Julio Baptista recebeu a reportagem do LANCENET! depois de um trabalho físico no Reffis do São Paulo (Foto: Tom Dib)
Aos 30 anos, Júlio Baptista tem histórias de sobra para contar sobre o futebol. Após começar a carreira como volante no São Paulo e sofrer com as duras críticas da torcida, o jogador sofreu uma mudança radical na carreira ao chegar na Europa. Trocou de posição, tornou-se ídolo de grandes clubes, ganhou espaço na Seleção Brasileira e atuou ao lado de verdadeiros craques, entre eles, Roberto Carlos, Zidane, Totti e Ronaldo.
Hoje, o meia-atacante é um dos principais nomes do Málaga (ESP), mais uma nova equipe milionária do futebol europeu. Mas uma ruptura na junção miotendinosa do sóleo, músculo da panturrilha direita, o afastou dos gramados em março. Para voltar a jogar o mais rápido possível (previsão para maio), Júlio escolheu a estrutura do time que o revelou para se recuperar. E foi após uma sessão de treinos intensivos no Reffis que o ex-são-paulino recebeu a reportagem do LANCENET! para um bate-papo.
Apesar do clima frio (17°) no CT da Barra Funda durante a entrevista, Júlio Baptista enfrentou perguntas quentes. Sem fugir de polêmicas, ele exaltou a mudança de posição no Sevilla (ESP), explicou os problemas enfrentados por Vanderlei Luxemburgo no Real Madrid (ESP), culpou a falta de sinceridade do técnico Claudio Ranieri pela saída conturbada da Roma (ITA) e defendeu com unhas e dentes a Seleção Brasileira comandada por Dunga.
LANCENET!: Como você avalia a fase de recuperação da lesão no joelho direito aqui no Reffis?
Júlio Baptista: Estou na 2ª fase da lesão. Querendo ou não, isso tem seu tempo devido de reabilitação e de fazer tudo que necessita. Estou sendo acompanhado pelo pessoal do São Paulo e está dentro dos conformes. O tratamento está tendo um caráter intensivo para que dê tempo de voltar para jogar a reta final do campeonato espanhol.
LNET!: Se sente em casa no São Paulo?
JB: Me sinto bem, tenho carinho incrível de todos aqui. Eu cresci aqui no São Paulo e para mim é uma coisa muito fácil ficar por aqui. Conheço todo mundo. Vindo para cá para posso até diminuir o tempo de recuperação.
LNET!: De volta ao São Paulo, você relembra o início de carreira. Mas foi na Europa que você ganhou visibilidade e cresceu. Como enfrenta isso?
JB: É muito superficial falar. A projeção de um jogador acontece em determinado ano da carreira dele. A minha foi com 23, 24, 25 anos e segue sendo pela experiência. Infelizmente, tudo o que conquistei foi fora do Brasil, mas cresci e fui respeitado lá. Um dia vou voltar (ao futebol brasileiro) para provar o que sou e serei respeitado por isso.
LNET!: Como foi a mudança se posição no Sevilla? Deixou de ser volante para ser atacante...
JB: Esse foi o primeiro crescimento que tive quando cheguei na Europa. O treinador (Joaquín Caparrós) apostou em mim e deixou fazer o meu trabalho.
Sem preocupação, consegui evoluir profissionalmente, o que é importante. A evolução de um jogador demora cinco, seis anos. A minha evolução se deve muito a isso.
LNET!: O sucesso no Servilla rendeu uma transferência ao galáctico Real Madrid. Hoje, você tem a noção da oportunidade que teve?
JB: Eu fui para um time que era um dos melhores do planeta em termos de jogadores. Infelizmente, o Real Madrid passava por um momento de transição e isso fez com que faltasse estabilidade para os treinadsores. Isso me prejudicou, porque se eu tivesse um treinador só, teria sido muito mais fácil. Isso atrapalhou não só a mim, mas a todo o time.
LNET!: Por que o timaço do Real Madrid não engrenou?
JB: Justamente pela falta de estabilidade dos treinadores. Hoje, o Real Madrid tem estabilidade com o Mourinho. Antes, não tinha. Esse percurso me prejudicou um pouco, mas consegui driblar isso. Fui para o Arsenal, consegui ir bem lá. Voltei para o Real, fui campeão e depois saí. Essa é a minha forma de pensar.
LNET!: Vanderlei Luxemburgo foi um dos treinadores que não deu certo no Real. O que aconteceu?
JB: O Real é um clube muito difícil, eles não aceitam ser o segundo nunca. Ou você consegue as metas deles, ou você não comporta a pressão. Ele não teve sorte, porque no nosso melhor momento com ele, muitos se machucaram e o Barcelona também passou a jogar bem. Isso influneciou muito também. O que aconteceu foi a falta de resultados normal que acontece com qualquer treinador.
LNET!: Mas não houve nenhum tipo de boicote pelo fato de o Luxemburgo ser brasileiro?
JB: Era uma metodologia e um pensamento diferente. Os jogadores respeitam, mas isso é uma questão de funcionalidade ou não. Quando você vem de outra cultura e coloca outros aspectos e pontos de treinamento, choca um pouco. Isso aconteceu com ele (Luxemburgo). Se isso tivesse funcionado, ele teria tido sucesso.
LNET!: Do Real Madrid para o Arsenal. Como foi a mudança de país?
JB: Lá era uma forma de jogar muito diferente da Espanha. Lugar e estilo muito tranquilo, treinamentos muito bons e um jogo muito físico. Você tem que estar preparado para jogar na Inglaterra. Eu estava no lugar certo e consegui me dar bem por lá.
LNET!: Na Roma você também obeteve sucesso e tornou-se ídolo. No entanto, acabou saindo de forma conturbada. O que houve?
JB: O meu problema na Roma foi mais particular do que qualquer outra coisa. O problema foi com o treinador (Claudio Ranieri) e, por isso, tomei o meu rumo. Não quero falar detalhes.
O que posso falar é que a sinceridade é a coisa mais importante e respeitar a pessoa também. Isso não aconteceu, não concordei e também teve muita falta de respeito do treinador comigo. Ele fazia isso com outras pessoas também, mas comigo aconteceu bastante e cheguei ao meu limite. Eu me dediquei sempre e era o primeiro a chegar, último a sair dos treinos. Com ele no comando técnico, comecei bem, tive uma tendinite e depois não tive mais oprtunidades. Ele tentou me afastar, não me convocou para jogos. Não é por aí que se faz...
LNET!: Enfim, o tema Seleção Brasileira. Você se considera um dos principais jogadores da Era Dunga?
JB: Sim, pelo fato de ter ido bem no momento mais crítico da Seleção. Era o início, em que o Dunga estava balançando e dei conta do recado junto com alguns outros jogadores. Um time com poucas figuras conseguiu ser campeão da Copa América. Muitas pessoas não entendem o fato da confiança que ele me deu. Mas foi por isso.
LNET!: O que tem para falar sobre o Dunga?
JB: Acho uma excelente pessoa e posso afirmar que todos os jogadores da Seleção não têm uma palavra contra ele. É um homem de caráter e o problema com a imprensa foi para nos defender.
LNET!: O Dunga tinha problema com a imprensa, mas como ele era dentro do vestiário com vocês?
JB: Com a gente ele era super tranquilo. Mas criou uma auto-proteção com a imprensa, para até mesmo proteger a gente e se proteger. Ele não entendia as críticas mesmo ganhando os jogos. Dá para entender o Dunga.
LNET!: Por ser um dos símbolos da Seleção §do Dunga, você foi o que mais se abateu com a derrota para a Holanda na Copa do Mundo?
JB: Foi a primeira vez que pude presenciar um grupo tão unido. Nunca participei de um grupo tão unido e nunca. Era muita vontade de ganhar a Copa. Só falhamos em 45 minutos e perdemos a Copa. No 1º tempo, contra a Holanda, poderíamos ter matado o jogo. São coisas do futebol e o futebol é bonito por isso. Coisas que não acontecem normalmente, aconteceram naquele dia. Só não ganhamos a Copa, o resto vencemos tudo. A gente sabe que é o país do futebol. A gente não conseguiu, mas a experiência foi importante.
LNET!: Hoje, a Seleção é comanadada pelo Mano Menezes. E ele ainda aposta no Ronaldinho Gaúcho. Ele merece essa chance?
JB: Quem tem que saber é o treinador. Não posso falar por que não acompanho o que ele vem fazendo. Vi alguns jogos dele e não acho que tenha sido muito mal. As pessoas querem comparar o Ronaldinho de antes com o Ronaldinho de agora. Esse é o ponto X da questão. Aquilo que ele foi ele não vai ser mais. Hoje ele joga diferente, cadenciado. Vale saber se para o treinador vale ter ele no time ou não...
LNET!: E você, ainda pensa em Seleção Brasileira?
JB: Seria uma bênção jogar a Copa do Mundo aqui no Brasil. Vou seguir meu trabalho no Málaga e, se o treinador achar, estou à disposição. Vou tentar me recuperar para jogar. O nosso time vai estar em competições fortes e isso pode ajudar.
LNET!: Deixando o futebol de lado, você demonstra ser uma pessoa bem tranquila...
JB: Bastante. Sou tranquilo, poucas vezes saio sério. Sou da paz. Estou lendo "Pai Rico Pai Pobre". Li outros livros recentemente também.
LNET!: Te chamar de Besta (ficou conhecido como "La Bestia" no Sevilla) só dentro de campo, certo?
JB: Exato (risos). Mas me chamavam de Besta pelo fato de utilizar o corpo, a força física. Besta na Espanha, Tanque aqui no São Paulo. Tudo certo.
Aos 30 anos, Júlio Baptista tem histórias de sobra para contar sobre o futebol. Após começar a carreira como volante no São Paulo e sofrer com as duras críticas da torcida, o jogador sofreu uma mudança radical na carreira ao chegar na Europa. Trocou de posição, tornou-se ídolo de grandes clubes, ganhou espaço na Seleção Brasileira e atuou ao lado de verdadeiros craques, entre eles, Roberto Carlos, Zidane, Totti e Ronaldo.
Hoje, o meia-atacante é um dos principais nomes do Málaga (ESP), mais uma nova equipe milionária do futebol europeu. Mas uma ruptura na junção miotendinosa do sóleo, músculo da panturrilha direita, o afastou dos gramados em março. Para voltar a jogar o mais rápido possível (previsão para maio), Júlio escolheu a estrutura do time que o revelou para se recuperar. E foi após uma sessão de treinos intensivos no Reffis que o ex-são-paulino recebeu a reportagem do LANCENET! para um bate-papo.
Apesar do clima frio (17°) no CT da Barra Funda durante a entrevista, Júlio Baptista enfrentou perguntas quentes. Sem fugir de polêmicas, ele exaltou a mudança de posição no Sevilla (ESP), explicou os problemas enfrentados por Vanderlei Luxemburgo no Real Madrid (ESP), culpou a falta de sinceridade do técnico Claudio Ranieri pela saída conturbada da Roma (ITA) e defendeu com unhas e dentes a Seleção Brasileira comandada por Dunga.
LANCENET!: Como você avalia a fase de recuperação da lesão no joelho direito aqui no Reffis?
Júlio Baptista: Estou na 2ª fase da lesão. Querendo ou não, isso tem seu tempo devido de reabilitação e de fazer tudo que necessita. Estou sendo acompanhado pelo pessoal do São Paulo e está dentro dos conformes. O tratamento está tendo um caráter intensivo para que dê tempo de voltar para jogar a reta final do campeonato espanhol.
LNET!: Se sente em casa no São Paulo?
JB: Me sinto bem, tenho carinho incrível de todos aqui. Eu cresci aqui no São Paulo e para mim é uma coisa muito fácil ficar por aqui. Conheço todo mundo. Vindo para cá para posso até diminuir o tempo de recuperação.
LNET!: De volta ao São Paulo, você relembra o início de carreira. Mas foi na Europa que você ganhou visibilidade e cresceu. Como enfrenta isso?
JB: É muito superficial falar. A projeção de um jogador acontece em determinado ano da carreira dele. A minha foi com 23, 24, 25 anos e segue sendo pela experiência. Infelizmente, tudo o que conquistei foi fora do Brasil, mas cresci e fui respeitado lá. Um dia vou voltar (ao futebol brasileiro) para provar o que sou e serei respeitado por isso.
LNET!: Como foi a mudança se posição no Sevilla? Deixou de ser volante para ser atacante...
JB: Esse foi o primeiro crescimento que tive quando cheguei na Europa. O treinador (Joaquín Caparrós) apostou em mim e deixou fazer o meu trabalho.
Sem preocupação, consegui evoluir profissionalmente, o que é importante. A evolução de um jogador demora cinco, seis anos. A minha evolução se deve muito a isso.
LNET!: O sucesso no Servilla rendeu uma transferência ao galáctico Real Madrid. Hoje, você tem a noção da oportunidade que teve?
JB: Eu fui para um time que era um dos melhores do planeta em termos de jogadores. Infelizmente, o Real Madrid passava por um momento de transição e isso fez com que faltasse estabilidade para os treinadsores. Isso me prejudicou, porque se eu tivesse um treinador só, teria sido muito mais fácil. Isso atrapalhou não só a mim, mas a todo o time.
LNET!: Por que o timaço do Real Madrid não engrenou?
JB: Justamente pela falta de estabilidade dos treinadores. Hoje, o Real Madrid tem estabilidade com o Mourinho. Antes, não tinha. Esse percurso me prejudicou um pouco, mas consegui driblar isso. Fui para o Arsenal, consegui ir bem lá. Voltei para o Real, fui campeão e depois saí. Essa é a minha forma de pensar.
LNET!: Vanderlei Luxemburgo foi um dos treinadores que não deu certo no Real. O que aconteceu?
JB: O Real é um clube muito difícil, eles não aceitam ser o segundo nunca. Ou você consegue as metas deles, ou você não comporta a pressão. Ele não teve sorte, porque no nosso melhor momento com ele, muitos se machucaram e o Barcelona também passou a jogar bem. Isso influneciou muito também. O que aconteceu foi a falta de resultados normal que acontece com qualquer treinador.
LNET!: Mas não houve nenhum tipo de boicote pelo fato de o Luxemburgo ser brasileiro?
JB: Era uma metodologia e um pensamento diferente. Os jogadores respeitam, mas isso é uma questão de funcionalidade ou não. Quando você vem de outra cultura e coloca outros aspectos e pontos de treinamento, choca um pouco. Isso aconteceu com ele (Luxemburgo). Se isso tivesse funcionado, ele teria tido sucesso.
LNET!: Do Real Madrid para o Arsenal. Como foi a mudança de país?
JB: Lá era uma forma de jogar muito diferente da Espanha. Lugar e estilo muito tranquilo, treinamentos muito bons e um jogo muito físico. Você tem que estar preparado para jogar na Inglaterra. Eu estava no lugar certo e consegui me dar bem por lá.
LNET!: Na Roma você também obeteve sucesso e tornou-se ídolo. No entanto, acabou saindo de forma conturbada. O que houve?
JB: O meu problema na Roma foi mais particular do que qualquer outra coisa. O problema foi com o treinador (Claudio Ranieri) e, por isso, tomei o meu rumo. Não quero falar detalhes.
O que posso falar é que a sinceridade é a coisa mais importante e respeitar a pessoa também. Isso não aconteceu, não concordei e também teve muita falta de respeito do treinador comigo. Ele fazia isso com outras pessoas também, mas comigo aconteceu bastante e cheguei ao meu limite. Eu me dediquei sempre e era o primeiro a chegar, último a sair dos treinos. Com ele no comando técnico, comecei bem, tive uma tendinite e depois não tive mais oprtunidades. Ele tentou me afastar, não me convocou para jogos. Não é por aí que se faz...
LNET!: Enfim, o tema Seleção Brasileira. Você se considera um dos principais jogadores da Era Dunga?
JB: Sim, pelo fato de ter ido bem no momento mais crítico da Seleção. Era o início, em que o Dunga estava balançando e dei conta do recado junto com alguns outros jogadores. Um time com poucas figuras conseguiu ser campeão da Copa América. Muitas pessoas não entendem o fato da confiança que ele me deu. Mas foi por isso.
LNET!: O que tem para falar sobre o Dunga?
JB: Acho uma excelente pessoa e posso afirmar que todos os jogadores da Seleção não têm uma palavra contra ele. É um homem de caráter e o problema com a imprensa foi para nos defender.
LNET!: O Dunga tinha problema com a imprensa, mas como ele era dentro do vestiário com vocês?
JB: Com a gente ele era super tranquilo. Mas criou uma auto-proteção com a imprensa, para até mesmo proteger a gente e se proteger. Ele não entendia as críticas mesmo ganhando os jogos. Dá para entender o Dunga.
LNET!: Por ser um dos símbolos da Seleção §do Dunga, você foi o que mais se abateu com a derrota para a Holanda na Copa do Mundo?
JB: Foi a primeira vez que pude presenciar um grupo tão unido. Nunca participei de um grupo tão unido e nunca. Era muita vontade de ganhar a Copa. Só falhamos em 45 minutos e perdemos a Copa. No 1º tempo, contra a Holanda, poderíamos ter matado o jogo. São coisas do futebol e o futebol é bonito por isso. Coisas que não acontecem normalmente, aconteceram naquele dia. Só não ganhamos a Copa, o resto vencemos tudo. A gente sabe que é o país do futebol. A gente não conseguiu, mas a experiência foi importante.
LNET!: Hoje, a Seleção é comanadada pelo Mano Menezes. E ele ainda aposta no Ronaldinho Gaúcho. Ele merece essa chance?
JB: Quem tem que saber é o treinador. Não posso falar por que não acompanho o que ele vem fazendo. Vi alguns jogos dele e não acho que tenha sido muito mal. As pessoas querem comparar o Ronaldinho de antes com o Ronaldinho de agora. Esse é o ponto X da questão. Aquilo que ele foi ele não vai ser mais. Hoje ele joga diferente, cadenciado. Vale saber se para o treinador vale ter ele no time ou não...
LNET!: E você, ainda pensa em Seleção Brasileira?
JB: Seria uma bênção jogar a Copa do Mundo aqui no Brasil. Vou seguir meu trabalho no Málaga e, se o treinador achar, estou à disposição. Vou tentar me recuperar para jogar. O nosso time vai estar em competições fortes e isso pode ajudar.
LNET!: Deixando o futebol de lado, você demonstra ser uma pessoa bem tranquila...
JB: Bastante. Sou tranquilo, poucas vezes saio sério. Sou da paz. Estou lendo "Pai Rico Pai Pobre". Li outros livros recentemente também.
LNET!: Te chamar de Besta (ficou conhecido como "La Bestia" no Sevilla) só dentro de campo, certo?
JB: Exato (risos). Mas me chamavam de Besta pelo fato de utilizar o corpo, a força física. Besta na Espanha, Tanque aqui no São Paulo. Tudo certo.
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