Juvenal deixa decisão sobre eleição para janeiro
A grande dúvida no Morumbi é se Juvenal Juvêncio vai tentar se eleger mais uma vez presidente do São Paulo em abril. Existem no clube diferentes interpretações sobre o estatuto, que só permite dois mandatos seguidos.
Juvenal já está em seu segundo, mas uma das avaliações é a de que esse é seu primeiro mandato após a última mudança no estatuto. E que por isso ele pode ser candidato.
Perguntei ao Juvenal, por telefone: “o senhor vai ser candidato?” Ele mal me deixou terminar a frase. “Só falo sobre eleição em janeiro”.
Tentei perguntar a interpretação dele sobre o estatuto e se ele seria candidato, mas fui interrompido. “Não adianta você jogar cascas de banana, não vou escorregar. Só discuto sobre eleição em janeiro”.
Minha interpretação é a seguinte: se Juvenal já tivesse descartado a candidatura teria dito isso agora e enterraria a polêmica. Como não falou, está em dúvida ou já decidiu ser candidato. Acredito mais que tenha dúvidas sobre o assunto.
A questão virou uma grande discussão jurídica no clube. A oposição está pronta para acionar a Justiça se o atual presidente disputar o pleito. Há também na situação quem acredite que Juvenal estaria ferindo o estatuto se tentasse um novo mandato. Porém, existem os que enxergam sua candidatura como legal.
Segundo os aliados do presidente, até agora ele mantinha o discurso de que precisava blindar o time por causa da disputa por uma vaga na Libertadores. Temia que a discussão política respingasse na equipe.
Num passado recente, o São Paulo se diferenciou de rivais como Corinthians e Palmeiras por trocar constantemente de presidente e por manter uma oposição forte. Hoje, seus adversários têm no comando cartolas com menos tempo no poder. E a oposição são-paulina está adormecida. Independentemente das qualidades de Juvenal, seria salutar para o São Paulo a troca de comando, como sempre foi.
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