“Uma das coisas que faltou para nós foi verticalidade. Na pré-temporada, a gente priorizou a parte tática, ganhar mais segurança para sair tocando a bola. Começamos a trabalhar a segunda fase da construção agora, para o jogo contra o Água Santa. Essa falta de treino somada ao calor, o campo sem boas condições e o Palmeiras, que você não pode atacar de qualquer jeito, ainda mais com eles esperando o contra-ataque… foi um jogo inteligente, mas poderíamos ser mais agressivos”, afirmou Fernando Diniz.
No clássico deste domingo, tanto Palmeiras quanto São Paulo cometeram erros incomuns, principalmente de passe. Tendo de disputar um clássico logo na segunda rodada do Campeonato Paulista, as duas equipes acusaram o golpe, dando a entender que as duas semanas de pré-temporada não foram suficientes para desempenharem um futebol de alto nível.
“O tempo de pré-temporada é pouco, são poucos dias, duas semanas. De oito a nove dias que você pode treinar a equipe com condição física. Não tem mágica, não tem milagre. Evoluímos em relação à última temporada e durante o ano a equipe vai evoluindo e melhorando pouco a pouco”, prosseguiu Fernando Diniz.
Apesar de listar alguns motivos que explicam o rendimento abaixo das expectativas, Fernando Diniz negou estar satisfeito com o que viu dentro das quatro linhas neste domingo, na Arena Fonte Luminosa.
“Satisfeito, não, porque queríamos ter vencido o jogo. Compreendo tudo o que aconteceu no jogo. Calor excessivo, campo sem condições ideais, enfrentando um grande adversário… foi equilibrado, com o Palmeiras sendo um pouco mais vertical. Tínhamos a responsabilidade do processo criativo, mas, com o campo em más condições, calor e o Palmeiras pela frente, são coisas compreensíveis para esse início de temporada”, concluiu.
São Paulo, Fernando Diniz, Coletiva, Choque-Rei
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