Em uma tarde muito fria no Morumbi, um jogo de muita qualidade esquentou o ânimo dos torcedores: o São Paulo do estreante Sérgio Baresi fez um gol aos 45 minutos, com Ricardo Oliveira, e conseguiu o empate por 2 a 2 com o Cruzeiro, que também promoveu a estreia do habilidoso Montillo, mas não chegou ao G-4. O Tricolor ainda teve chance de vencer nos minutos finais, mas o resultado igual ficou de bom tamanho para uma partida leve e com várias oportunidades para os dois lados.
Com o resultado, a Raposa está na quinta posição, com 21 pontos, e o Tricolor ainda se mantém fora da zona de rebaixamento, em 13º, com 17 pontos. Os dois times voltarão a campo no próximo domingo. O São Paulo encara o clássico contra o Corinthians, no Pacaembu, às 18h30m, e o Cruzeiro enfrenta o Vitória, no mesmo horário, no Ipatingão.
Os participantes do programa Sócio Torcedor do São Paulo receberam uma homenagem: os uniformes dos jogadores estampavam nomes de 18 torcedores aniversariantes, que foram sorteados e viram o jogo dos camarotes.
Em jogo solto, Montillo brilha, mas Casemiro é quem marca
O frio de 10ºC, mas com sensação térmica de 2ºC, espantou o torcedor do Morumbi, logo no dia em que o estádio era personagem importante na história de Rogério Ceni, que completou 450 jogos pelo Tricolor atuando no palco da partida. Samuel entrava no campo do estádio pela primeira vez, mas se saía bem na inédita dupla formada com Renato Silva. E Ricardo Oliveira, que já fez sete gols pelo São Paulo, todos no Morumbi, perdeu um feito aos 23 minutos, de cara com Fábio, após um lançamento de Marlos. Mas seria decisivo no final.
Quem também estreava duplamente era o técnico interino Sérgio Baresi. E o comandante, vindo da base, colocou em campo um Tricolor no 4-4-2, com um futebol leve e de toques de primeira, contribuindo para que o jogo ficasse mais bonito. Carlinhos Paraíba herdou a posição de Hernanes e começou nervoso, mas logo se soltou e mostrou bom desempenho.
Se o São Paulo era outro em campo, o Cruzeiro trazia um elemento mais do que especial: Montillo, que defendia o Universidad do Chile na Libertadores, fez sua estreia com a camisa da Raposa. E mostrou que vai dar muito trabalho aos adversários. Habilidoso, o meia comandou a criação do visitante e com passes e lançamentos precisos, levou perigo ao gol de Ceni. Montillo participou de todas as jogadas de ataque do Cruzeiro.
O árbitro Leandro Vuaden deixava o jogo correr, marcando poucas faltas. E, com isso, as duas equipes jogavam um futebol leve, com boas chances para os dois lados. Antes mesmo de Ricardo Oliveira perder aquele gol feito aos 23, o Tricolor teve mais oportunidades. Aos 15, Cléber Santana chutou em cima de Fábio, que fez grande defesa. Aos 17, foi a vez de Oliveira levar perigo com uma cabeçada. Aos 22, Samuel chutou perto da trave direita do goleiro cruzeirense.
Do outro lado, comandando por Montillo, o Cruzeiro assustou Ceni logo aos cinco minutos, em um chute do próprio argentino, que obrigou o camisa 1 a fazer a defesa. Aos dez, o meia tocou para Henrique, que soltou a bomba, mas a bola foi para fora. Aos 21, o camisa 10 cobrou falta que passou perto da trave esquerda de Ceni.
A prova de que o jogo era bom e equilibrado veio na sequência que começou aos 25. Fernandão, de cabeça, só não comemorou o primeiro gol tricolor porque Fábio fez um milagre, tirando a bola. O troco cruzeirense veio no minuto seguinte, Everton arriscou da entrada da área e pegou muito bem na bola. Ceni precisou se esticar todo para impedir o gol.
Aos poucos, o São Paulo conseguiu se sobressair um pouco mais do que o Cruzeiro. Com boas trocas de passes, insistiu até conseguir uma falta pelo lado esquerdo da área da Raposa. Jean cobrou por cima, aos 41, e Casemiro, que não tinha o costume de aparecer na área, surpreendeu Fábio de cabeça, pela trave esquerda, e colocou a bola para dentro: 1 a 0 para o Tricolor, que encerrou o primeiro tempo na frente.
Cruzeiro muda esquema e vira, mas Ricardo Oliveira salva
Preocupado com a facilidade com a qual o São Paulo chegava na área cruzeirense, Cuca colocou Cláudio Caçapa e passou a jogar no 3-5-2. O time mineiro passou a jogar mais protegido. O Tricolor não desistiu de tentar o segundo gol, mesmo estando em vantagem no placar. Logo no primeiro minuto, Casemiro perdeu uma chance ao chutar por cima do gol de Fábio. Mas teve mais dificuldades de incomodar Fábio.
Em compensação, o Cruzeiro seguiu dando dor de cabeça a Ceni, principalmente por causa de Montillo. Aos 11, ele quase acertou o ângulo esquerdo do camisa 1. Aos 17, o argentino lançou Everton, que chutou no meio do gol, facilitando a vida do goleiro.
Mas o gol cruzeirense estava amadurecendo. E saiu aos 22. Após cruzamento pela direita, Thiago Ribeiro finalizou e Ceni fez um milagre. No rebote, o próprio Thiago cruzou e Wellington Paulista cabeceou pelo lado direito, colocando a bola na rede: 1 a 1. A zaga são-paulina, que até então estava funcionando, se atrapalhou no lance.
Baresi tentou mexer na criação e na velocidade. Colocou Jorge Wagner e Fernandinho nas vagas de Carlinhos Paraíba e Marlos. Mas o São Paulo era prejudicado pelo cansaço aparente de alguns jogadores, como Fernandão e Cléber Santana. Ainda assim, o time tentava o gol da vitória a qualquer custo. Ricardo Oliveira chegou atrasado aos 29, em uma bola na pequena área.
Mas o Cruzeiro, mais consistente e organizado, conseguiu a virada aos 38. Ele, Montillo, o dono das melhores jogadas da partida, lançou Thiago Ribeiro pela direita. O atacante entrou por trás da zaga, fez a curva na linha de fundo e apareceu de frente para Ceni, só para fazer o gol: 2 a 1 para a Raposa.
Quando parecia que o São Paulo amargaria mais uma derrota, Ricardo Oliveira mostrou sua ligação com o Morumbi e, aos 45, Fernandinho foi à linha de fundo e cruzou para o atacante, que empurrou para dentro e garantiu o empate: 2 a 2. Foi o oitavo gol dele pelo São Paulo e no Morumbi. Cléber Santana ainda teve a chance de dar a vitória ao Tricolor, aos 48, mas a bola foi para fora.
Com o resultado, a Raposa está na quinta posição, com 21 pontos, e o Tricolor ainda se mantém fora da zona de rebaixamento, em 13º, com 17 pontos. Os dois times voltarão a campo no próximo domingo. O São Paulo encara o clássico contra o Corinthians, no Pacaembu, às 18h30m, e o Cruzeiro enfrenta o Vitória, no mesmo horário, no Ipatingão.
Os participantes do programa Sócio Torcedor do São Paulo receberam uma homenagem: os uniformes dos jogadores estampavam nomes de 18 torcedores aniversariantes, que foram sorteados e viram o jogo dos camarotes.
Em jogo solto, Montillo brilha, mas Casemiro é quem marca
O frio de 10ºC, mas com sensação térmica de 2ºC, espantou o torcedor do Morumbi, logo no dia em que o estádio era personagem importante na história de Rogério Ceni, que completou 450 jogos pelo Tricolor atuando no palco da partida. Samuel entrava no campo do estádio pela primeira vez, mas se saía bem na inédita dupla formada com Renato Silva. E Ricardo Oliveira, que já fez sete gols pelo São Paulo, todos no Morumbi, perdeu um feito aos 23 minutos, de cara com Fábio, após um lançamento de Marlos. Mas seria decisivo no final.
Quem também estreava duplamente era o técnico interino Sérgio Baresi. E o comandante, vindo da base, colocou em campo um Tricolor no 4-4-2, com um futebol leve e de toques de primeira, contribuindo para que o jogo ficasse mais bonito. Carlinhos Paraíba herdou a posição de Hernanes e começou nervoso, mas logo se soltou e mostrou bom desempenho.
Se o São Paulo era outro em campo, o Cruzeiro trazia um elemento mais do que especial: Montillo, que defendia o Universidad do Chile na Libertadores, fez sua estreia com a camisa da Raposa. E mostrou que vai dar muito trabalho aos adversários. Habilidoso, o meia comandou a criação do visitante e com passes e lançamentos precisos, levou perigo ao gol de Ceni. Montillo participou de todas as jogadas de ataque do Cruzeiro.
O árbitro Leandro Vuaden deixava o jogo correr, marcando poucas faltas. E, com isso, as duas equipes jogavam um futebol leve, com boas chances para os dois lados. Antes mesmo de Ricardo Oliveira perder aquele gol feito aos 23, o Tricolor teve mais oportunidades. Aos 15, Cléber Santana chutou em cima de Fábio, que fez grande defesa. Aos 17, foi a vez de Oliveira levar perigo com uma cabeçada. Aos 22, Samuel chutou perto da trave direita do goleiro cruzeirense.
Do outro lado, comandando por Montillo, o Cruzeiro assustou Ceni logo aos cinco minutos, em um chute do próprio argentino, que obrigou o camisa 1 a fazer a defesa. Aos dez, o meia tocou para Henrique, que soltou a bomba, mas a bola foi para fora. Aos 21, o camisa 10 cobrou falta que passou perto da trave esquerda de Ceni.
A prova de que o jogo era bom e equilibrado veio na sequência que começou aos 25. Fernandão, de cabeça, só não comemorou o primeiro gol tricolor porque Fábio fez um milagre, tirando a bola. O troco cruzeirense veio no minuto seguinte, Everton arriscou da entrada da área e pegou muito bem na bola. Ceni precisou se esticar todo para impedir o gol.
Aos poucos, o São Paulo conseguiu se sobressair um pouco mais do que o Cruzeiro. Com boas trocas de passes, insistiu até conseguir uma falta pelo lado esquerdo da área da Raposa. Jean cobrou por cima, aos 41, e Casemiro, que não tinha o costume de aparecer na área, surpreendeu Fábio de cabeça, pela trave esquerda, e colocou a bola para dentro: 1 a 0 para o Tricolor, que encerrou o primeiro tempo na frente.
Cruzeiro muda esquema e vira, mas Ricardo Oliveira salva
Preocupado com a facilidade com a qual o São Paulo chegava na área cruzeirense, Cuca colocou Cláudio Caçapa e passou a jogar no 3-5-2. O time mineiro passou a jogar mais protegido. O Tricolor não desistiu de tentar o segundo gol, mesmo estando em vantagem no placar. Logo no primeiro minuto, Casemiro perdeu uma chance ao chutar por cima do gol de Fábio. Mas teve mais dificuldades de incomodar Fábio.
Em compensação, o Cruzeiro seguiu dando dor de cabeça a Ceni, principalmente por causa de Montillo. Aos 11, ele quase acertou o ângulo esquerdo do camisa 1. Aos 17, o argentino lançou Everton, que chutou no meio do gol, facilitando a vida do goleiro.
Mas o gol cruzeirense estava amadurecendo. E saiu aos 22. Após cruzamento pela direita, Thiago Ribeiro finalizou e Ceni fez um milagre. No rebote, o próprio Thiago cruzou e Wellington Paulista cabeceou pelo lado direito, colocando a bola na rede: 1 a 1. A zaga são-paulina, que até então estava funcionando, se atrapalhou no lance.
Baresi tentou mexer na criação e na velocidade. Colocou Jorge Wagner e Fernandinho nas vagas de Carlinhos Paraíba e Marlos. Mas o São Paulo era prejudicado pelo cansaço aparente de alguns jogadores, como Fernandão e Cléber Santana. Ainda assim, o time tentava o gol da vitória a qualquer custo. Ricardo Oliveira chegou atrasado aos 29, em uma bola na pequena área.
Mas o Cruzeiro, mais consistente e organizado, conseguiu a virada aos 38. Ele, Montillo, o dono das melhores jogadas da partida, lançou Thiago Ribeiro pela direita. O atacante entrou por trás da zaga, fez a curva na linha de fundo e apareceu de frente para Ceni, só para fazer o gol: 2 a 1 para a Raposa.
Quando parecia que o São Paulo amargaria mais uma derrota, Ricardo Oliveira mostrou sua ligação com o Morumbi e, aos 45, Fernandinho foi à linha de fundo e cruzou para o atacante, que empurrou para dentro e garantiu o empate: 2 a 2. Foi o oitavo gol dele pelo São Paulo e no Morumbi. Cléber Santana ainda teve a chance de dar a vitória ao Tricolor, aos 48, mas a bola foi para fora.
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