Guilhermo Schelotto já foi treinador do Boca Juniors na Argentina (Foto: Divulgação)
O São Paulo iniciou conversas para contratar o técnico Guilhermo Schelotto, sem clube desde que deixou o Los Angeles Galaxy, em 2018. Com bons trabalhos principalmente no Lanús e Boca Juniors, o técnico é conhecido por gostar do jogo pelas pontas e uma ligação direta entre defesa e ataque.
Foi assim que ele conquistou os títulos da Sul-Americana de 2013 e o bicampeonato argentino em 2016-17 e 2017-18. Abaixo o LANCE! mostra alguns aspectos do estilo de jogo do ex-meia.
Primeira experiência teve ataque letal
O Lanús foi a primeira equipe dirigida por Schelotto na carreira. Ali, já dava para ver qual estilo de jogo o argentino gostava de atuar. O esquema favorito da equipe poderia ser desenhado com um 4-3-3. O time-base tinha: Marchesín; Carlos Araújo, Goltz, Izquierdoz e Maximiliano Velázquez; Somoza, Diego González e Melano; Blanco, Benítez e Santiago Silva.
- Tenho um plantel que me dá muitas possibilidades para armar a equipe. Gosto de montar o time com três atacantes e a tendência é que se repita praticamente a mesma base do primeiro jogo - afirmou Schelotto antes do duelo decisivo contra a Ponte Preta, priorizando o jogo ofensivo com três atacantes.
As estatísticas da equipe na conquista da Sul-Americana de 2013 mostram um time com muitas variações dependendo da partida. Em casa, o Lanús tinha mais posse de bola. Na final contra a Ponte Preta, na Argentina, os comandados de Schelotto ficaram 56% do tempo com a bola.
'O primeiro passo quando se assume um time como treinador é querer montar um bom elenco para poder disputar títulos'
A situação muitas vezes se invertia quando o time jogava fora, adotando uma medida mais cautelosa. Naquele tempo, dois jogadores se destacavam: o meia Melano e o atacante Santiago Silva, ex-Corinthians. Os dois marcaram três vezes, fazendo seis dos 18 gols da equipe na competição, tendo o melhor ataque do mata-mata continental.
- Schelotto é um técnico que inicialmente, é mais ofensivo que defensivo. Ele gosta mais do ataque direto pelas pontas, do que pela construção desde a defesa. No Lanús, ele foi muito bem, com uma equipe jovem, sempre estando com dois extremos muto velozes - disse ao LANCE!, Damián Villagra, jornalista argentino da Tyc Sports.
No entanto, nem tudo são flores. Se o ataque fazia muitos gols, a defesa deixava a desejar. O Lanús foi a oitava defesa mais vazada da competição, com seis gols sofridos. Para título de curiosidade, a pior defesa foi justamente a do São Paulo, que levou dez gols naquele torneio.
Boca foi bicampeão nacional com o dedo de Schelotto
Depois de sua passagem pelo Lanús, Schelotto foi para a Itália, mas logo voltou para dirigir o Boca Juniors, onde foi ídolo como jogador no final da década de 90 e começo dos anos 2000. Foi na equipe Xeneize que ele começou a ganhar mais destaque.
Schelotto montava o Boca no mesmo esquema do Lanús. Um 4-3-3- bem definido com Andrada; Jara, Izquierdoz, Magallán, Olaza; Nandez, W. Barrios, P. Pérez; Villa, Ábila e Pavón. Pavón e Villa eram os responsáveis pelo poder ofensivo do Boca, usando a habilidade para servir o centroavante Ábila, que, de certa forma, revezava com Zárate e Tévez e, posteriormente, Benedetto.
Dentro do Campeonato Argentino de 2018, o Boca foi o time com a segunda maior média de posse com 55,3% - perdeu apenas para o rival River Plate.
Um time ágil, que, em muitos momentos, usava da velocidade e da ofensividade para chegar ao ataque com poucos passes. É interessante notar que, mesmo que utilizasse uma criação por meio de passes, tendo Pablo Pérez e Nahitan Nández como meias de ligação ao ataque, Schelotto não abria mão da ligação direta.
- Schelotto tentou fazer a mesma receita no Boca Juniors. Na Bombonera, ele usava Villa de um lado e Pabón de outro, municiando o centroavante Ábila. Ele foi bem no Boca em âmbito nacional mas perdeu muitas partidas para o rival River Plate, especialmente na final da Libertadores de 2018 - afirmou Damián.
Num clássico entre Boca e River, em dezembro de 2016, o time de Guillermo Schelotto venceu a partida por 4 a 2, fora de casa. No último gol, já nos acréscimos, o goleiro Axel cobrou um tiro de meta diretamente para o campo de ataque. Explorando uma falha e a linha alta da defesa do time da casa, o atacante ex-São Paulo, Centurión, utilizou a velocidade para ficar sozinho com o goleiro do River e matar o jogo.
Schelotto tentou fazer a mesma receita no Boca Juniors. Na Bombonera, ele usava Villa de um lado e Pabón de outro, municiando o centroavante Ábila.'
Este é justamente um dos pontos mais conflitantes com o trabalho de Diniz que, mesmo que haja pressão sob sua defesa, sai por baixo, por meio de passes.
Entretanto, engana-se quem pensa que os times de Schelotto vivem à base do "chutão". Com Pablo Pérez e Nández funcionando como cérebros da equipe e os laterais abertos dando amplitude, o time era inteligente nas trocas de passes, geralmente velozes buscando espaços vazios.
Wilmar Barrios atuava como um pitbull, um volante mais recuado que se encarregava de atividades mais defensivas e permitia que Nández e Pérez jogassem mais soltos para subirem ao ataque.
As subidas funcionavam muito pelas beiradas, uma vez que Pavón e Villa, extremamente velozes e habilidosos, usavam a velocidade a seu favor e se envolviam na criação ofensiva, favorecendo o centroavante da equipe.
Pavón, craque da equipe que Schelotto fez questão de levar consigo para o Los Angeles Galaxy, muitas vezes cortava para dentro e buscavam a finalização.
COMO SERIA NO SÃO PAULO?
É importante ressaltar que, dependendo das circunstâncias, modelos de jogo são adaptados. Entretanto, algumas grandes mudanças devem acontecer na equipe do São Paulo.
Primeiramente, como foi mencionado anteriormente, a saída de bola pelo chão, que Diniz não abriu mão durante sua passagem em, praticamente, momento algum, deve mudar, uma vez que Schelotto utiliza a ligação direta em muitos momentos ou então a saída com os volantes buscando passar a bola nas costas da defesa adversária.
Outro aspecto que deve mudar é a dinâmica ofensiva. Comumente, Schelotto utiliza um centro avante de referência, com os pontas jogando em função dele. É possível imaginar uma escalação com Luciano pelas beiradas e Brenner mais centralizado, ou então até mesmo o Pablo ganhando mais minutos na equipe para que a velocidade de Brenner seja usada, também nas beiradas.
Quanto ao meio de campo, é nítido que terá menos jogadores do que costumava escalar Diniz no comando do Tricolor. Tchê Tchê, por sua versatilidade, pode ser uma peça interessante, enquanto Luan deve conquistar a titularidade, preocupado com um papel defensivo mais semelhante ao de Wilmar Barrios no Boca Juniors de 2018.
Os laterais devem seguir tendo liberdade para subir, especialmente com a contenção de Luan.
Daniel Alves, que vem sendo criticado pela torcida, pode ganhar um papel um pouco mais ofensivo no meio, o que o livraria da função de marcação que, por vezes, é um grande problema do camisa 10. Entretanto, sua continuidade como titular não é certa, pois Schelotto não se preocupa em deixar medalhões no banco de reservas.
A mudança de característica promete ser drástica, rompendo com os moldes de Fernando Diniz de um time que monta que prioriza mais a posse e a troca de passes, jogando em bloco no alto no campo de defesa adversário.
?
Um time mais veloz e mais dinâmico, eis uma possível chegada de Guillermo Schelotto.
São Paulo, Time, Tricolor, Schelotto, SPFC
Entenda como pode ser o time do São Paulo com Schelotto
Fonte Lance
5 de Fevereiro de 2021
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Tevez idolo da torcida do Boca, ele colocou no banco. Imagina qlqr um do SP
Esse seria uma boa opção no tricolor, nao daz panelinha com ninguém. O cara que colocou Tevez (xodó da torcida do Boca), colocaria qlqr um do Tricolor fácil no banco.
Gosto desse Treinador
"No entanto, nem tudo são flores. Se o ataque fazia muitos gols, a defesa deixava a desejar. "
O kra é ofensivo, leiam novamente.
O q precisamos é de um técnico que tenha personalidade e que se tiver que barrar um medalhao como Daniel Alves pra colocar outro jogador mais jovem e q resolva
Ele vindo e colocando Daniel Alves na lateral, viro fã dele de imediato
Tivemos a melhor defesa em 2019, a mesma defesa em 2020 ficou muito abaixo, foi mais pelo esquema do diniz do que queda de rendimento, com schelotto podemos voltar a ter uma forte defesa.
É um treinador até jovem, e já ganhou dois campeonatos argentinos, tomara que dê certo, villas boas seria sensacional, mas se realmente não dá pra pagar o salário dele, o schelotto parece uma ótima opção.
Bom se trouxerem esse Schelloto, podem contratar dois pontas rápidos urgente, já vi que o esquema desse técnico é correria pura, e com Pablo e Vitor Bueno e toró jogando pelas nossas pontas o Schelloto não vai nem pedir demissão, vai querer se suicidar quando ver esses 3 jogando pelas beiradas.
Estagiário, lembro ao amigo que o Brenner foi vendido. Nem pra revisar o texto. K
Esse técnico parece ser o ideal, mas a gente fica com o pé atrás depois de tantad decepções.... Exemplo foi Tiago Nunes arrebentar no Atlético paranaense e no Corinthians não deu certo
Nossa, .... nós torcedores só queremos um técnico que nos tire dessa fila e que o time pare de ser cobaias de tantos técnicos com ideias malucas....
1983SPFC, concordo contigo temos uma defesa forte e que o Diniz complicou, Schelotto ou Thiago Nunes, seriam as melhores opções.
O que me motiva em técnico sul-americano é a possibilidade de vir alguns jogadores de lá.
Essa é a fonte que o SP está comendo bola a tempos.
O PATO PELA PONTA CAIRIA MUITO BEM COM ESSE TÉCNICO
Brenner já era aguentem o cone 9 tro**** ndo na bola pois velocidade não é com ele tamos ****** s
É o técnico ideal para o nosso elenco.
Temos uma defesa muito forte e que foi prejudicada pelas ideias sem sentido do retardado.
É muita ***** tanto da direção, quanto de torcedores, tudo reclama e da outra parte basta enrolar a língua na fala que serve para o tricolor, precisamos é nos colocar no lugar devido e pisar devagar para não cometer erros tipo pablo e diniz. Contratar jogadores que almeja a gloria e não somente dinheiro, raça e gana tem que adar lado a lado atrás de vitórias e titulos.
Só não entendo uma coisa pra que tanto lenga lenga na escolha de um técnico bom se não tem dinheiro pra isso pelo amor de deus diretoria não faça *****
Pelo menos não vai ficar com aquele toque de bola dentro da área defensiva
Só de ser argentino eu traria, pelo menos ele gosta de time que tenha intencidade raça, agora alguém me fala qualquer treinador aqui no Brasil gosta disso então vão toma no alguns torcedores que não aprendeu que o sp precisa muda
Muito bem diretoria, querendo contratar um Cucabol com um elenco que só tem de brigador o craque Santiago Trelez, vai fazer muito gol de bola chuveirada sim com esse elenco
Vou desistir . Vou torcer pra Ferroviária de São Paulo.
Se o Muricy aprovar eu aprovo
Vão fazer ***** de novo. Que " grande" currículo tem rsse grigo. Tec no eua !? Que fantástico! Quanto vai ganhar? Contrata o LISCA que conhece tudo daqui.