Paulo Cesar Carpegiani é o nome escolhido por Juvenal Juvêncio para dirigir o clube do Morumbi nos gramados até o final de 2011.
O primeiro e grande desafio do novo treinador é dar cara a um elenco que atualmente é desencontrado em campo, sem qualquer demonstração de entrosamento e força para suportar uma competição de alto nível como a Libertadores da América, favorita dos torcedores tricolores.
Embora Carpegiani tenha sido apelidado de professor Pardal por escalar atletas fora de suas posições, um dos trabalhos que o time precisa é justamente o oposto. É preciso definir quem são seus titulares, zagueiros e laterais principalmente, além de um padrão de jogo.
Temos improvisações grotescas quando não a precisamos. Um exemplo tem sido a escalação de Rodrigo Souto na zaga titular. Com esse esquema a defesa são paulina tem sido vazada constantemente, inclusive em jogos que éramos favoritos, como o contra o Goiás há uma semana.
Até que ponto escalar um atleta fora de sua posição de origem é benéfico, sendo que o banco de reservas conta com jogadores aptos a exercer a função como Xandão, Renato Silva, Samuel e Bruno Ovini?
As laterais tem sido outro constante problema do time. A lateral esquerda nas ultimas partidas foi escalada com jogadores de origem, mas a direita é uma eterna dor de cabeça para os técnicos que passaram pelo Morumbi nos últimos tempos. Sem muitas opções no mercado, Wellington e Jean eram as peças usadas até a chegada de Ilsinho, mas as categorias de bases sequer foram citadas como possíveis fontes de solução.
O meio campo, com tantas opções que temos, é repleto de jogadores que estão longe de exibições como as de Jucilei e Elias.
Hoje nos damos ao luxo de Ricardo Oliveira e Fernandão se revezarem como titular. Dagoberto e Fernandinho também competem entre si, ambos roubando o lugar de promessas que arrebentaram na base como Henrique e Mazola, emprestados nessa temporada a Vitória e Guarani respectivamente e Lucas Gaucho, que é relacionado, mas ainda não estreou no time principal.
Essas escalações mirabolantes podem mostrar outro problema da direção técnica nos últimos tempos: O inchaço do elenco com jogadores de renome e apostas mal feitas da diretoria.
É evidente que o time precisa de uma reformulação, que aparentemente já está em andamento. Não acredito em muitas contratações para a próxima temporada, mesmo por que a utilização da base é um pedido de Juvenal e uma lista de dispensas e atletas para negociação provavelmente já está em pauta na diretoria.
O real desafio de Carpegiani é montar uma equipe compacta, entrosada e consistente. Toque de bola, funções bem definidas e objetividade são do que carecem o time atualmente.
O presente sombrio e um futuro promissor é a imagem do momento no Morumbi.
Ao torcedor cabe além do apoio ao time, esperar que 2010 termine o quanto antes e que logo no início do paulistinha 2011 tudo esteja definido.
Sendo realista, não deveremos ter muitos desafios na Copa do Brasil e talvez nem na Sul Americana. O Brasileirão deve ser prezado, mas provavelmente sirva mais como um teste para a Libertadores 2012, coisa que o Santos faz atualmente.
Concreta são as presenças de Rogério Ceni, Alex Silva, Lucas e Fernandão no time do futuro, as demais sete vagas ainda estão sendo desenhadas.
Saudações a toda a torcida tricolor.
Rafael Manzoli
O primeiro e grande desafio do novo treinador é dar cara a um elenco que atualmente é desencontrado em campo, sem qualquer demonstração de entrosamento e força para suportar uma competição de alto nível como a Libertadores da América, favorita dos torcedores tricolores.
Embora Carpegiani tenha sido apelidado de professor Pardal por escalar atletas fora de suas posições, um dos trabalhos que o time precisa é justamente o oposto. É preciso definir quem são seus titulares, zagueiros e laterais principalmente, além de um padrão de jogo.
Temos improvisações grotescas quando não a precisamos. Um exemplo tem sido a escalação de Rodrigo Souto na zaga titular. Com esse esquema a defesa são paulina tem sido vazada constantemente, inclusive em jogos que éramos favoritos, como o contra o Goiás há uma semana.
Até que ponto escalar um atleta fora de sua posição de origem é benéfico, sendo que o banco de reservas conta com jogadores aptos a exercer a função como Xandão, Renato Silva, Samuel e Bruno Ovini?
As laterais tem sido outro constante problema do time. A lateral esquerda nas ultimas partidas foi escalada com jogadores de origem, mas a direita é uma eterna dor de cabeça para os técnicos que passaram pelo Morumbi nos últimos tempos. Sem muitas opções no mercado, Wellington e Jean eram as peças usadas até a chegada de Ilsinho, mas as categorias de bases sequer foram citadas como possíveis fontes de solução.
O meio campo, com tantas opções que temos, é repleto de jogadores que estão longe de exibições como as de Jucilei e Elias.
Hoje nos damos ao luxo de Ricardo Oliveira e Fernandão se revezarem como titular. Dagoberto e Fernandinho também competem entre si, ambos roubando o lugar de promessas que arrebentaram na base como Henrique e Mazola, emprestados nessa temporada a Vitória e Guarani respectivamente e Lucas Gaucho, que é relacionado, mas ainda não estreou no time principal.
Essas escalações mirabolantes podem mostrar outro problema da direção técnica nos últimos tempos: O inchaço do elenco com jogadores de renome e apostas mal feitas da diretoria.
É evidente que o time precisa de uma reformulação, que aparentemente já está em andamento. Não acredito em muitas contratações para a próxima temporada, mesmo por que a utilização da base é um pedido de Juvenal e uma lista de dispensas e atletas para negociação provavelmente já está em pauta na diretoria.
O real desafio de Carpegiani é montar uma equipe compacta, entrosada e consistente. Toque de bola, funções bem definidas e objetividade são do que carecem o time atualmente.
O presente sombrio e um futuro promissor é a imagem do momento no Morumbi.
Ao torcedor cabe além do apoio ao time, esperar que 2010 termine o quanto antes e que logo no início do paulistinha 2011 tudo esteja definido.
Sendo realista, não deveremos ter muitos desafios na Copa do Brasil e talvez nem na Sul Americana. O Brasileirão deve ser prezado, mas provavelmente sirva mais como um teste para a Libertadores 2012, coisa que o Santos faz atualmente.
Concreta são as presenças de Rogério Ceni, Alex Silva, Lucas e Fernandão no time do futuro, as demais sete vagas ainda estão sendo desenhadas.
Saudações a toda a torcida tricolor.
Rafael Manzoli
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