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Grêmio vira sobre São Paulo, garante Libertadores e torcida grita 'fica Luxa'

Rogério Ceni abriu o placar, mas André Lima e Moreno viraram o placar

Um grande estádio merece um grande jogo. Um grande jogo merece grandes duelos. E grandes duelos merecem grande público. Em uma grande virada contra um grande rival, o Grêmio venceu o São Paulo por 2 a 1, assumiu a segunda posição do Brasileirão, confirmou a vaga matemática à Libertadores 2013 e ainda viu a consagração de Vanderlei Luxemburgo: o treinador ouviu mais de 45 mil vozes o grito de ‘fica’ para a próxima temporada embora negocie uma complicada renovação de contrato com a nova direção de Fábio Koff.

Rogério Ceni abriu o placar, de pênalti, cometido por Saimon depois de uma falha gritante. No segundo tempo, André Lima saiu do banco e empatou o jogo. E aos 39 minutos do segundo tempo, Marcelo Moreno, em uma linda cabeçada, garantiu a vitória aos donos da casa.

Com o resultado, o São Paulo estacionou nos 59 pontos, chegou ao terceiro jogo sem vitória no Brasileirão e já vê a aproximação do Botafogo, que tem 54. Já o Grêmio aumula o retrospecto de 12 rodadas sem derrota na competição e alcançou 66 pontos, um a mais que o Atlético-MG. Na próxima rodada, os paulistas recebem o Náutico no Morumbi, enquanto os gaúchos visitam a Portuguesa.

Sem quatro titulares (Werley, Gilberto Silva, Elano e Kleber), Vanderlei Luxemburgo se viu obrigado a mudar não só a escalação como a forma de o Grêmio atuar. Aqui, claro, em função do adversário, que atua com os três atacantes Lucas, Luís Fabiano e Osvaldo. Então, o tradicional 4-4-2 deu lugar ao 4-3-2-1.



A tática deu certo, afinal, a marcação dobrada nas laterais impediu os ataques rivais. Na direita, Souza ajudou Pará a controlar Bruno Cortez e Osvaldo. Léo Gago fez o mesmo, pelo lado esquerdo com Anderson Pico, em relação a Douglas e Lucas. Se marcou bem, faltou força a atacar.

Falha e o gol

Basta ver que a primeira finalização foi registrada apenas aos 17 minutos, e pelo São Paulo – que não contou apenas com Wellington. Em cruzamento da esquerda, Osvaldo achou Luís Fabiano livre, dentro da área, que cabeceou para boa defesa de Marcelo Grohe. Àquela altura, Lucas levava vantagem sobre Pico e começava deixar o rival em vantagem. Ele só não conseguiu atacar mais por Jadson foi figura discreta.

Foi quando um chute de fora da área, três minutos depois, de Léo Gago animou o time e a torcida. Sem reação, Rogério Ceni contou com o certeiro golpe de vista. A partir daí, o Grêmio foi superior. Sempre atacante com cruzamentos à área. Moreno e Souza ganharam da zaga, porém, erraram o alvo.

Só uma jogada individual, no panorama, poderia mexer no placar. E ela aconteceu. Não de habilidade ou de inteligência, mas de falha e decisão equivocada. Saimon dominou mal. Tentou recuar, mas o passe foi curto. Grohe precisou sair do gol, mas antes de chegar a tocar na bola o zagueiro derrubou Osvaldo. Pênalti. Embora a pressão da torcida, Ceni manteve a tranquilidade e a habilidade habitual: bola no lado esquerdo, goleiro no lado direito e 1 a 0 no placar.

Segundo tempo arrasador

Atrás no placar, o Grêmio manteve a estrutura tática e a escalação após a volta do intervalo – o São Paulo não tinha motivos para mudar. O que alterou foi a postura. Adiantou a marcação e teve em Zé Roberto o seu comandante. Com três minutos, o meia já tinha chutado de fora da área com perigo.

O entusiasmo foi diminuindo com o passar do tempo. Até porque o time do Morumbi é um rival e tanto. Jadson acertou o poste em chute da intermediária. Aí, os treinadores começaram a mudar o rumo da partida. Luxa sacou Souza (volante) e apostou em André Lima (atacante). Ney Franco fez o inverso: trocou Osvaldo (atacante) por Maicon (volante). E aí...

Zé Roberto fez grande jogada, passou por três marcados e serviu André Lima, livre na entrada da área. O domínio foi seguido por um chute seco, forte e em curva que venceu Ceni: 1 a 1 aos 15 minutos.

O Grêmio continuou melhor. Moreno, de cabeça, e Pico, em chute de fora da área, fizeram Ceni trabalhar. Pressionado e sem força para sair de trás, o São Paulo ficou refém das escapadas de Lucas. Melhorou após Ney Franco mandar a campo Ademilson – no lugar do volante Casemiro. Tanto que Luís Fabiano, após milimétrico passe de Jadson, só não marcou pois Grohe fez ótima defesa.

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