Luan, volante do São Paulo, ficou fora da primeira rodada do Paulista e quase foi negociado no mercado da bola (Imagem: Rubens Chiri / saopaulofc.net)
O São Paulo alcançou 47,15% do previsto com vendas em 2021 após as idas do atacante Brenner para o FC Cincinnati, dos Estados Unidos, e do lateral esquerdo Weverson para o Red Bull Bragantino. A diretoria, agora, terá que negociar cerca de R$ 93 milhões no mercado da bola para alcançar os R$ 176 milhões previstos na proposta orçamentária.
O clube não faz uma lista de possíveis negociáveis, mas vê uma tendência natural de busca por atletas mais jovens e atacantes no mercado. Nesse grupo, o departamento de futebol não fala abertamente sobre os casos, mas identifica um vasto grupo com potencial de venda. Estão em pauta: o lateral direito Igor Vinícius, os zagueiros Walce e Diego Costa, os volantes Liziero, Luan e Rodrigo Nestor e os meias Gabriel Sara e Igor Gomes.
LEIA TAMBÉM: Jonathan Calleri sinaliza a Crespo desejo de retornar ao São Paulo
Os jovens revelados nas divisões de base do clube —exclui-se aqui Igor Vinícius— têm multa rescisória estipulada de 50 milhões de euros (R$ 334,82 milhões). O valor era determinado pela gestão de Carlos Augusto Barros e Silva, o Leco, antecessor de Julio Casares no Morumbi.
Não existe hoje dentro do Morumbi uma hierarquia de preferência para venda ou manutenção. Na verdade, a necessidade de se fazer caixa deixa o clube susceptível às ofertas do mercado: se volumosas, a tendência é que não se ofereça muita resistência. Foi assim com Brenner, aliás, o artilheiro do time em 2020. Além disso, o técnico Hernán Crespo chegou há pouco e ainda está em fase de estudar o elenco e construir seu time — poucos podem dizer que tenham vaga assegurada entre os titulares.
É por isso que o volante Luan ficou fora da primeira rodada do Campeonato Paulista. Depois de o clube receber sondagens sobre o implacável marcador, a diretoria preferiu deixá-lo fora da partida contra o Botafogo-SP. Havia o temor de que o atleta fosse negociado em definitivo e o time perdesse a possibilidade de substituí-lo na relação de atletas.
Lembrando também que a gestão de Julio Casares adotou uma postura rígida em termos de finanças. A intenção é que o clube siga à risca o que foi proposto pelo Conselho de Administração em dezembro passado. Portanto, a ideia é mesmo atingir o objetivo com as vendas de atletas em uma futura janela de transferências, especialmente com a perspectiva ainda de um longo período sem torcedores nas arquibancadas.
Nesse sentido, a desvalorização do real em relação a outras moedas é apontada como um fator que pode contribuir para o orçamento seja cumprido. Somente Brenner, por exemplo, rendeu R$ 81 milhões aos cofres do clube com a ida para o futebol norte-americano.
A maioria dos jogadores revelados por Cotia tem contrato longo. Diego Costa, Walce e Luan estão vinculados ao clube até dezembro de 2022. Liziero está registrado até janeiro de 2024. Igor Gomes possui compromisso até março de 2023, e Gabriel Sara está preso ao São Paulo até abril de 2023. Rodrigo Nestor é o único com vínculo prestes a vencer. O contrato do meio-campista se encerra em novembro deste ano, mas a diretoria trabalha para a renovação contratual do atleta.
Dois veteranos?
Se os mais jovens são citados são vistos como potenciais alvos, por conta da possibilidade de crescimento e evolução, há dois veteranos cujo monitoramento pelo mercado não pode ser descartado: Luciano e Pablo. Os atacantes podem se destacar com gols e assistências e, consequentemente, entrar no radar de clubes do exterior, mesmo que de um mercado alternativo.
O centroavante Pablo, reforço mais caro da história do São Paulo, até jjá despertou o interesse de outros clubes do Brasil, depois de terminar a temporada passada em baixa no Tricolor. As conversas, entretanto, não evoluíram, e o jogador e seu estafe não pretendem deixar o Morumbi no momento.
Helinho pode nem voltar
O São Paulo ainda trabalha também a venda de Helinho ao Red Bull Bragantino. O clube do interior paulista pagará R$ 1 milhão ainda pelo acordo de empréstimo em junho de 2021. A opção de compra varia conforme o percentual adquirido pelo Massa Bruta. Se o time adquirir 60% dos direitos econômicos do jovem, terá de desembolsar R$ 24 milhões. O valor é de R$ 28 milhões em caso de aquisição de 70%.
No período em que estiver emprestado ao Red Bull Bragantino, Helinho estará proibido de enfrentar o São Paulo. O Tricolor pode solicitar o retorno do atleta depois do fim do Campeonato Paulista 2021 ou antes de completar o sétimo jogo do Brasileirão. Neste caso, o Braga não terá a obrigação de quitar a segunda parcela pelo empréstimo do atleta — avaliada em R$ 1 milhão.
São Paulo, Vender, 2021, SPFC
O São Paulo alcançou 47,15% do previsto com vendas em 2021 após as idas do atacante Brenner para o FC Cincinnati, dos Estados Unidos, e do lateral esquerdo Weverson para o Red Bull Bragantino. A diretoria, agora, terá que negociar cerca de R$ 93 milhões no mercado da bola para alcançar os R$ 176 milhões previstos na proposta orçamentária.
O clube não faz uma lista de possíveis negociáveis, mas vê uma tendência natural de busca por atletas mais jovens e atacantes no mercado. Nesse grupo, o departamento de futebol não fala abertamente sobre os casos, mas identifica um vasto grupo com potencial de venda. Estão em pauta: o lateral direito Igor Vinícius, os zagueiros Walce e Diego Costa, os volantes Liziero, Luan e Rodrigo Nestor e os meias Gabriel Sara e Igor Gomes.
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Os jovens revelados nas divisões de base do clube —exclui-se aqui Igor Vinícius— têm multa rescisória estipulada de 50 milhões de euros (R$ 334,82 milhões). O valor era determinado pela gestão de Carlos Augusto Barros e Silva, o Leco, antecessor de Julio Casares no Morumbi.
Não existe hoje dentro do Morumbi uma hierarquia de preferência para venda ou manutenção. Na verdade, a necessidade de se fazer caixa deixa o clube susceptível às ofertas do mercado: se volumosas, a tendência é que não se ofereça muita resistência. Foi assim com Brenner, aliás, o artilheiro do time em 2020. Além disso, o técnico Hernán Crespo chegou há pouco e ainda está em fase de estudar o elenco e construir seu time — poucos podem dizer que tenham vaga assegurada entre os titulares.
É por isso que o volante Luan ficou fora da primeira rodada do Campeonato Paulista. Depois de o clube receber sondagens sobre o implacável marcador, a diretoria preferiu deixá-lo fora da partida contra o Botafogo-SP. Havia o temor de que o atleta fosse negociado em definitivo e o time perdesse a possibilidade de substituí-lo na relação de atletas.
Lembrando também que a gestão de Julio Casares adotou uma postura rígida em termos de finanças. A intenção é que o clube siga à risca o que foi proposto pelo Conselho de Administração em dezembro passado. Portanto, a ideia é mesmo atingir o objetivo com as vendas de atletas em uma futura janela de transferências, especialmente com a perspectiva ainda de um longo período sem torcedores nas arquibancadas.
Nesse sentido, a desvalorização do real em relação a outras moedas é apontada como um fator que pode contribuir para o orçamento seja cumprido. Somente Brenner, por exemplo, rendeu R$ 81 milhões aos cofres do clube com a ida para o futebol norte-americano.
A maioria dos jogadores revelados por Cotia tem contrato longo. Diego Costa, Walce e Luan estão vinculados ao clube até dezembro de 2022. Liziero está registrado até janeiro de 2024. Igor Gomes possui compromisso até março de 2023, e Gabriel Sara está preso ao São Paulo até abril de 2023. Rodrigo Nestor é o único com vínculo prestes a vencer. O contrato do meio-campista se encerra em novembro deste ano, mas a diretoria trabalha para a renovação contratual do atleta.
Dois veteranos?
Se os mais jovens são citados são vistos como potenciais alvos, por conta da possibilidade de crescimento e evolução, há dois veteranos cujo monitoramento pelo mercado não pode ser descartado: Luciano e Pablo. Os atacantes podem se destacar com gols e assistências e, consequentemente, entrar no radar de clubes do exterior, mesmo que de um mercado alternativo.
O centroavante Pablo, reforço mais caro da história do São Paulo, até jjá despertou o interesse de outros clubes do Brasil, depois de terminar a temporada passada em baixa no Tricolor. As conversas, entretanto, não evoluíram, e o jogador e seu estafe não pretendem deixar o Morumbi no momento.
Helinho pode nem voltar
O São Paulo ainda trabalha também a venda de Helinho ao Red Bull Bragantino. O clube do interior paulista pagará R$ 1 milhão ainda pelo acordo de empréstimo em junho de 2021. A opção de compra varia conforme o percentual adquirido pelo Massa Bruta. Se o time adquirir 60% dos direitos econômicos do jovem, terá de desembolsar R$ 24 milhões. O valor é de R$ 28 milhões em caso de aquisição de 70%.
No período em que estiver emprestado ao Red Bull Bragantino, Helinho estará proibido de enfrentar o São Paulo. O Tricolor pode solicitar o retorno do atleta depois do fim do Campeonato Paulista 2021 ou antes de completar o sétimo jogo do Brasileirão. Neste caso, o Braga não terá a obrigação de quitar a segunda parcela pelo empréstimo do atleta — avaliada em R$ 1 milhão.
São Paulo, Vender, 2021, SPFC
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