Nação do Maior do Mundo;
Muito difícil escrever após essa goleada (para alguns amarga, para outros doce) do São Paulo diante do Fluminense na Arena Barueri. Tudo que eu posso dizer é que após muita falação, muita especulação e muita boca mole (principalmente da imprensa sensacionalista), não houve a tal “entrega” que todos esperavam dos jogadores, comissão técnica e dirigentes. Houve sim um time apático e desmotivado diante de uma equipe muito boa, que disputa a liderança do Brasileirão até a última jogada. Ponto.
O São Paulo assistiu o Fluminense jogar no primeiro tempo. Sem seu ataque titular e com Cléber Santana em Campo, o time mesmo sendo o mandante preferiu o contra-ataque, muito mais por necessidade que por opção. O Fluminense mandava na partida, dominando principalmente os lados do campo, mas fez seu gol numa bola parada, especialidade da equipe. Gol do zagueiro Gum, sem defesa para Rogério. O resultado parcial na primeira etapa foi justo. O tricolor paulista não viu a cor da bola.
Veio a segunda etapa e com ela uma alteração interessante: Ilsinho no lugar de Marlos. Era a primeira vez que o torcedor tricolor via o atleta atuando na posição que jogou por muito tempo no Shaktar. O SPFC começou em cima do Flu, que optou por respeitar em demasia o Maior do Mundo. Após Washington perder um gol que até a avó dele fazia, veio o castigo para os cariocas. Gol do São Paulo, numa falsa “letra” de Lucas Gaúcho. A bola na verdade bateu em Gum. Foi o seu segundo gol na partida.
O jogo desenhava uma situação complicada para o Flu, que começou a errar passes. Porém, duas expulsões determinaram o placar da partida. A expulsão de Xandão, último homem antes de Rogério Ceni, agarrando o atacante Fred e principalmente a expulsão infantil de Richarlyson após xingar deliberadamente o árbitro após uma falta de jogo. Não foi a primeira vez e espero que seja a última. Enfim, naquele momento eram onze tricolores cariocas contra onze tricolores paulistas, que ainda jogavam sem seu ataque titular. Não adiantaram as ótimas defesas do MITO Rogério Ceni no primeiro tempo; não adiantou a garra sempre presente de Alex Silva. Foi um festival de gols em cima de um combalido e esfacelado tricolor paulista.
Que fique bem claro; o São Paulo não entregou porcaria nenhuma. A má jornada, os desfalques e as infelizes expulsões determinaram o placar, que dividiu opiniões. Lembrando que jogamos contra o atual líder do certame. Eu particularmente tenho uma opinião, e por conta dela nem fui a Barueri: No dia que eu comemorar o São Paulo ser goleado em casa eu paro com o futebol. Boa parte da torcida pode até ter gostado (E TEM TODO O DIREITO) , mas essa derrota acima de tudo marcou um fim de ano melancólico para o maior clube do país. Que venha a Copa do Brasil e a Sulamericana.
Saudações tricolores!
Melhores do SPFC Rogério Ceni e Lucas (apenas no primeiro tempo) e Alex Silva.
Piores do SPFC Xandão, Richarlyson e Cléber Santana (lamentáveis).
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