Rogério Ceni, goleiro e capitão do São Paulo
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Mesmo sem levantar um troféu ou levar o Tricolor à Libertadores, Rogério Ceni fechará 2010 em alta. Ao contrário da grande maioria dos seus colegas de elenco, o arqueiro tem motivos para celebrar esta temporada.
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No empate em 1 a 1 com o Atlético-GO, ele marcou o seu 93º gol na carreira, e ainda alcançou a 69 partida no ano. Ninguém no país jogou tanto quanto o goleiro neste ano.
Para 2011, as metas pessoais do astro são buscar o centésimo gol e completar mil jogos com a camisa são-paulina. Como ele estará em campo na última rodada do Brasileirão, domingo, contra o Atlético-MG, Rogério vai iniciar a próxima temporada com 943 duelos pelo clube.
O capitão são-paulino surpreendeu até a comissão técnica da equipe do Morumbi, tamanha a sua presença em campo. Em 2009, ele atuou só 35 vezes, por conta de uma cirurgia no seu tornozelo esquerdo. Não bastasse isso, o camisa 1 já não é nenhum menino. Ele completará 39 anos de idade no próximo dia 22 de janeiro.
Elogios do chefe/ De volta ao São Paulo após 11 anos, o técnico Paulo César Carpegiani reencontrou um Rogério muito mais experiente e campeão. E ele não se cansou de elogiar o seu mais importante jogador.
"Como profissional, o Rogério dispensa qualquer comentário. Tem uma idolatria imensa. Ele tem um carisma impressionante, uma consciência muito grande", comentou o treinador, que fez questão de ressaltar um outro aspecto do maior ídolo da massa tricolor.
"Ele é um cara que não gosta de perder. Qualquer treino de dois toques ele quer ganhar. Na última semana, ele estava mais vermelho que um peru quando perdeu para o preparador de goleiros. Estava bravo, queria até brigar", disse Carpegiani.
Com contrato válido até 31 de dezembro de 2012, Rogério pretende jogar os dois próximos anos e depois pendurar as chuteiras. "Eu sinto algumas dores, mas acho que dá para jogar até os 40 anos", costuma dizer o maior goleiro-artilheiro da história do futebol mundial.
Para se ter uma ideia de como Ceni se destacou individualmente dentro do plantel tricolor em 2010, basta ver que o segundo atleta mais presente em campo nesta temporada é o volante e dublê de ala-direito Jean: foram 62 jogos, sete a menos do que o capitão tricolor. Depois deles vem o zagueiro Miranda, com 57 partidas.
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Pré-temporada já começou no Tricolor
Mesmo tendo ainda um jogo em 2010, o elenco passou nesta segunda-feira por exames cardiológicos, no HCor, visando os trabalhos para o ano que vem. "Como a pré-temporada é muito curta, conseguimos antecipar esse trabalho", diz o médico José Sanchez.
Mais dois desfalques para a última rodada
O zagueiro Alex Silva e o meia Cléber Santana levaram o terceiro cartão amarelo e não enfrentarão o Atlético-MG, domingo, no Morumbi. Seis atletas lesionados ainda são dúvidas para a partida.
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