Uma pessoa no São Paulo ficou revoltada com o 4 a 1 do Fluminense.
Só uma.
Não, não foi o presidente Juvenal Juvêncio.
O dirigente que garantiu que o São Paulo não é clube de entregar jogo.
Nem Paulo César Carpegiani.
Ele sabe que seu elenco, mesmo jogando sério, já precisa ser reformulado.
Ainda mais não querendo ajudar o Corinthians.
Quem não se conforma até hoje com a goleada tem nome e sobrenome.
Rogério Ceni.
Aos 37 anos, ele ficou envergonhado de verdade.
Com o corpo doído de tanto tomar boladas tentando evitar um vexame maior, ele era a imagem da revolta, da tristeza.
Calado para evitar deixar o ambiente insuportável, ele mostrou sua revolta.
Sabe muito bem o potencial dos seus companheiros de clube.
Treina com eles todos os dias.
Tem a noção de jogar em uma equipe que tem potencial tão fraco para ser goleado pelo Fluminense.
Sabe que o que aconteceu em Barueri foi fora do normal.
Não vai acusar ninguém.
Foi uma questão de inconsciente coletivo.
Ou talvez consciente mesmo.
Ninguém tem condições de afirmar sem ser leviano que o São Paulo entregou a partida.
Entrou para perder, para ser goleado pelo Fluminense.
Mas uma equipe que luta no primeiro tempo e no segundo abre mão do jogo, passa a marcar à distância.
Tem duas expulsões infantis.
É estranho.
Tudo foi muito estranho.
Pequeno para a história do São Paulo.
Menos o comportamento de Rogério Ceni.
Antes, durante e depois da partida.
Foi o único são-paulino revoltado com a derrota.
O corpo estava dolorido.
Mas a alma muito mais.
Com a inteligência acima da média, beirando a prepotência, ele sabe muito bem o que aconteceu.
Só que não pode abrir a boca.
Fiel até a medula ao clube que ama, deixa sua revolta para as pessoas mais próximas.
Vai encerrar a carreira e nunca vai expor o que realmente percebeu no domingo negro em Barueri.
Quando teve de buscar a bola quatro vezes nas suas redes.
E acompanhou a sua torcida vibrar com os gols do adversário.
Acompanhou dirigentes são-paulinos com camisas dos jogadores do Fluminense no vestiário.
Ninguém irritado, revoltado.
Apenas ele.
Rogério Ceni foi o único são-paulino de verdade.
O que não aceita a derrota.
O que tem vergonha de ser goleado por um time no máximo do mesmo nível.
Para não escrever com nível inferior.
4 a 1 para o Fluminense foi demais.
Esse jogo manchou a carreira de muita gente.
Menos a de Rogério Ceni.
Ele se salvou, nesse domingo, de tanta falsidade...
Rogério Ceni exibe o cartão do spfc.net
Só uma.
Não, não foi o presidente Juvenal Juvêncio.
O dirigente que garantiu que o São Paulo não é clube de entregar jogo.
Nem Paulo César Carpegiani.
Ele sabe que seu elenco, mesmo jogando sério, já precisa ser reformulado.
Ainda mais não querendo ajudar o Corinthians.
Quem não se conforma até hoje com a goleada tem nome e sobrenome.
Rogério Ceni.
Aos 37 anos, ele ficou envergonhado de verdade.
Com o corpo doído de tanto tomar boladas tentando evitar um vexame maior, ele era a imagem da revolta, da tristeza.
Calado para evitar deixar o ambiente insuportável, ele mostrou sua revolta.
Sabe muito bem o potencial dos seus companheiros de clube.
Treina com eles todos os dias.
Tem a noção de jogar em uma equipe que tem potencial tão fraco para ser goleado pelo Fluminense.
Sabe que o que aconteceu em Barueri foi fora do normal.
Não vai acusar ninguém.
Foi uma questão de inconsciente coletivo.
Ou talvez consciente mesmo.
Ninguém tem condições de afirmar sem ser leviano que o São Paulo entregou a partida.
Entrou para perder, para ser goleado pelo Fluminense.
Mas uma equipe que luta no primeiro tempo e no segundo abre mão do jogo, passa a marcar à distância.
Tem duas expulsões infantis.
É estranho.
Tudo foi muito estranho.
Pequeno para a história do São Paulo.
Menos o comportamento de Rogério Ceni.
Antes, durante e depois da partida.
Foi o único são-paulino revoltado com a derrota.
O corpo estava dolorido.
Mas a alma muito mais.
Com a inteligência acima da média, beirando a prepotência, ele sabe muito bem o que aconteceu.
Só que não pode abrir a boca.
Fiel até a medula ao clube que ama, deixa sua revolta para as pessoas mais próximas.
Vai encerrar a carreira e nunca vai expor o que realmente percebeu no domingo negro em Barueri.
Quando teve de buscar a bola quatro vezes nas suas redes.
E acompanhou a sua torcida vibrar com os gols do adversário.
Acompanhou dirigentes são-paulinos com camisas dos jogadores do Fluminense no vestiário.
Ninguém irritado, revoltado.
Apenas ele.
Rogério Ceni foi o único são-paulino de verdade.
O que não aceita a derrota.
O que tem vergonha de ser goleado por um time no máximo do mesmo nível.
Para não escrever com nível inferior.
4 a 1 para o Fluminense foi demais.
Esse jogo manchou a carreira de muita gente.
Menos a de Rogério Ceni.
Ele se salvou, nesse domingo, de tanta falsidade...
Rogério Ceni exibe o cartão do spfc.net
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