A novela que se tornou a volta de Ronaldinho Gaúcho ao Brasil terminou com um final feliz para a torcida do Flamengo. No entanto, o grande protagonista da negociação foi outro: Assis, irmão e empresário do meia, foi o nome mais comentado da última semana.
A interferência de familiares na vida profissional dos atletas tem sido cada vez mais frequente no futebol, principalmente entre os mais valiosos. Além de Ronaldinho, vários jogadores no país e no exterior são empresariados por parentes.
Na atual janela de transferências, o interesse do Corinthians no zagueiro Edu Dracena, do Santos, levou seu irmão e empresário, Renato Abonízio, a reunir-se diretamente com o presidente do Peixe. A liberação não foi possível, mas o interesse do Timão permanece.
– Existem vários casos de empresários que passam a perna nos jogadores. Dessa maneira, eles pensam que não serão traídos. Em outros casos, o atleta encara como se estivesse devolvendo o que a família investiu para que ele virasse jogador– afirmou Humberto Peron, colunista do LANCE!
Uma das maiores promessas do futebol brasileiro, o atacante Neymar também conta desde cedo com o auxílio do pai. Apesar de não ser empresário, Neymar da Silva Santos controla todos os ganhos da joia santista, e influencia diretamente nas decisões e negociações que envolvem a carreira do filho.
No exterior, a tendência também se confirma. Pablo Forlán, jogador de São Paulo e Cruzeiro na década de 70, é hoje empresário de seu filho, o atacante Diego Forlán. Pablo já declarou que deseja de ver o craque Copa do Mundo de 2010 atuando pelo Tricolor. No fim do ano passado, Flamengo e Corinthians também demonstraram interesse no uruguaio.
Confira o bate-bola com Edu Dracena, zagueiro do Santos, empresariado por seu irmão, Renato Abonízio:
LANCENET!: Por que os atletas, assim como você, escolhem parentes para atuarem como empresários em negociações?
Edu Dracena: É difícil encontrar um motivo exato, mas é porque são pessoas da sua própria família, em quem você teoricamente confia mais. É uma tendência normal. Eu confio de olhos fechados no meu irmão (Renato Abonízio).
LNET!: A confiança entre parentes é maior do que a existente com outros empresários?
Depende. Na minha família estamos sempre conversando, eu acho importante ter esse contato. Não só eu e meu irmão, mas também com meus pais. Confio no meu irmão porque ele sabe o que é melhor para mim.
LNET!: Com os altos valores envolvidos nas negociações atualmente, qual a importância de um bom empresário?
O empresário tem de pensar primeiro no jogador. Só depois no dinheiro envolvido, analisar o clube no qual vai jogar.
LNET!: É mais fácil negociar com alguém com quem tenha mais intimidade, como um parente?
Sem dúvida, fica mais fácil. Em qualquer caso, a última palavra tem de ser sempre a do jogador. É lógico que conversar com alguém mais próximo a você facilita. Várias cabeças pensam melhor que uma.
Casos de família:
Edu Gaspar
Seu irmão e agente, Jean Gaspar, tratou da rescisão amigável com o Corinthians. Ele busca agora outro clube interessado.
Neymar
O pai do atleta não é seu empresário, mas controla todos os gastos. Participou ativamente das negociações entre Santos e Chelsea (ING), no ano passado.
Diego
Djair Cunha, pai do meia, também é empresário do ex-atleta do Santos. Na transferência para o Porto (POR), em 2004, pressionou o então presidente Marcelo Teixeira, afirmando que havia “chegado a hora“ de jogar no exterior.
Edu Dracena
Renato Abonízio, irmão e empresário, intermediou a proposta do Timão. Sem a liberação, o zagueiro deve ficar no Peixe.
A interferência de familiares na vida profissional dos atletas tem sido cada vez mais frequente no futebol, principalmente entre os mais valiosos. Além de Ronaldinho, vários jogadores no país e no exterior são empresariados por parentes.
Na atual janela de transferências, o interesse do Corinthians no zagueiro Edu Dracena, do Santos, levou seu irmão e empresário, Renato Abonízio, a reunir-se diretamente com o presidente do Peixe. A liberação não foi possível, mas o interesse do Timão permanece.
– Existem vários casos de empresários que passam a perna nos jogadores. Dessa maneira, eles pensam que não serão traídos. Em outros casos, o atleta encara como se estivesse devolvendo o que a família investiu para que ele virasse jogador– afirmou Humberto Peron, colunista do LANCE!
Uma das maiores promessas do futebol brasileiro, o atacante Neymar também conta desde cedo com o auxílio do pai. Apesar de não ser empresário, Neymar da Silva Santos controla todos os ganhos da joia santista, e influencia diretamente nas decisões e negociações que envolvem a carreira do filho.
No exterior, a tendência também se confirma. Pablo Forlán, jogador de São Paulo e Cruzeiro na década de 70, é hoje empresário de seu filho, o atacante Diego Forlán. Pablo já declarou que deseja de ver o craque Copa do Mundo de 2010 atuando pelo Tricolor. No fim do ano passado, Flamengo e Corinthians também demonstraram interesse no uruguaio.
Confira o bate-bola com Edu Dracena, zagueiro do Santos, empresariado por seu irmão, Renato Abonízio:
LANCENET!: Por que os atletas, assim como você, escolhem parentes para atuarem como empresários em negociações?
Edu Dracena: É difícil encontrar um motivo exato, mas é porque são pessoas da sua própria família, em quem você teoricamente confia mais. É uma tendência normal. Eu confio de olhos fechados no meu irmão (Renato Abonízio).
LNET!: A confiança entre parentes é maior do que a existente com outros empresários?
Depende. Na minha família estamos sempre conversando, eu acho importante ter esse contato. Não só eu e meu irmão, mas também com meus pais. Confio no meu irmão porque ele sabe o que é melhor para mim.
LNET!: Com os altos valores envolvidos nas negociações atualmente, qual a importância de um bom empresário?
O empresário tem de pensar primeiro no jogador. Só depois no dinheiro envolvido, analisar o clube no qual vai jogar.
LNET!: É mais fácil negociar com alguém com quem tenha mais intimidade, como um parente?
Sem dúvida, fica mais fácil. Em qualquer caso, a última palavra tem de ser sempre a do jogador. É lógico que conversar com alguém mais próximo a você facilita. Várias cabeças pensam melhor que uma.
Casos de família:
Edu Gaspar
Seu irmão e agente, Jean Gaspar, tratou da rescisão amigável com o Corinthians. Ele busca agora outro clube interessado.
Neymar
O pai do atleta não é seu empresário, mas controla todos os gastos. Participou ativamente das negociações entre Santos e Chelsea (ING), no ano passado.
Diego
Djair Cunha, pai do meia, também é empresário do ex-atleta do Santos. Na transferência para o Porto (POR), em 2004, pressionou o então presidente Marcelo Teixeira, afirmando que havia “chegado a hora“ de jogar no exterior.
Edu Dracena
Renato Abonízio, irmão e empresário, intermediou a proposta do Timão. Sem a liberação, o zagueiro deve ficar no Peixe.
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