Aos 37 anos, Rogério Ceni prova que é nas piores fases que os grandes goleiros se destacam. No domingo, contra o líder Fluminense, chamou a responsabilidade para si e foi decisivo ao marcar um gol de falta e, depois, defender pênalti cobrado pelo atacante Washington.
Mais um jogo inesquecível para a galeria do capitão são-paulino, que ostenta a marca de 922 jogos pelo clube. E esse foi especial.
Era sonho antigo do goleiro marcar um gol no templo do futebol brasileiro. Em 2001, pela semifinal do Torneio Rio-São Paulo, até chegou a fazer em decisão por pênaltis. Mas o desejo era fazer um no tempo normal.
A realização veio na hora certa. Afinal, o Maracanã fechará para obras já na semana que vem, visando à Copa do Mundo de 2014, e só deverá ser reaberto no final de 2012.
– Talvez eu não esteja mais jogando. Fico feliz por ter deixado a minha marca – disse o goleiro, ao término do jogo, no domingo.
Foi o 90 da carreira do camisa 01, sendo o 51 de falta – foram outros 39 de pênalti, em tempo normal.
Agora, a contagem regressiva é pelo centésimo. Até o fim do ano, o São Paulo faz mais 21 partidas pelo Brasileirão e Ceni deve participar da maioria. Neste ano, disputou 49 jogos, sendo poupado apenas do segundo do ano, contra o Mirassol, ainda pelo Campeonato Paulista.
E, além do Morumbi, palco preferido onde já marcou 56 gols, o goleiro terá outras dez opções para aumentar a sua marca. Um já é conhecido: o Pacaembu, onde enfrentará o freguês Palmeiras – rival que mais sofreu com seus gols: foram sete.
Oito estádios seriam inéditos para Ceni: Epaminondas Brito (MG), Engenhão, Olímpico, Ressacada, Prudentão, Castelão, São Januário e Serra Dourada.
Para chegar ao centésimo ainda neste ano, terá de manter o nível de atuação que o premiou como craque da 17 rodada, segundo o LANCE!.
E, com gols em vários estádios, escrever sua História Brasil afora.
Bate-Bola: Rogério Ceni
LANCENET!:O gol marcado devolve a você a confiança para bater faltas?
Rogério Ceni:Não é que devolve a confiança. Preciso me sentir bem para defender. Faltas eu treino todos os dias, é que raras são as chances. Não é pênalti, é um lance que tem barreira, é difícil.
LNET!:Ficou feliz por ter chegado ao gol de número 90 na carreira?
RC:É legal ter chegado a esse número, mas isso é o que menos importa no momento. Quando a fase é boa, podemos nos dar ao luxo de comemorar marcas pessoais. A prioridade é ajudar o time a sair dessa situação.
LNET!:Mas foi uma emoção diferente marcar no Maracanã?
RC:Não sei se estarei jogando após a reforma do estádio, talvez não jogue nunca mais no Maracanã. Se foi a minha despedida, fico feliz por ter feito um gol e defendido um pênalti, ainda mais pelo momento do time.
LNET!:O time reclamou bastante do árbitro Leandro Vuaden pela marcação do pênalti. Acredita em perseguição ao Sampa?
RC:Falei com Vuaden, mas ele não deu bola. Ele deu faltas que não costuma dar e o pênalti também foi mão involuntária. Ando estranhando a arbitragem. Estamos pagando o preço natural. O São Paulo luta por direitos iguais, mas paga-se um preço. Quando você ganha, gera uma reação um pouco diferente das demais pessoas.
LNET!:Foi fácil defender o pênalti de Washington, já que é um jogador com quem você treinou?
RC:Ele gosta de bater no canto direito alto. Disse que iria no tradicional dele, mas ele trocou e eu também. Ele é um grande atacante, não tem desmerecimento nenhum. Não estava feliz no São Paulo e agora está. Tem de jogar onde se está feliz.
Mais um jogo inesquecível para a galeria do capitão são-paulino, que ostenta a marca de 922 jogos pelo clube. E esse foi especial.
Era sonho antigo do goleiro marcar um gol no templo do futebol brasileiro. Em 2001, pela semifinal do Torneio Rio-São Paulo, até chegou a fazer em decisão por pênaltis. Mas o desejo era fazer um no tempo normal.
A realização veio na hora certa. Afinal, o Maracanã fechará para obras já na semana que vem, visando à Copa do Mundo de 2014, e só deverá ser reaberto no final de 2012.
– Talvez eu não esteja mais jogando. Fico feliz por ter deixado a minha marca – disse o goleiro, ao término do jogo, no domingo.
Foi o 90 da carreira do camisa 01, sendo o 51 de falta – foram outros 39 de pênalti, em tempo normal.
Agora, a contagem regressiva é pelo centésimo. Até o fim do ano, o São Paulo faz mais 21 partidas pelo Brasileirão e Ceni deve participar da maioria. Neste ano, disputou 49 jogos, sendo poupado apenas do segundo do ano, contra o Mirassol, ainda pelo Campeonato Paulista.
E, além do Morumbi, palco preferido onde já marcou 56 gols, o goleiro terá outras dez opções para aumentar a sua marca. Um já é conhecido: o Pacaembu, onde enfrentará o freguês Palmeiras – rival que mais sofreu com seus gols: foram sete.
Oito estádios seriam inéditos para Ceni: Epaminondas Brito (MG), Engenhão, Olímpico, Ressacada, Prudentão, Castelão, São Januário e Serra Dourada.
Para chegar ao centésimo ainda neste ano, terá de manter o nível de atuação que o premiou como craque da 17 rodada, segundo o LANCE!.
E, com gols em vários estádios, escrever sua História Brasil afora.
Bate-Bola: Rogério Ceni
LANCENET!:O gol marcado devolve a você a confiança para bater faltas?
Rogério Ceni:Não é que devolve a confiança. Preciso me sentir bem para defender. Faltas eu treino todos os dias, é que raras são as chances. Não é pênalti, é um lance que tem barreira, é difícil.
LNET!:Ficou feliz por ter chegado ao gol de número 90 na carreira?
RC:É legal ter chegado a esse número, mas isso é o que menos importa no momento. Quando a fase é boa, podemos nos dar ao luxo de comemorar marcas pessoais. A prioridade é ajudar o time a sair dessa situação.
LNET!:Mas foi uma emoção diferente marcar no Maracanã?
RC:Não sei se estarei jogando após a reforma do estádio, talvez não jogue nunca mais no Maracanã. Se foi a minha despedida, fico feliz por ter feito um gol e defendido um pênalti, ainda mais pelo momento do time.
LNET!:O time reclamou bastante do árbitro Leandro Vuaden pela marcação do pênalti. Acredita em perseguição ao Sampa?
RC:Falei com Vuaden, mas ele não deu bola. Ele deu faltas que não costuma dar e o pênalti também foi mão involuntária. Ando estranhando a arbitragem. Estamos pagando o preço natural. O São Paulo luta por direitos iguais, mas paga-se um preço. Quando você ganha, gera uma reação um pouco diferente das demais pessoas.
LNET!:Foi fácil defender o pênalti de Washington, já que é um jogador com quem você treinou?
RC:Ele gosta de bater no canto direito alto. Disse que iria no tradicional dele, mas ele trocou e eu também. Ele é um grande atacante, não tem desmerecimento nenhum. Não estava feliz no São Paulo e agora está. Tem de jogar onde se está feliz.
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