O Atlético-GO teve a chance de praticamente escapar do rebaixamento nesta rodada, mas deixou a decisão para o último suspiro. Neste domingo, pela 37ª rodada do Campeonato Brasileiro, o Dragão não conseguiu mais do que um empate por 1 a 1 com um São Paulo já sem objetivos na competição. O Tricolor ainda saiu na frente, com gol de Rogério Ceni, mas o time da casa buscou a igualdade com Elias.
A situação ficou bem clara e simples para a equipe goiana. O confronto direto pela última vaga do Z-4 será contra o Vitória, no próximo domingo, no Barradão. As duas equipes têm 41 pontos, mas o Dragão leva vantagem por ter dois triunfos a mais no campeonato. Assim, um empate em Salvador mantém o rubro-negro goiano na Série A.
O São Paulo, praticamente de férias, subiu para 52 pontos. Na última rodada, o time do Morumbi recebe o Atlético-MG.
Calor diminui o ritmo
Os inúmeros desfalques no setor ofensivo deixaram o Tricolor desfigurado. Sem os quatro principais atacantes do elenco, o técnico Paulo César Carpegiani optou por avançar Marlos e colocá-lo ao lado de Lucas Gaúcho no comando do setor. Pouco entrosada, a dupla não criou qualquer chance de perigo ao goleiro Márcio. O time não teve Fernandinho, Fernandão, Ricardo Oliveira e Dagoberto.
Dessa forma, o São Paulo preferiu apostar nos chutes de longe, que ditaram o ritmo de jogo nos minutos iniciais. Gritando bastante à beira do gramado, Carpegiani incentivava os jogadores a finalizarem sempre que encontrassem espaço. Lucas obedeceu e levou perigo duas vezes, em uma bola defendida por Márcio, e em outra que passou raspando a trave direita. Carlinhos Paraíba também chutou de longe uma vez, para boa defesa do goleiro atleticano.
No entanto, a equipe visitante parou de atacar conforme o calor aumentava no Serra Dourada. E só aí o Dragão resolveu buscar o gol, depois dos 20 minutos de jogo. No meio-de-campo, Robston chamou a responsabilidade e a todo momento retornava ao campo defensivo para buscar a bola e começar as jogadas. Mais retraído, o São Paulo apenas esperou o adversário e tentou segurar o zero no placar até o fim do primeiro tempo.
Não foi por falta de chances que o Atlético deixou de abrir o placar. Os detalhes atrapalharam. Robston, aos 28, fez uma jogada quase perfeita: avançou pela direita, deu belo corte em Samuel e ficou de frente para Rogério Ceni. Mas aí, demorou demais e telegrafou o chute, facilitando a defesa do goleiro. Minutos depois, o mesmo Robston cobrou falta com força e Rogério rebateu. Mas aí, Marcão estava sozinho na área, pegou o rebote na linha de fundo, mas não teve para quem tocar.
Ceni a sete do centésimo
No intervalo, Carpegiani fez duas alterações que, a princípio, deixariam o São Paulo com postura mais defensiva. O comandante tirou Lucas Gaúcho, seu único atacante, e lançou Jorge Wagner no time, deixando Lucas e Marlos com função de atacantes. Também sacou Casemiro e colocou Zé Vítor, numa troca de volantes. No primeiro ataque, essa impressão de time retrancado ficou para trás, quando Marlos arrancou pela direita e chutou colocado. Márcio defendeu com a ponta dos dedos e evitou o gol.
O Tricolor era outro em campo, e parecia até que ainda lutava por título ou vaga na Libertadores, tamanha a disposição em campo. Muito rápido, Lucas infernizou a defesa atleticana e sofreu pênalti de Agenor, bastante contestado pelo Atlético, mas marcado por Carlos Eugênio Simon. Na cobrança, Rogério Ceni bateu com tranquilidade e marcou o 93º gol de sua carreira. Só faltam sete para o centésimo.
O Dragão reagiu imediatamente, com seus jogadores de maior qualidade. Aos 19, após boa trama no meio-de-campo, Diogo Galvão encontrou Elias livre. Ele aproveitou falha de Renato Silva, dominou e finalizou de canhota, no contrapé de Rogério Ceni: 1 a 1.
A partir daí, René Simões colocou o time na pressão. Tirou o zagueiro Welton Felipe e lançou mais um atacante, Pedro Paulo. Mas nem assim o Dragão conseguiu assustar o São Paulo, que já está praticamente em férias. Bastante limitado, o setor ofensivo atleticano não soube tocar bem a bola e apelou para o desespero nos minutos finais. Com muitas bolas alçadas, ficou fácil para a zaga são-paulina, que nada tem a ver com a situação do Atlético. Agora, para o Dragão, todas as fichas serão jogadas em Salvador, no próximo domingo.
A situação ficou bem clara e simples para a equipe goiana. O confronto direto pela última vaga do Z-4 será contra o Vitória, no próximo domingo, no Barradão. As duas equipes têm 41 pontos, mas o Dragão leva vantagem por ter dois triunfos a mais no campeonato. Assim, um empate em Salvador mantém o rubro-negro goiano na Série A.
O São Paulo, praticamente de férias, subiu para 52 pontos. Na última rodada, o time do Morumbi recebe o Atlético-MG.
Calor diminui o ritmo
Os inúmeros desfalques no setor ofensivo deixaram o Tricolor desfigurado. Sem os quatro principais atacantes do elenco, o técnico Paulo César Carpegiani optou por avançar Marlos e colocá-lo ao lado de Lucas Gaúcho no comando do setor. Pouco entrosada, a dupla não criou qualquer chance de perigo ao goleiro Márcio. O time não teve Fernandinho, Fernandão, Ricardo Oliveira e Dagoberto.
Dessa forma, o São Paulo preferiu apostar nos chutes de longe, que ditaram o ritmo de jogo nos minutos iniciais. Gritando bastante à beira do gramado, Carpegiani incentivava os jogadores a finalizarem sempre que encontrassem espaço. Lucas obedeceu e levou perigo duas vezes, em uma bola defendida por Márcio, e em outra que passou raspando a trave direita. Carlinhos Paraíba também chutou de longe uma vez, para boa defesa do goleiro atleticano.
No entanto, a equipe visitante parou de atacar conforme o calor aumentava no Serra Dourada. E só aí o Dragão resolveu buscar o gol, depois dos 20 minutos de jogo. No meio-de-campo, Robston chamou a responsabilidade e a todo momento retornava ao campo defensivo para buscar a bola e começar as jogadas. Mais retraído, o São Paulo apenas esperou o adversário e tentou segurar o zero no placar até o fim do primeiro tempo.
Não foi por falta de chances que o Atlético deixou de abrir o placar. Os detalhes atrapalharam. Robston, aos 28, fez uma jogada quase perfeita: avançou pela direita, deu belo corte em Samuel e ficou de frente para Rogério Ceni. Mas aí, demorou demais e telegrafou o chute, facilitando a defesa do goleiro. Minutos depois, o mesmo Robston cobrou falta com força e Rogério rebateu. Mas aí, Marcão estava sozinho na área, pegou o rebote na linha de fundo, mas não teve para quem tocar.
Ceni a sete do centésimo
No intervalo, Carpegiani fez duas alterações que, a princípio, deixariam o São Paulo com postura mais defensiva. O comandante tirou Lucas Gaúcho, seu único atacante, e lançou Jorge Wagner no time, deixando Lucas e Marlos com função de atacantes. Também sacou Casemiro e colocou Zé Vítor, numa troca de volantes. No primeiro ataque, essa impressão de time retrancado ficou para trás, quando Marlos arrancou pela direita e chutou colocado. Márcio defendeu com a ponta dos dedos e evitou o gol.
O Tricolor era outro em campo, e parecia até que ainda lutava por título ou vaga na Libertadores, tamanha a disposição em campo. Muito rápido, Lucas infernizou a defesa atleticana e sofreu pênalti de Agenor, bastante contestado pelo Atlético, mas marcado por Carlos Eugênio Simon. Na cobrança, Rogério Ceni bateu com tranquilidade e marcou o 93º gol de sua carreira. Só faltam sete para o centésimo.
O Dragão reagiu imediatamente, com seus jogadores de maior qualidade. Aos 19, após boa trama no meio-de-campo, Diogo Galvão encontrou Elias livre. Ele aproveitou falha de Renato Silva, dominou e finalizou de canhota, no contrapé de Rogério Ceni: 1 a 1.
A partir daí, René Simões colocou o time na pressão. Tirou o zagueiro Welton Felipe e lançou mais um atacante, Pedro Paulo. Mas nem assim o Dragão conseguiu assustar o São Paulo, que já está praticamente em férias. Bastante limitado, o setor ofensivo atleticano não soube tocar bem a bola e apelou para o desespero nos minutos finais. Com muitas bolas alçadas, ficou fácil para a zaga são-paulina, que nada tem a ver com a situação do Atlético. Agora, para o Dragão, todas as fichas serão jogadas em Salvador, no próximo domingo.
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