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Glória ou desastre? Majestoso pode traçar futuro de são-paulinos

Nos últimos anos, tricolores foram ao céu e inferno em tabus contra o Corinthians. Domingo é a primeira prova para grupo novato


Sucesso ou fracasso? O futuro de muitos jogadores no São Paulo pode começar a ser traçado domingo, no Pacaembu. Com um time novo, formado, em sua maioria, há pouco mais de um ano, o clássico contra o Corinthians pode marcar a trajetória dos atletas.

Desde 2003, os rivais se revezam em períodos de hegemonia. Primeiro, a geração de Lugano, Cicinho, Leandro, Souza, Aloísio, Josué, Mineiro, Amoroso e companhia ficou marcada pelas vitórias que devastaram corintianos e causaram demissões de técnicos em massa.
Depois, a freguesia mudou de lado e abalou a confiança em atletas como Hernanes, Washington, Junior Cesar, Jean e Jorge Wagner.

Até o fim do tabu, ano passado, com o centésimo gol de Rogério Ceni, foi rebatido na partida seguinte: a humilhante vitória do Corinthians por 5 a 0 deu até a impressão de que o jejum ainda prevalecia.
O Majestoso de domingo pode começar a marcar uma nova era. O Tricolor conta com uma equipe de pouca rodagem no confronto. Do provável time titular, Wellington é o mais experiente com três jogos.

Se Maicon iniciar a partida, a equipe terá cinco novatos. Além dele, Paulo Miranda, Cortez, Jadson e Willian não disputaram o clássico.
Rogério Ceni e Luis Fabiano, que têm longa história no Majestoso, ficarão fora por lesões. Por outro lado, Lucas conseguirá jogar. Na última temporada, o garoto ficou fora de dois dos três duelos, e só atuou no empate por 0 a 0. Em ambos, havia sido convocado para defender a Seleção Brasileira.

Apesar de ter enfrentado o Comercial na última quinta-feira, a semana de trabalho no CT da Barra Funda foi voltada para o jogo de amanhã no Pacaembu. A maior prova disso foi Wellington ter sido poupado no meio da semana para não levar o terceiro amarelo e ficar fora do aguardado duelo.

– Acho que valerá a pena assistir ao jogo – resumiu Emerson Leão.
Os clássicos costumam marcar os jogadores. O reformulado grupo tricolor começará a escrever sua história no Majestoso. E sua história no clube pode depender muito desses 90 minutos.


GERAÇÃO VENCEDORA

Corinthians 1x5 São Paulo
8/5/05
Com gols de Rogério Ceni, Danilo, Luizão e Souza, São Paulo deitou e rolou no Pacaembu. Tevez passou em branco, corintianos pediram para os tricolores pararem de fazer gols e Passarella caiu na estreia de Paulo Autuori

São Paulo 3x2 Corinthians
7/9/05 No clássico anulado por causa do árbitro Edilson Pereira de Carvalho, Souza e Amoroso fizeram os gols e tiraram sarro dos adversários

São Paulo 3x1 Corinthians
12/2/07 No Morumbi, o Tricolor colocou o rival na roda. Os dribles de Leandro provocaram a expulsão de Magrão e Ceni fez gol: festa total
Com a palavra, Amoroso "Naquele momento o São Paulo não perdia para o Corinthians. O tabu estava a nosso favor e tínhamos a sorte de sempre ganhar os jogos.

O nosso time era muito bom e muito entrosado. Havíamos sido campeões da Libertadores e estávamos no caminho para o Mundial de Clubes. A nossa confiança era de um milhão por cento. E, contra o Corinthians, todos querem jogar e aparecer. O que marca são os clássicos, não adianta querer jogar e fazer gols contra times pequenos.

Eu procurava me concentrar e tranquilizar bem antes das partidas. Para mim era tão natural como se fosse outro jogo qualquer."


GERAÇÃO PERDEDORA

Corinthians 5x0 São Paulo
26/6/11 Invencibilidade no Brasileiro caiu de forma traumática. Com um a menos, “olé” e dribles infantis. Jogo marcou início da queda de Carpegiani e fortaleceu adversário

São Paulo 0x2 Corinthians
19/4/09 Em fase de polêmicas entre as diretorias, o Tricolor teve de ver a festa de Ronaldo no Morumbi: eliminação na semifinal

Corinthians 3x1 São Paulo
21/6/09 Dois dias após a queda de Muricy, em frangalhos, o Tricolor viu novo passeio do rival. E Mano ainda zombou o “interino” Milton Cruz
Com a palvra, Washington "Infelizmente na minha época, não consegui vencer o Corinthians. A história e a rivalidade sempre mexia mais com o clube, da mesma forma que deve mexer com os jogadores do Corinthians.

É claro que eu gostaria de ter vencido o Corinthians, mas não chegou a atrapalhar e influenciar minha passagem pelo São Paulo.

Aquele empate por 1 a 1 em 2009 foi o jogo que fiquei mais perto de vencer. Fiz o gol, e logo depois acabei sendo expulso. Acho que se eu não tivesse recebido o cartão vermelho, poderia ser diferente.

Fiz gols por vários clubes no Corinthians, mas pelo São Paulo, é claro, que o sabor é diferente."



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