O jogador, que não enfrenta o Atlético-MG no domingo, chorou ao ser homenageado por companheiros enquanto concedia entrevista coletiva.
Ele ressaltou que está deixando o São Paulo contra sua vontade e falou sobre o preconceito que marcou sua passagem pelo clube.
Veja trechos de entrevista do jogador à Folha.
Folha- Você é um jogador marcado pela questão da opção sexual e enfrentou preconceito no São Paulo por isso. Teme que a história se repita em seu próximo clube?
Richarlyson - Tomara que não aconteça. Espero que este novo ciclo que se inicia possa ser tão vitorioso como o último, mas sem esses episódios homofóbicos. Não sou homossexual e fui julgado por uma minoria. Mesmo que eu fosse, nada mudaria no meu trabalho. O caráter está acima de qualquer coisa.
Você sofreu muito com preconceito por parte da torcida?
Não. Só naquele episódio do diretor do Palmeiras [José Cyrillo Júnior insinuou na TV que o jogador era gay] e nos primeiros meses em que a torcida não gritava meu nome. Depois, aprendi a lidar com essa situação.
Você já foi alvo de preconceito de outros jogadores?
Não. Até aconteceu o contrário. Os adversários vinham falar comigo antes e depois do jogo e diziam: "Você é mais forte do que isso tudo". Até mesmo os rivais me deram apoio.
E como você recebeu as insinuações de que forçou a expulsão contra o Fluminense porque irá jogar lá em 2011 [ele nega a transferência]?
Fiquei tranquilo, só a declaração do quarto árbitro me deixou triste. Não xinguei o Heber [Roberto Lopes, juiz da partida] de viado. Ele não poderia ter inventado aquilo.
Até por tudo que você passou, dá para dizer que jamais usaria tal termo para ofender?
Não usaria essa palavra, mesmo que a pessoa fosse. Também não usaria homossexual ou gay. Tenho que respeitar a pessoa. Em um momento quente, você extrapola e xinga. Mas não insultaria ou agrediria verbalmente.
Ele ressaltou que está deixando o São Paulo contra sua vontade e falou sobre o preconceito que marcou sua passagem pelo clube.
Veja trechos de entrevista do jogador à Folha.
Folha- Você é um jogador marcado pela questão da opção sexual e enfrentou preconceito no São Paulo por isso. Teme que a história se repita em seu próximo clube?
Richarlyson - Tomara que não aconteça. Espero que este novo ciclo que se inicia possa ser tão vitorioso como o último, mas sem esses episódios homofóbicos. Não sou homossexual e fui julgado por uma minoria. Mesmo que eu fosse, nada mudaria no meu trabalho. O caráter está acima de qualquer coisa.
Você sofreu muito com preconceito por parte da torcida?
Não. Só naquele episódio do diretor do Palmeiras [José Cyrillo Júnior insinuou na TV que o jogador era gay] e nos primeiros meses em que a torcida não gritava meu nome. Depois, aprendi a lidar com essa situação.
Você já foi alvo de preconceito de outros jogadores?
Não. Até aconteceu o contrário. Os adversários vinham falar comigo antes e depois do jogo e diziam: "Você é mais forte do que isso tudo". Até mesmo os rivais me deram apoio.
E como você recebeu as insinuações de que forçou a expulsão contra o Fluminense porque irá jogar lá em 2011 [ele nega a transferência]?
Fiquei tranquilo, só a declaração do quarto árbitro me deixou triste. Não xinguei o Heber [Roberto Lopes, juiz da partida] de viado. Ele não poderia ter inventado aquilo.
Até por tudo que você passou, dá para dizer que jamais usaria tal termo para ofender?
Não usaria essa palavra, mesmo que a pessoa fosse. Também não usaria homossexual ou gay. Tenho que respeitar a pessoa. Em um momento quente, você extrapola e xinga. Mas não insultaria ou agrediria verbalmente.
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