Mesmo desmotivado, Arouca não esperava protesto na saída do Flu

Fonte Gazeta Esportiva
Em 2005, com 19 anos, Arouca se firmou como titular do Fluminense e passou a ser visto como uma das principais revelações do clube. Mais de três temporadas depois, o volante fez valer seus direitos, assinou um pré-contrato com o São Paulo e deixou as Laranjeiras dispensado por René Simões e hostilizado pela torcida. Um quadro que surpreendeu o meio-campista.
Após nove anos no ex-clube, o novo camisa 11 são-paulino estava cansado de receber sondagens até do exterior e continuar no Flu. Mas nem isso é capaz de justificar o rótulo de mercenário e outros xingamentos proferidos por cerca de 100 torcedores na reapresentação do Tricolor carioca.
“Não esperava que a torcida do Fluminense fosse reagir daquele jeito. Sempre tive muito respeito por eles e pelo clube, me dediquei e dei o meu máximo nos nove anos em que passei por lá”, garante. “Mas creio que aqueles são uma minoria, porque teve torcedor que me agradeceu pelo que fiz no Fluminense e até me desejou boa sorte no São Paulo.”
Exceções à parte, o acerto de Arouca com o atual tricampeão brasileiro também não era esperado no Fluminense. A permanência no Rio de Janeiro, no entanto, já prejudicava o meio-campista e causou uma queda de desempenho que o levou ao banco de reservas no início de 2008.
“Eu estava mesmo um pouco desmotivado. Já eram muitos anos em um clube só e isso acabou me deixando para baixo”, admite o jogador, que só se recuperou na reta final do Brasileiro, quando René Simões o escalou como titular na busca para escapar do rebaixamento. “O René me passou confiança, disse que já tinha me visto jogar nas seleções de base e no próprio Fluminense. E que eu teria de voltar a ser aquele jogador”, relembra.
A volta da auto-estima, no entanto, não mudou a decisão do atleta: deixar as Laranjeiras. A meta foi atingida em dezembro, com a assinatura do contrato com o São Paulo. E, depois da pressão da torcida, o Fluminense abriu mão do vínculo que tinha até 30 de abril em troca do atacante Roger, deixando o meio-campista em êxtase.
“Foi uma questão pessoal. Já estava há nove anos no clube e achei que era o momento de sair, ainda mais pelo interesse do São Paulo. Tenho o maior carinho e respeito pelo Fluminense, mas preferi mudar de vida”, declara hoje o volante, mostrando traços de mágoa com o time que o revelou. “Cheguei até a conversar com o Fluminense, mas não chegamos a um acordo e deixaram o assunto de lado. Foi passando o tempo e, pelas leis, já tinha condições de procurar outro clube. E foi isso que fiz”, relembra.
Agora, finalmente respirando novos ares, Arouca quer voltar a despontar no futebol, desta vez no Tricolor paulista, onde tem contrato de cinco temporadas e o anseio de se adaptar ao time para se firmar como titular e chegar à seleção brasileira.
“O São Paulo tem uma estrutura que já me impressionou bastante por dar ao jogador condições de trabalhar bem. Pelo que vi aqui e ouvi do próprio Muricy, não vou precisar mudar muito. Meu trabalho e minha conduta se encaixam bem no São Paulo. Nos meus nove anos no Fluminense, nunca ouviram sequer falar de problema meu dentro e até fora de campo”, aponta.
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