminado ainda na fase de grupos.
Com isso, Crespo e sua comissão técnica continuam respaldados para a sequência da temporada. Acredita-se que uma classificação para a semifinal da Copa do Brasil daria um novo ânimo ao elenco.
No Campeonato Brasileiro, a meta é conseguir ficar na zona de classificação para a próxima Libertadores. Neste momento, o time ocupa a 14ª colocação, com 18 pontos ganhos. Ainda mais perto da zona de rebaixamento do que da parte de cima da tabela.
Reforços
Após Pablo perder um gol contra o Palmeiras cara a cara com Weverton, voltou à tona a necessidade de o São Paulo contar com um novo centroavante. No entanto, a situação não é simples.
O clube se mantém atento ao mercado, mas esbarra em dificuldades financeiras, o fechamento da janela de transferências no próximo dia 30 e o fato de a maioria dos centroavantes da Série A já terem disputado sete jogos pelo Brasileirão.
Diversas tentativas de contratar um centroavante foram frustradas nos últimos meses. Os que ganharam mais destaque foram Jonathan Calleri e Benedetto. O São Paulo tentou um acordo de empréstimo com opção de compra, mas os valores impediram o avanço dos negócios.
Sem nomes no momento, o Tricolor não vê com otimismo a possibilidade de contar com um novo reforço até o fim da temporada. Garotos da base, como os atacantes Marquinhos (em recuperação de lesão) e Juan, passaram a ser utilizados por Crespo.
Vendas
E se não entra uma nova contratação, o São Paulo também tem dificuldades para vender. A diretoria já afirmou inúmeras vezes que há a necessidade de negociar jogadores para equilibrar as finanças. No entanto, não há propostas até o momento.
A maior esperança do clube está nos garotos revelados nas categorias de base. Nomes como os de Igor Gomes, Liziero, Luan, Gabriel Sara, Diego Costa e Rodrigo Nestor geralmente despertam o interesse do exterior.
Todos os jovens que renovam após subir da base têm uma multa rescisória de 50 milhões de euros (cerca de R$ 315 milhões).
Lesões
Um dos grandes problemas do São Paulo na temporada tem sido o excesso de lesões. Ao todo, já são 32 casos registrados em pouco mais de seis meses.
O alto número de lesionados tem preocupado o clube, que coloca nisso uma parcela de culpa pela oscilação na temporada. Internamente, algumas medidas começaram a ser tomadas para contornar esse problema. O diagnóstico é que a falta de férias e a mudança de trabalho são as causas.
No jogo contra o Palmeiras, considerado o mais importante do ano, a equipe não pôde contar com dois de seus principais jogadores: Luciano e Benítez.
O São Paulo volta a campo pelo Brasileirão no próximo domingo, às 20h30, contra o Sport, no Recife, pela 17ª rodada. Depois, na quarta-feira, recebe o Fortaleza, no Morumbi, pelo jogo de ida das quartas de final da Copa do Brasil, às 21h30.
Um dia após a queda no torneio continental, membros da diretoria do Tricolor - ainda com a ausência do presidente Julio Casares, internado com Covid-19 - se reuniram para traçar algumas mudanças de rota para a sequência do ano.
A ideia inicial é que não haja nenhuma mudança muito drástica, visto que a avaliação é de um trabalho positivo após seis meses do trabalho de Hernán Crespo. No período, o São Paulo conquistou o Paulistão, chegou nas quartas de final da Libertadores e ainda está nas quartas da Copa do Brasil.
A meta estipulada no orçamento do início da temporada, inclusive, foi batida. O objetivo inicial era chegar nas oitavas de final das duas competições mata-mata, e a equipe superou.
Hernán Crespo
O técnico são-paulino mantém o prestígio mesmo com a eliminação na Libertadores. A avaliação do trabalho é positiva pela mudança de postura da equipe de um ano para o outro e por ter levado o clube de volta ao mata-mata. Na edição passada, por exemplo, o Tricolor foi eliminado ainda na fase de grupos.
Com isso, Crespo e sua comissão técnica continuam respaldados para a sequência da temporada. Acredita-se que uma classificação para a semifinal da Copa do Brasil daria um novo ânimo ao elenco.
No Campeonato Brasileiro, a meta é conseguir ficar na zona de classificação para a próxima Libertadores. Neste momento, o time ocupa a 14ª colocação, com 18 pontos ganhos. Ainda mais perto da zona de rebaixamento do que da parte de cima da tabela.
Reforços
Após Pablo perder um gol contra o Palmeiras cara a cara com Weverton, voltou à tona a necessidade de o São Paulo contar com um novo centroavante. No entanto, a situação não é simples.
O clube se mantém atento ao mercado, mas esbarra em dificuldades financeiras, o fechamento da janela de transferências no próximo dia 30 e o fato de a maioria dos centroavantes da Série A já terem disputado sete jogos pelo Brasileirão.
Diversas tentativas de contratar um centroavante foram frustradas nos últimos meses. Os que ganharam mais destaque foram Jonathan Calleri e Benedetto. O São Paulo tentou um acordo de empréstimo com opção de compra, mas os valores impediram o avanço dos negócios.
Sem nomes no momento, o Tricolor não vê com otimismo a possibilidade de contar com um novo reforço até o fim da temporada. Garotos da base, como os atacantes Marquinhos (em recuperação de lesão) e Juan, passaram a ser utilizados por Crespo.
Vendas
E se não entra uma nova contratação, o São Paulo também tem dificuldades para vender. A diretoria já afirmou inúmeras vezes que há a necessidade de negociar jogadores para equilibrar as finanças. No entanto, não há propostas até o momento.
A maior esperança do clube está nos garotos revelados nas categorias de base. Nomes como os de Igor Gomes, Liziero, Luan, Gabriel Sara, Diego Costa e Rodrigo Nestor geralmente despertam o interesse do exterior.
Todos os jovens que renovam após subir da base têm uma multa rescisória de 50 milhões de euros (cerca de R$ 315 milhões).
Lesões
Um dos grandes problemas do São Paulo na temporada tem sido o excesso de lesões. Ao todo, já são 32 casos registrados em pouco mais de seis meses.
O alto número de lesionados tem preocupado o clube, que coloca nisso uma parcela de culpa pela oscilação na temporada. Internamente, algumas medidas começaram a ser tomadas para contornar esse problema. O diagnóstico é que a falta de férias e a mudança de trabalho são as causas.
No jogo contra o Palmeiras, considerado o mais importante do ano, a equipe não pôde contar com dois de seus principais jogadores: Luciano e Benítez.
O São Paulo volta a campo pelo Brasileirão no próximo domingo, às 20h30, contra o Sport, no Recife, pela 17ª rodada. Depois, na quarta-feira, recebe o Fortaleza, no Morumbi, pelo jogo de ida das quartas de final da Copa do Brasil, às 21h30.
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