Em Cotia, Tricolor desenvolve sua 'fábrica de craques' de olho no futuro

Ainda crianças, meninos crescem e se formam atletas com total estrutura

Fonte Globo Esporte
Dentro de Cotia, município que fica a 33 quilômetros da capital paulista, o São Paulo tem uma fábrica de jogadores. Meninos que entram no CFA (Centro de Formação de Atletas Presidente Laudo Natel) com 10 anos, saem como profissionais e com a expectativa de brilhar no time principal do Tricolor. O GLOBOESPORTE.COM esteve no CT de Cotia para conhecer um pouco mais sobre as ferramentas que o clube oferece para que surjam novos craques.
Marcos Vizolli sabe bem como a estrutura faz a diferença na formação de atletas. O treinador está preparando os meninos para a disputa de mais uma Taça São Paulo de Futebol Júnior, que começa em janeiro. O grupo não terá folga no Ano-Novo por causa dos treinos. Vizolli ressalta a importância de acompanhar os meninos desde pequenos até que passem a jogar no profissional.
- Eles chegam aqui, e vemos o desenvolvimento. O Muricy observa muito, leva os garotos para o treino contra os profissionais regularmente, mas ele sabe que para lançar um menino é preciso ter cautela. Alguns se destacam mais rápido, como o caso do Oscar, que foi do juvenil direto para o profissional, sem passar pelos juniores - conta o treinador, citando o jogador de 17 anos.
Muricy concorda com Vizolli. É preciso ter cautela para lançar jogadores jovens. Breno tinha 17 anos quando assumiu a vaga de titular na zaga do São Paulo, em 2007. Foi campeão brasileiro e depois se transferiu para o futebol europeu. Nem sempre é assim. Jean, um dos destaques do Tricolor este ano, é um pouco mais velho: 22 anos. Já havia sido aproveitado anteriormente, mas foi emprestado para outros clubes antes de conquistar espaço no time paulista.
- Este foi o ano em que mais pusemos os meninos para jogar. Mas tem que ter calma porque alguns garotos não estão no ponto ainda. Fizemos testes na Sul-americana e no momento certo a gente coloca para jogar. Não é fácil ser lançado em um time grande, tem que ser aos poucos e com cuidado - alerta o treinador da equipe principal, lembrando de Wellington, Rafael, Roni e outros meninos que já convivem com os profissionais.
Os meninos chegam ao CT de Cotia de várias maneiras. Ainda existem as tradicionais peneiras, mas são menos freqüentes. Geralmente as promessas são indicadas por olheiros, que viajam em busca de novos talentos, ou até mesmo através das escolinhas autorizadas do São Paulo.
Estrutura total para os futuros craques
Os números já assustam: são 220 mil metros quadrados, com sete campos de futebol, quatro alojamentos para 95 jovens, que contam ainda com refeitório, piscina, tratamento odontológico, médico, serviço de cabeleireiro, podólogo e, claro, o Reffis.
A exemplo da unidade do CT da Barra Funda, o centro de reabilitação esportiva de Cotia conta com aparelhos de última geração e profissionais especializados para o tratamento de lesões dos meninos.
O objetivo é crescer ainda mais. Estão previstas obras de ampliação do Reffis, além da construção de um hotel para receber atletas do exterior, arquibancadas, quadras poliesportivas, ginásio coberto e mais cinco campos de futebol.
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