Independentemente de quais países obterão as Copas 2018 e 2022, os vencedores terão ignorado denúncias de corrupção na Fifa, preferindo bajular cartolas acusados. A entidade decide e anuncia hoje as sedes dos dois próximos Mundiais.
Onze países envolvidos na disputa enviaram chefes de Estado, jogadores, executivos, xeques e até um príncipe. As personalidades, porém, ignoraram os casos de suborno e só fizeram elogios e defesas dos dirigentes.
Dos 24 originais membros do Comitê Executivo, corpo eleitoral das escolhas, um quarto deles foi denunciado em matérias da imprensa inglesa durante a campanha. Dois integrantes foram suspensos -só 22 votam hoje.
Reynald Temarii, do Haiti, e Amos Adamu, da Nigéria, foram afastados após terem sido flagrados em vídeos do "Sunday Times" negociando votos. A BBC ainda mostrou pagamentos de supostos subornos relacionados à Fifa a Ricardo Teixeira, da CBF, Issa Hayatou, de Camarões, e Nicolás Leoz, do Paraguai.
"A Fifa é a grande razão de o futebol ter propósito de união e não de guerra", elogiou o ex-presidente norte- -americano Bill Clinton, na apresentação da candidatura dos EUA ao Mundial-2022. "[Se nos derem a Copa] Vocês estarão livres para elevar mais o jogo", falou Clinton.
Ele afirmou que queria encontrar os membros do Comitê Executivo. Desde segunda, o primeiro-ministro David Cameron está em Zurique para fazer lobby pela Inglaterra para receber o Mundial-2018.
"Só tenho uma preocupação, que é trazer a Copa do Mundo à Inglaterra", disse Cameron, questionado sobre os casos de corrupção.
O presidente Barack Obama também mandou vídeo pedindo apoio aos cartolas.
A Inglaterra tentou barrar documentário da BBC sobre os cartolas da Fifa. E Cameron esteve com o dirigente Jack Warner, de Trinidad e Tobago, acusado de revender ingressos da Copa com ágio. "Fiquei satisfeito com a conversa", contou Warner.
Em vez de a Fifa explicar seus problemas, foi o jogador Beckham que teve de minimizar ao presidente da entidade, Joseph Blatter, as denúncias da BBC.
Não foi o único a atacar as denúncias de jornalistas.
"Vejo como competição desleal", disse o primeiro- -ministro Vladimir Putin, criticando a participação dos jornalistas ingleses na campanha. "Considero os métodos totalmente inadmissíveis." Ele desistiu de ir a Zurique defender a Rússia-2018.
No total, são nove candidaturas: Inglaterra, Espanha/Portugal, Rússia e Bélgica/Holanda para 2018; Austrália, Coreia do Sul, Japão, Qatar e EUA para 2022. De nenhuma delas se ouviu um pedido de investigação dos votantes ou de mudanças.
Sem pressão de políticos, os dirigentes da Fifa continuam com tratamento de chefes de Estado. Seu hotel em Zurique estava isolado ontem pela polícia -a justificativa era a presença de Cameron. Jornalistas não tinham acesso à sede da Fifa e viam as apresentações de outro local, longe dali.
O ministro do Esporte do Japão, Kan Suzuki, resumiu o sentimento dos políticos sobre a Fifa ao defender sua candidatura. "Não estamos limitados às garantias do governo [à Fifa]. Estamos prontos para atender o que for necessário", afirmou.
Onze países envolvidos na disputa enviaram chefes de Estado, jogadores, executivos, xeques e até um príncipe. As personalidades, porém, ignoraram os casos de suborno e só fizeram elogios e defesas dos dirigentes.
Dos 24 originais membros do Comitê Executivo, corpo eleitoral das escolhas, um quarto deles foi denunciado em matérias da imprensa inglesa durante a campanha. Dois integrantes foram suspensos -só 22 votam hoje.
Reynald Temarii, do Haiti, e Amos Adamu, da Nigéria, foram afastados após terem sido flagrados em vídeos do "Sunday Times" negociando votos. A BBC ainda mostrou pagamentos de supostos subornos relacionados à Fifa a Ricardo Teixeira, da CBF, Issa Hayatou, de Camarões, e Nicolás Leoz, do Paraguai.
"A Fifa é a grande razão de o futebol ter propósito de união e não de guerra", elogiou o ex-presidente norte- -americano Bill Clinton, na apresentação da candidatura dos EUA ao Mundial-2022. "[Se nos derem a Copa] Vocês estarão livres para elevar mais o jogo", falou Clinton.
Ele afirmou que queria encontrar os membros do Comitê Executivo. Desde segunda, o primeiro-ministro David Cameron está em Zurique para fazer lobby pela Inglaterra para receber o Mundial-2018.
"Só tenho uma preocupação, que é trazer a Copa do Mundo à Inglaterra", disse Cameron, questionado sobre os casos de corrupção.
O presidente Barack Obama também mandou vídeo pedindo apoio aos cartolas.
A Inglaterra tentou barrar documentário da BBC sobre os cartolas da Fifa. E Cameron esteve com o dirigente Jack Warner, de Trinidad e Tobago, acusado de revender ingressos da Copa com ágio. "Fiquei satisfeito com a conversa", contou Warner.
Em vez de a Fifa explicar seus problemas, foi o jogador Beckham que teve de minimizar ao presidente da entidade, Joseph Blatter, as denúncias da BBC.
Não foi o único a atacar as denúncias de jornalistas.
"Vejo como competição desleal", disse o primeiro- -ministro Vladimir Putin, criticando a participação dos jornalistas ingleses na campanha. "Considero os métodos totalmente inadmissíveis." Ele desistiu de ir a Zurique defender a Rússia-2018.
No total, são nove candidaturas: Inglaterra, Espanha/Portugal, Rússia e Bélgica/Holanda para 2018; Austrália, Coreia do Sul, Japão, Qatar e EUA para 2022. De nenhuma delas se ouviu um pedido de investigação dos votantes ou de mudanças.
Sem pressão de políticos, os dirigentes da Fifa continuam com tratamento de chefes de Estado. Seu hotel em Zurique estava isolado ontem pela polícia -a justificativa era a presença de Cameron. Jornalistas não tinham acesso à sede da Fifa e viam as apresentações de outro local, longe dali.
O ministro do Esporte do Japão, Kan Suzuki, resumiu o sentimento dos políticos sobre a Fifa ao defender sua candidatura. "Não estamos limitados às garantias do governo [à Fifa]. Estamos prontos para atender o que for necessário", afirmou.
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