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A vida começa aos 37

Em grande forma, apesar de estar perto dos 40 anos, Rogério vai firme em busca dos mil jogos e cem gols pelo Tricolor


Crédito: Wagner Carmo/VIPCOMM
Não se pode duvidar da conquista de qualquer feito histórico quando o personagem é Rogério Ceni. Apontar a idade avançada para os padrões do futebol seria um erro, pois, aos 37 anos e sete meses, o maior goleiro-artilheiro do mundo, com 90 gols, demonstrou no domingo - ao balançar as redes e defender um pênalti no empate em 2 a 2 com o Fluminense - que está atravessando uma fase iluminada e tem tudo para atingir o seu grande objetivo até o fim da carreira: a impressionante marca de mil jogos disputados e cem gols assinalados com a camisa do São Paulo. Para tanto, ele precisa jogar mais 78 partidas e fazer dez gols. Vale lembrar que ele já é o atleta que mais atuou pelo clube.

"É um grande objetivo do Rogério atingir esses números, e eu tenho certeza de que ele vai conseguir, pois não existe um profissional mais dedicado do que ele. O contrato do Rogério vai até o fim de 2012 e tem tempo de sobra para isso acontecer", afirma o preparador de goleiros do São Paulo, Haroldo Lamounier, que trabalha com Ceni há sete anos.


Crédito: Maurício Val/VIPCOMM

O Tricolor atravessa uma temporada de altos e baixos. Mas, para Rogério, o ano é extremamente positivo no aspecto individual. Com participação em 49 dos 50 jogos do clube neste ano, ele é o jogador que mais atuou pelo time. Bem diferente do que aconteceu no ano passado, quando, no começo de abril, sofreu uma grave fratura em seu tornozelo esquerdo, ficou quatro meses afastado dos gramados e, assim, marcou somente dois gols em 35 partidas. Na época, o percalço foi bastante lamentado, mas ele rendeu uma importante mudança na preparação diária do camisa 1.

"Nós passamos a treinar apenas situações de jogo com o Rogério, fazendo um treino de mais qualidade. É uma forma de preservá-lo mais fisicamente por conta da idade", explica Haroldo.

Não bastassem os feitos dentro de campo, Rogério também intensificou na atual temporada a sua grande liderança sobre o elenco são-paulino. Como o time está em baixa e dirigido pelo inexperiente treinador interino Sérgio Baresi, Ceni tem atuado como auxiliar técnico. Ele orienta os atletas, faz preleções e cobra bastante os colegas. Tudo isso sem perder o respeito de todos.

"O Rogério é muito importante para o São Paulo. Ele não é mais só um ídolo do clube, ele é um ídolo nacional. Deve ser exemplo para todos do mundo do futebol", diz Fernandão. "Quando ele não marca gols, acaba fazendo importantes defesas. É como o vinho: quanto mais velho melhor", completa o experiente atacante.

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