Rivellino vestiu a camisa do São Paulo uma única vez, num amistoso em 1981
Embora o São Paulo tenha anunciado de forma oficial a contratação de Rivaldo por empréstimo no último sábado, ainda existe uma questão que atormenta a cabeça dos dirigentes do clube do Morumbi: conseguir que o veterano meia, destaque da campanha do Brasil no título da Copa do Mundo de 2002, na Coreia e Japão, consiga resolver seu litígio com o Bunyodkor, do Uzbequistão, de onde saiu sem a liberação dos dirigentes, por conta de salários atrasados.
Com isso, ainda não se pode ter certeza absoluta que Rivaldo irá mesmo vestir a camisa do São Paulo. Mas todo este episódio serve para relembrar um fato que os são-paulinos mais novos desconheçam. Nos anos 80, o clube tentou contratar Roberto Rivellino, que vivia uma situação parecida com a de Rivaldo.
Após retornar da frustrante participação na Copa do Mundo de 1978, na Argentina, Rivellino transferiu-se para o El Helal, da Arábia Saudita, onde foi bicampeão nacional e campeão da Copa do Rei. Só que o contrato de Rivellino com os árabes era longo e em 1981 ele já estava desgastado por conta de várias brigas com o príncipe Kaled, dono da equipe. Resultado: Rivellino fez as malas e se mandou para o Brasil.
Então com 35 anos, Rivellino ainda relutava em pendurar as chuteiras e mantinha a forma treinando fisicamente no São Paulo, clube próximo ao bairro do Brooklin, onde nasceu e vive até hoje. Foi então que os dirigentes tricolores da época, vendo que o craque campeão com a seleção brasileira na Copa de 1970 ainda tinha lenha para queimar, fizeram a proposta para contratá-lo. O jogador topou, mas o problema era convencer o príncipe saudita.
Vale lembrar que vivíamos a era pré-Lei Bosman, ou seja, se o El Helal não liberasse o “passe” de Rivellino, nada feito, o jogador não tinha a quem recorrer para poder exercer seu direito de trabalhar. Em uma tentativa de quebrar a resistência dos sauditas, no dia 22 de setembro de 1981, o São Paulo organizou um amistoso internacional contra a seleção da Arábia Saudita. Rivellino entrou em campo pela primeira e única vez vestindo a camisa do São Paulo. O clube do Morumbi ganhou por 5 a 1, gols de Éverton (2) e Paulo César (3), diante de somente 2.522 pessoas. Rivellino, então com quase 36 anos, jogou os 90 minutos.
Segundo reportagem da revista "Placar" da época, Roberto Rivellino disse que só voltaria a jogar se sentisse que ainda teria condições técnicas ideais. Mas na verdade, se ele quisesse ainda desfilar seu talento dentro de um campo de futebol, teria que torcer para que os dirigentes do São Paulo conseguissem convencer os sauditas a liberar seu passe, na época avaliado em US$ 200 mil (pouco mais de R$ 335 mil, de acordo com a cotação atual). Só que a tentativa não deu certo e pouco mais de um ano depois, Rivellino anunciou que estava definitivamente abandonando a carreira.
A grande dúvida é se Rivaldo, quase três anos mais velho do que Rivellino quando este jogou sua única partida com a camisa do São Paulo, conseguirá manter-se em nível competitivo enquanto não resolve sua pendência com os dirigentes do Uzbequistão.
Embora o São Paulo tenha anunciado de forma oficial a contratação de Rivaldo por empréstimo no último sábado, ainda existe uma questão que atormenta a cabeça dos dirigentes do clube do Morumbi: conseguir que o veterano meia, destaque da campanha do Brasil no título da Copa do Mundo de 2002, na Coreia e Japão, consiga resolver seu litígio com o Bunyodkor, do Uzbequistão, de onde saiu sem a liberação dos dirigentes, por conta de salários atrasados.
Com isso, ainda não se pode ter certeza absoluta que Rivaldo irá mesmo vestir a camisa do São Paulo. Mas todo este episódio serve para relembrar um fato que os são-paulinos mais novos desconheçam. Nos anos 80, o clube tentou contratar Roberto Rivellino, que vivia uma situação parecida com a de Rivaldo.
Após retornar da frustrante participação na Copa do Mundo de 1978, na Argentina, Rivellino transferiu-se para o El Helal, da Arábia Saudita, onde foi bicampeão nacional e campeão da Copa do Rei. Só que o contrato de Rivellino com os árabes era longo e em 1981 ele já estava desgastado por conta de várias brigas com o príncipe Kaled, dono da equipe. Resultado: Rivellino fez as malas e se mandou para o Brasil.
Então com 35 anos, Rivellino ainda relutava em pendurar as chuteiras e mantinha a forma treinando fisicamente no São Paulo, clube próximo ao bairro do Brooklin, onde nasceu e vive até hoje. Foi então que os dirigentes tricolores da época, vendo que o craque campeão com a seleção brasileira na Copa de 1970 ainda tinha lenha para queimar, fizeram a proposta para contratá-lo. O jogador topou, mas o problema era convencer o príncipe saudita.
Vale lembrar que vivíamos a era pré-Lei Bosman, ou seja, se o El Helal não liberasse o “passe” de Rivellino, nada feito, o jogador não tinha a quem recorrer para poder exercer seu direito de trabalhar. Em uma tentativa de quebrar a resistência dos sauditas, no dia 22 de setembro de 1981, o São Paulo organizou um amistoso internacional contra a seleção da Arábia Saudita. Rivellino entrou em campo pela primeira e única vez vestindo a camisa do São Paulo. O clube do Morumbi ganhou por 5 a 1, gols de Éverton (2) e Paulo César (3), diante de somente 2.522 pessoas. Rivellino, então com quase 36 anos, jogou os 90 minutos.
Segundo reportagem da revista "Placar" da época, Roberto Rivellino disse que só voltaria a jogar se sentisse que ainda teria condições técnicas ideais. Mas na verdade, se ele quisesse ainda desfilar seu talento dentro de um campo de futebol, teria que torcer para que os dirigentes do São Paulo conseguissem convencer os sauditas a liberar seu passe, na época avaliado em US$ 200 mil (pouco mais de R$ 335 mil, de acordo com a cotação atual). Só que a tentativa não deu certo e pouco mais de um ano depois, Rivellino anunciou que estava definitivamente abandonando a carreira.
A grande dúvida é se Rivaldo, quase três anos mais velho do que Rivellino quando este jogou sua única partida com a camisa do São Paulo, conseguirá manter-se em nível competitivo enquanto não resolve sua pendência com os dirigentes do Uzbequistão.
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