O namoro entre CBF e Milton Cruz deve se transformar em casamento num futuro próximo. Nas últimas horas, se intensificou dentro do São Paulo a notícia de que o auxiliar técnico vai assumir a função à frente da seleção brasileira.

A ideia de contratá-lo partiu do novo presidente da CBF, José Maria Marin, e ganhou força depois que o presidente tricolor, Juvenal Juvêncio, anunciou publicamente que não se opõe à saída de seu braço direito em nome do projeto Copa do Mundo.

Num primeiro momento, Milton Cruz considerou arriscado trocar seu emprego no Morumbi pela missão de ajudar Mano Menezes a tentar o título de 2014. Mas, após conversar com amigos e gente do próprio Tricolor, se convenceu de que pode dar certo. Caso bata o martelo, o auxiliar vai se desligar do São Paulo — ele entende que não dá para conciliar os empregos. Mas existe a chance de uma licença não remunerada.

O informante
O presidente Juvenal Juvêncio tem um bom motivo para liberar Milton Cruz para a seleção: com a presença do auxiliar técnico na comissão técnica do Brasil, o Tricolor pode contar com um informante na CBF.

Irreconhecível
Um dos maiores ídolos da história do São Paulo, Rogério Ceni passou quase três horas dentro do Morumbi sem ser reconhecido por qualquer pessoa durante o show de Roger Waters, no último domingo. E ele usou apenas um boné como disfarce, enquanto curtia o ex-integrante do Pink Floyd na pista vip.



Primeira concessão
José Maria Marin mostrou ontem que está mesmo decidido a atender aos grandes de Rio e São Paulo. O presidente da CBF anunciou a criação de uma ouvidoria e de uma corregedoria para a arbitragem, depois da reivindicação dos clubes. A notícia havia sido antecipada pela coluna há dez dias.