Lucas é destaque no site da FIFA

Lucas é destaque no site da FIFA

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Faltam menos de três anos para a Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014, e na cabeça do meia-atacante Lucas, do São Paulo, é inevitável pensar no torneio, ainda mais alguns meses depois de ele ter feito sua estreia pela Seleção e, dias depois, de ter anotado seu primeiro gol pela equipe, em clássico diante da Argentina. O jogador, porém, faz questão de ressaltar que ainda há muita bola para rolar até o torneio e que não se pode pular etapas até lá.

A ironia é que isso é justamente o que o garoto de 19 anos vem fazendo desde sua chegada ao time profissional do São Paulo: atropelando escalas, assim como costuma fazer em campo com suas arrancadas velozes e sinuosas, de fazer o torcedor levantar na arquibancada.

Em menos de um ano, ele conquistou sua vaga titular na linha de frente do Tricolor, foi convocado para o Campeonato Sul-Americano Sub-20, ganhou o torneio e a vaga olímpica em Londres 2012 e logo chegou ao time nacional comandado por Mano Menezes. Em meio a essa revolução em sua carreira, Lucas falou com o FIFA.com sobre como reagir diante de tantas mudanças em sua rotina, relembrou os primeiros momentos com a Amarelinha e o plano de seguir com sua trajetória no clube do Morumbi, em busca de títulos, antes de pensar em uma transferência para o mercado europeu.

FIFA.com: Em dezembro, pouco antes de sua ida para a Seleção Brasileira sub-20, você deu uma entrevista ao FIFA.com falando de como as coisas estavam mudando em sua carreira. Bem... O que falar a respeito disso agora, então? Você foi campeão da competição sendo um dos destaques do título, conquistou a vaga olímpica e, logo depois, estreou pela Seleção principal. E aí? Ainda consegue andar com tranquilidade no shopping?
Lucas: É verdade, mudou muita coisa em pouco tempo, está tudo passando muito rápido na minha carreira. Em menos de um ano aconteceu muita coisa na minha vida. Mas ainda consigo, sim, passear pela cidade. Dá para andar sossegado. Muita gente reconhece, vem tirar foto, pede autógrafo, mas eu atendo a todos numa boa. Não há problema nenhum nisso.

Como tem sido para você a ideia de participar da Seleção do Mano com uma equipe que vem balanceando veteranos e revelações?
Isso tem sido muito maravilhoso. Fui para a Seleção sub-20, já fui campeão, mal voltei para o São Paulo e já fui para a principal, que sempre foi o meu sonho. Só tenho de agradecer todos os dias e continuar trabalhando, porque no futebol você tem de provar a cada dia que está em condições, e eu procuro aproveitar ao máximo quando estou na Seleção, quando estou com os jogadores mais experientes, conversar com eles. Então tenho de, no São Paulo, dar sempre o meu melhor para poder estar presente na Seleção.

No amistoso contra a Escócia, sua primeira convocação, você tinha realmente a perspectiva de já ir para campo?
Olha, não vou negar eu estava na expectativa, esperava, sim, de ter a minha chance, de atuar e poder mostrar meu futebol, Eu tinha de estar preparado para aquele momento. Não podia pensar que não ia entrar, então tinha de estar preparado, otimista que ele iria me utilizar. Foi uma experiência ótima. Ouvindo o hino nacional no gramado, pode parecer batido, mas me lembrei da minha família, do meu sonho de criança. É uma emoção inexplicável, que eu queria aproveitar ao máximo.

Bom, você mostrou que estava preparado. Em suas primeiras jogadas, já deixou os adversários para trás, como costuma fazer no Brasil. Foi tão simples assim?
O frio na barriga é inevitável, não tem como segurar, ficar ansioso, mas, quando entrei em campo, o jeito era procurar fazer o meu melhor, fazer o que eu sei, mostrar por que estava ali. Pegar a bola, partir para cima dos zagueiros, com a minha arrancada, que é minha característica principal.

Estamos a três anos da Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014. Acha que ainda é cedo para pensar lá na frente ou é inevitável para um jogador?
Cedo eu acho que não é. A gente tem de sonhar, acreditar, mas não podemos pular etapas. Ainda há muitos campeonatos pela frente com meu time, antes de as seleções chegarem ao torneio, e cada um tem de fazer o melhor em todos esses torneios, para poder, aí, sim, jogar uma Copa do Mundo.

Agora, o São Paulo vive uma fase decisiva do Campeonato Brasileiro, com um número reduzido de jogos pela frente. Como recebeu os novos jogadores no grupo e quais são as chances do time?
O grupo se reforçou com a chegada jogadores que só vieram para ajudar, e muito, a equipe, o que é importante, já que o campeonato é muito longo. Sempre vai ter problema de lesão, de suspensões, então é importante que tenhamos o elenco reco de peças de reposição. O São Paulo está forte, bem concentrado no que tem de fazer. A gente quer ganhar muito esse título.

Durante a temporada, muitos clubes manifestaram o interesse em sua contratação já neste ano. Como foi lidar com essa situação nova em sua carreira?
O interesse de grandes clubes europeus me deixa contente, isso mostra que meu trabalho tem sido bem feito. Mas sou muito novo ainda, tenho muito o que aprender ainda. Minha cabeça hoje está totalmente no São Paulo. Quero ganhar títulos aqui, fazer minha história, e depois, sim, pensar numa vida lá fora.

http://pt.fifa.com/worldfootball/news/newsid=1527283.html

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