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São-paulino, pai de Forlán aceitaria ver filho com camisa do Verdão

Ídolo do São Paulo durante sua passagem como lateral direito, entre 1970 e 1976, Pablo Forlán tinha como característica não trocar suas camisas com adversários por respeito ao clube. Mantinha o costume principalmente com jogadores do Palmeiras, maior rival do Tricolor em sua opinião. Mas o uruguaio, hoje com 67 anos, sabe que os tempos mudaram. E não se incomodará se o filho Diego, no Inter, terminar o jogo deste sábado com um uniforme do Verdão como lembrança.

“Eu não veria problema. Já passou aquele tempo”, disse Pablo Forlán à Gazeta Esportiva.Net, por telefone, até rindo ao falar do assunto. O ex-lateral direito se conforma com o fato de que seu filho não manteve o costume. “Na minha época não era tão comum trocar camisas como é agora. O Diego troca até no primeiro tempo.”

Um hábito que Pablo não aceitava ter. “Dentro de campo, os jogadores de outros times eram rivais, e a minha camisa era só minha. Eu a defendia com paixão, empenho. Então não tinha essa coisa de trocar com rivais”, justificou. “Só troquei de camisa uma vez, com o Pelé, quando eu estava no Peñarol, em 1978”, contou.

Quem seguiu seu exemplo de guardar o uniforme são-paulino como prova de amor foi outro uruguaio: Diego Lugano, também ídolo da equipe do Morumbi e que hoje está no Paris Saint-Germain, da França. Pablo Forlán era uma espécie de mentor do zagueiro que ainda gera saudades no Tricolor.

Se Lugano já fez história no Brasil, agora é a vez de Diego Forlán. E o filho de Pablo terá pela frente em seu segundo jogo pelo Inter – estreou no sábado, contra o Vasco – um clube que concorria pelos principais títulos de São Paulo e do Brasil com seu pai.

Entre 1970 e 1976, o Tricolor venceu os Paulistas de 1970, 1971 e 1975 com o lateral direito, enquanto o Verdão ficou com os Brasileiros de 1972 e 1973 e os Estaduais de 1972, 1974 e 1976.

“Foi uma época boa, muito bonita. Tanto o Palmeiras quanto o São Paulo ganhavam títulos, fizemos grandes partidas. O Corinthians e o Santos também eram grandes rivais com grandes jogadores e times muito bons, mas São Paulo e Palmeiras é sempre um clássico gostoso de ganhar. E naquela época ganhamos muitas vezes”, lembrou Pablo Forlán, que chegou a ser técnico do São Paulo em 1990– sem títulos, foi substituído por Telê Santana.

O ex-jogador acredita em boa apresentação de seu filho na Arena Barueri. “Ele teve uma boa participação em sua estreia no sábado, contra o Vasco, em Porto Alegre. Fazia três meses que ele não jogava porque estava de férias e precisava de 15 a 20 dias. Amanhã (sábado) será uma partida boa para se jogar. Vi o Palmeiras e eles têm um bom time. Mas o mais importante é que ele vai jogar”, comemorou Pablo Forlán.


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