Foto: Divulgação
Após sair na frente no placar, o São Paulo acabou sofrendo a virada e perdeu por 2 a 1 para o Binacional-PER, na estreia de ambos na Copa Libertadores-2020. Muito superior na primeira etapa e com várias chances perdidas, os brasileiros não mataram o jogo e deixaram os peruanos crescerem no duelo, que trouxe de volta problemas que a equipe de Fernando Diniz vem passando durante o Campeonato Paulista: os erros de finalização.
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O início de jogo do Tricolor parecia indicar um time disposto a definir o placar logo de cara, aproveitando as facilidades que a defesa adversária fornecia. E muitas chances foram criadas. A primeira grande entre elas foi um lançamento de Tiago Volpi, praticamente por trás dos zagueiros peruanos, que originou grande jogada, finalizando com passe de Pablo e gol de Pato: 1 a 0.
A partir daí começou um festival de gols perdidos pelos são-paulinos, algo bem parecido com o que acontece no Campeonato Paulista. Pablo e Antony perderam duas grandes chances cada um, sendo as duas do camisa 9 muito mais claras do que a do jovem atacante. A facilidade para chegar na área do Binacional era imensa, mas faltou calibrar a conclusão que deixou a desejar.Para o intervalo, pelo que se desenhava na partida, o placar deveria estar bastante elástico a favor do time brasileiro. Falar em 5 a 0 não seria exagero, tamanha a superioridade do São Paulo. No entanto, com o apito final no primeiro tempo, foi decretado um jogo aberto para a segunda etapa, principalmente pelos efeitos da altitude que atrapalhariam o Tricolor.
E foi exatamente o que aconteceu. Já debilitados por conta do cansaço, os jogadores do São Paulo não conseguiram reproduzir o mesmo desempenho do primeiro tempo, tampouco a mesma quantidade de chances, na verdade elas foram raras na metade final do duelo. Dessa forma, o Binacional aproveitou o fator casa e ganhou corpo no confronto, indicando a virada.
Logo aos 4 minutos do segundo tempo, após receber a bola entre os dos zagueiros são-paulinos, Marco Rodríguez dominou e conseguiu finalizar no meio das pernas de Tiago Volpi. Era o gol de empate: 1 a 1. Foi aí que tudo desandou de vez, com desconcentração geral dos brasileiros. Márcio Araújo tirou Pablo e colocou Liziero, depois Toró no lugar de Pato, mas sem efeito.
Já sem reação e com dificuldades para marcar e atacar, o São Paulo pagou pelo que não fez no primeiro tempo e pelo cansaço na altitude. Arango fez jogada individual no meio de quatro tricolores e arrumou espaço para o chute, no cantinho de Tiago Volpi, que não alcançou. Era a virada do Binacional, que fisicamente sobrou em campo na etapa final do jogo: 2 a 1 para os peruanos.
Como Tchê Tchê disse antes da viagem para o Peru, a altitude não poderia ser desculpa, o São Paulo teria que ir até lá e vencê-la. O time fez tudo para atingir esse objetivo, e poderia ter feito isso ainda no primeiro tempo, mas a quantidade de chances perdidas, que voltou a assombrar a equipe de Fernando Diniz, foi crucial para a virada, algo que não pode acontecer na Libertadores. Grupo, que já era complicado, ficará mais ainda.
São Paulo, Bincaional, derrota, estreia, 2x1, fase de grupos, Bolívia
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O início de jogo do Tricolor parecia indicar um time disposto a definir o placar logo de cara, aproveitando as facilidades que a defesa adversária fornecia. E muitas chances foram criadas. A primeira grande entre elas foi um lançamento de Tiago Volpi, praticamente por trás dos zagueiros peruanos, que originou grande jogada, finalizando com passe de Pablo e gol de Pato: 1 a 0.
A partir daí começou um festival de gols perdidos pelos são-paulinos, algo bem parecido com o que acontece no Campeonato Paulista. Pablo e Antony perderam duas grandes chances cada um, sendo as duas do camisa 9 muito mais claras do que a do jovem atacante. A facilidade para chegar na área do Binacional era imensa, mas faltou calibrar a conclusão que deixou a desejar.Para o intervalo, pelo que se desenhava na partida, o placar deveria estar bastante elástico a favor do time brasileiro. Falar em 5 a 0 não seria exagero, tamanha a superioridade do São Paulo. No entanto, com o apito final no primeiro tempo, foi decretado um jogo aberto para a segunda etapa, principalmente pelos efeitos da altitude que atrapalhariam o Tricolor.
E foi exatamente o que aconteceu. Já debilitados por conta do cansaço, os jogadores do São Paulo não conseguiram reproduzir o mesmo desempenho do primeiro tempo, tampouco a mesma quantidade de chances, na verdade elas foram raras na metade final do duelo. Dessa forma, o Binacional aproveitou o fator casa e ganhou corpo no confronto, indicando a virada.
Logo aos 4 minutos do segundo tempo, após receber a bola entre os dos zagueiros são-paulinos, Marco Rodríguez dominou e conseguiu finalizar no meio das pernas de Tiago Volpi. Era o gol de empate: 1 a 1. Foi aí que tudo desandou de vez, com desconcentração geral dos brasileiros. Márcio Araújo tirou Pablo e colocou Liziero, depois Toró no lugar de Pato, mas sem efeito.
Já sem reação e com dificuldades para marcar e atacar, o São Paulo pagou pelo que não fez no primeiro tempo e pelo cansaço na altitude. Arango fez jogada individual no meio de quatro tricolores e arrumou espaço para o chute, no cantinho de Tiago Volpi, que não alcançou. Era a virada do Binacional, que fisicamente sobrou em campo na etapa final do jogo: 2 a 1 para os peruanos.
Como Tchê Tchê disse antes da viagem para o Peru, a altitude não poderia ser desculpa, o São Paulo teria que ir até lá e vencê-la. O time fez tudo para atingir esse objetivo, e poderia ter feito isso ainda no primeiro tempo, mas a quantidade de chances perdidas, que voltou a assombrar a equipe de Fernando Diniz, foi crucial para a virada, algo que não pode acontecer na Libertadores. Grupo, que já era complicado, ficará mais ainda.
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