Independente-PA 0×1 São Paulo
Desde o início do ano tenho criticado a parte coletiva do São Paulo.
Muita gente pega no meu pé, me acusa disso e daquilo, reclama…
Entenda que não posso elogiar o que está ruim.
Não vou mentir em troca de popularidade.
Perderei todos os leitores antes de me preocupar em escrever aquilo que alguns desejam ler.
Quem viu de maneira racional a estréia da equipe na Copa do Brasil, sabe que foi horrorosa.
Sem exagero, vergonhosa.
Tinha tudo para vencer em dificuldades,
Atletas melhores, estrutura superior, a maior parte da torcida no Mangueirão favorável, o jogo em campo neutro, o rival realmente fraco, preocupado em não perder por 2 gols de diferença…
Quando a bola rolou, o São Paulo não criou quase nada.
Continua dependendo de lances individuais.
O time ainda contou com a sorte no erro do árbitro.
O gol do Independente foi mal anulado.
Escalações
Independente – Dida; Preto Bacarana, Adson e Alexandre Recife; Lima, Fidélis, Silva ,Tiago Floriano e Rafael Vieira; Gian e Ró.
São Paulo – Denis, Piris, Paulo Miranda, Rhodolfo e Cortez; Denilson, Casemiro, Cícero, Fernandinho e Lucas; Luís Fabiano
Arbitragem prejudica o Independente
O Indepéndente de Tucuruí fez um gol logo no começo do confronto.
O sistema defensivo são-paulino falhou tal qual acontece sempre, Thiago Floriano recebeu a bola na área e chutou sem chance para Denis defender.
O bandeirinha viu impedimento. Errou.
Paulo Miranda dava condições de jogo ao adversário.
De novo, mal na parte coletiva
O São Paulo não evolui na parte coletiva.
Deveria repetir sistematicamente tipos diferentes de movimentações trabalhadas, coordenadas, para facilitar as tabela e criar chances de gols.
Isso não acontece.
A equipe continua dependente de lances gerados pelo talento de seus jogadores.
Gol e pouca inspiração
Lucas e Fernandinho, que jogam pelos lados do meio-campo e ataque, atuaram mal.
Sem os lances pessoais deles, os visitantes ficaram dependentes dos avanços dos volantes.
Denilson cuidou da marcação; Casemiro cooperou com ele e avançou apenas de vez em quando.
Cícero teve liberdade de atuar na meia.
Aos 14, arrancou em velocidade com a bola e, de fora da área, fez um belo gol.
Aos 31, Denilson, em cobrança de falta, acertou o travessão,
Foram as únicas vezes que o São Paulo chutou a gorduchinha na direção certa.
Luís Fabiano, isolado em meio aos zgueiros, não recebeu nenhum passes em condição de arrematar.
Cortez, importante na articulação dos lances de gols, não apoiou.
O time de Leão jogou melhor que o humilde e esforçado adversário, mas foi ao vestiário com a vitória tão pobre quanto o futebol mostrado por seus comandados.
Satisfeitos
Marcelo voltou para o segundo tempo no lugar de Rafael Gaúcho
O Independente não lutou para empatar.
Parecia satisfeitos com a derrota por 1 gol de diferença, pois ela garante a realização do jogo de volta.
A equipe comandanda por Valter Lima se dedicou aos desarmes e contragolpes.
Muito tédio e pouco futebol
O desempenho são-paulino continuou ruim no segundo tempo.
Me pergunto qual virtude ofensiva poderia destacar, e não encontro a resposta.
O começo ameaçou ser melhor porque Casemiro apareceu mais na criação.
Durou pouco.
Trocas não resolvem
Aos 14, Leão substituiu Fernandinho por Osvaldo.
Aos 21, Casemiro saiu e Maicon entrou.
Aos 27, Wiilian José ocupou o lugar de Luís Fabiano.
Apesar da pobreza tática são-paulina e de o Independente conseguir evitar que os visitantes dessem trabalho ao goleiro, Leão não alterou a forma da equipe atuar.
Colocou atletas que executam funções iguais e eles, na parte individual, nada acrescentaram.
Willian José está isento de responsabilidade. A redonda não chegou até ele.
Resultado injusto
A arbitragem influenciou no resultado.
O empate teria sido justo porque o gol do fraco Independente foi legal.
VEJA TAMBÉM
- Veja como deve ser a escalação do Tricolor contra o Palmeiras
- Calleri elogia elenco do São Paulo por adotar filosofia de Zubeldía
- Tricolor escalado para o jogo contra o Barcelona-EQU