Nada mais justo. Quase quarentão, ele ainda é muito bom ao defender e não perde o hábito de, ainda, fazer gols, em cobranças de falta. Mas o que mais nele impressiona é a indignação diante de uma derrota, sua tenacidade em jogar e vencer, como se fosse o primeiro jogo da carreira ou, quem sabe o último. Rogério mesmo diz que o importante é ter a mesma vontade como se fosse uma estréia, que aí reside o segredo de sua carreira brilhante e duradoura. São 20 anos de luta. E em um mesmo clube. Cena rara.
Rogério talvez seja o mais marcante personagem da História do São Paulo. Talvez não o mais badalado, pois que o tricolor já teve em Leônidas da Silva, o centroavante que o fez definitivamente grande, no começo dos anos 40. Depois, indo adiante, teve Zizinho nos anos 50, Gérson na década de 60, Pedro Rocha em 70, Raí nos gloriosos tempos do bicampeonato mundial (em 1992 e 1993, contra Barcelona e Milan).
Mas nenhum deles foi tão constante quanto Rogério Ceni, que também ergueu sua taça de campeão do mundo entre os clubes, em 2005. E sei lá quantos outros títulos. Ele pode não ser o campeão da simpatia. E nem da modéstia. Mas ninguém como ele dignificou tanto a camisa do São Paulo. Camisa com que foi goleiro, artilheiro, líder e capitão.
Trata-se de Rogério, O Grande!
Vipcomm
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