Uma reunião logo cedo nesta segunda, um dia após a derrota para o Atlético-GO, sentenciou a troca no comando da equipe. O anúncio oficial deve acontecer em breve.
Há uma semana, o São Paulo também discutiu a possibilidade de demitir Diniz, mas a decisão foi pela permanência, apostando em uma recuperação justamente diante do Atlético-GO.
Agora, o clube já se preocupa com a próxima temporada, que se inicia praticamente logo após o Brasileiro, no qual o São Paulo hoje ocupa o quarto lugar, distante do líder Internacional e atrás também de Atlético-MG e Flamengo – são 58 pontos, contra 65 do primeiro colocado.
Apesar de ainda restarem cinco rodadas por disputar no Brasileiro, o entendimento do comando do futebol do São Paulo foi que, com Diniz, já não havia mais chance de reação.
Inicialmente, a falta de um substituto que pudesse assumir o São Paulo imediatamente, pesou para que Diniz ficasse. A pressão, com mais uma derrota, contudo, cresceu ainda mais. Para a reta final do campeonato, o clube deve apostar em um interino. As principais opções são Marcos Vizolli, auxiliar fixo da comissão técnica e o favorito, e Orlando Ribeiro, do sub-20.
O interino terminará o Brasileiro, enquanto o São Paulo trabalhará nos bastidores para o substituto para a próxima temporada. A preferência é por um nome de fora do país.
Diniz fecha seu ciclo no São Paulo com 16 meses de trabalho. A gota d’água para o final da passagem foi a sequência dos últimos sete jogos, sem nenhuma vitória – foram três empates, com eliminação da Copa do Brasil diante do Grêmio, e quatro derrotas.
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