O Atlético-PR ainda reclama da postura do São Paulo que, até agora, não fez um contato oficial para falar sobre o convite feito ao técnico Paulo César Carpegiani, que tinha contrato com a equipe paranaense. Na tarde desta segunda-feira, após o treinador ser apresentado no CT da Barra Funda, o vice-presidente Carlos Augusto de Barros e Silva disse que o presidente Juvenal Juvêncio já deixou um recado na caixa postal do celular do presidente Marcos Malucelli.
- Eu lhes asseguro que o presidente Juvenal Juvêncio já ligou para o Marcos Malucelli, fez pelo seu celular próprio e deixou um recado. Não foi nenhuma secretária. Eles certamente vão conversar a respeito. Os dois têm ótimo relacionamento e certamente não ficará ressentimento. Ninguém gosta de perder treinador, mas é regra de jogo.As coisas funcionam assim - afirmou o dirigente do clube do Morumbi.
Para contratar Carpegiani, o São Paulo quebrou uma promessa feita pelo próprio Carlos Augusto de Barros e Silva e pelo diretor de futebol, João Paulo de Jesus Lopes, de que o clube não contrataria um treinador empregado. Segundo o dirigente, que não escondeu o constrangimento quando questionado sobre isso, a preocupação com a falta de bons resultados e a forte pressão vinda de conselheiros e, principalmente, da torcida, fez o clube mudar de atitude.
- A dinâmica do futebol e a falta de resultados fizeram com que as coisas acontecessem assim. Sempre procuramos agir de maneira que não cause problemas aos outros. Foi uma circunstância que aconteceu. Antes, pensávamos que o Baresi poderia fazer um bom trabalho, mas os resultados não aconteceram como o esperado. Logo após o jogo contra o Grêmio, já pensávamos em alguns nomes. Quem fez os primeiros contatos com o Carpegiani não fomos nós. Quando nos foi informado de que haveria um acordo entre ele e a diretoria do Atlético-PR que permitiria a saída, isso se cristalizou e nos animamos – avisou o dirigente.
Para Carpegiani, situação é absolutamente normal
Para Paulo César Carpegiani, a mudança de clube no futebol brasileiro é algo absolutamente normal.
- Foi um critério estritamente profissional. Se peço isso sempre aos meus atletas, por que não pode valer para mim? Acho hipocrisia falar em questão sentimental no futebol, quando o lado profissional é o que faz a diferença - concluiu.
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