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A reclamação dos são-paulinos era por conta dos acréscimos na segunda etapa. Inicialmente, o árbitro deu quatro minutos além do tempo regulamentar. No entanto, o VAR interrompeu o jogo para entrar em ação duas vezes e a partida ficou parada dos 47 até os 51 minutos em função do pênalti assinalado para o Tricolor — Reinaldo converteu após duas tentativas. Quando a bola voltou a rolar, aos 52, o juiz sinalizou mais dois minutos, mas encerrou o confronto aos 53, dando início à revolta dos visitantes.
Na saída do campo, os jogadores foram ao vestiário sem conceder entrevistas.
Nos acréscimos, o pênalti assinalado para o São Paulo gerou dúvida e só foi confirmado depois que Wilton Pereira Sampaio consultou o vídeo. O juiz apontou um toque no braço de Andrey após cruzamento de Paulinho Boia.
O comentarista Paulo César de Oliveira, da Rede Globo, considerou que a arbitragem acertou tanto na marcação da penalidade quanto na hora que mandou voltar a cobrança depois que o goleiro Fernando Miguel se adiantou.
"Lembrando que houve uma mudança da regra, que o árbitro considera o ponto inferior da axila para considerar jogada normal, mas foi um pouco abaixo. A gente pode perceber que ele está com o braço aberto, ampliando o espaço do corpo", disse no momento da marcação do pênalti.
"De acordo com a regra, o goleiro tem que manter pelo menos um pé em cima da linha. Ele adiantou. O VAR deve mandar repetir, sem a necessidade de fazer a verificação dentro do gramado, porque é uma decisão de fato", acrescentou posteriormente.
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