O jogo do ano. Assim está sendo tratado o duelo entre São Paulo e Internacional que vale vaga na final da Libertadores. Na semana passada, o Colorado venceu por 1 a 0 no Beira-Rio e, nesta quinta-feira às 21h50, no Morumbi, leva vantagem diante do Tricolo.
Só uma vitória por dois gols de diferença garante o São Paulo na grande decisão. Se vencer por 1 a 0, a disputa irá para os pênaltis. Qualquer outro placar e o Inter será o finalista.
Mais do que uma vaga na final da Libertadores, a partida vale a presença no Mundial de Clubes. Como o Chivas (MEX) eliminou a Universidad de Chile e, pelo regulamento, uma equipe mexicana não pode representar a Conmebol em Abu Dhabi (EAU).
No São Paulo o jogo é visto como um divisor de águas. Se passar pelo Inter, afasta a crise que se instalou no clube desde a volta da Copa do Mundo e chega com moral à final do torneio continental, diante do Chivas. Já se for eliminado, provavelmente terá seu treinador, Ricardo Gomes, demitido e aumentará ainda mais a pressão da torcida são-paulina.
E a vontade dos jogadores podem ser expressas nas frases do goleiro e capitão da equipe, Rogério Ceni.
- Quero ganhar por mim, camisa que visto há 20 anos, quero fazer História e amanhã (quinta-feira) temos de dar um jeito de fazer História - disse.
- Não estou aqui para relembrar o passado, senão lembraria de coisas boas, dos títulos brasileiros. Estou aqui para conquistar o amanhã. Só tenho um jogo na minha cabeça. A gente só vive o jogo de amanhã (quinta) - completou.
Para o jogo, Ricardo Gomes não terá nenhum desfalque. No ataque, Dagoberto fará dupla com Ricardo Oliveira, deixando Fernandão mais descolado para o meio, na armação das jogadas, ao lado de Hernanes, que pode fazer seu último jogo com a camisa do São Paulo.
Já o Inter não venceu nenhuma vez fora de casa nessa Libertadores. Empatou três e perdeu duas partidas. E chega à sexta sem a necessidade de quebrar a escrita. Por ter derrotado o São Paulo no confronto do Beira-Rio, passará à final com um empate ou, mesmo, com derrota por diferença mínima, desde que marque gol.
O técnico Celso Roth sabe que a partida no Morumbi será complicada. Tanto que a parte fechada do treino da manhã desta quarta-feira, no Beira-Rio, constou de uma exaustiva bateria de cobranças de pênaltis – para o caso de seu time perder por 1 a 0.
O Inter viajou prevenido, porém muito confiante. A vantagem de um gol e a atuação segura da semana passada reforçaram o otimismo.
- Nossa missão em São Paulo é marcar um gol. Se isso acontecer, o São Paulo fica com a obrigação de fazer três – disse o presidente Vitório Piffero.
Outra razão para aumentar a confiança é a presença de Tinga. Na partida de ida, o meia estava lesionado e cumprindo suspensão. Foi substituído por Andrezinho e, no segundo tempo, por Giuliano, o autor do gol. Roth se desmancha em elogios aos reservas, mas admite que com Tinga o Inter é outro.
- A importância dele transcende a qualidade técnica. O jeito Tinga de ser bota o time para cima em todos os aspectos – destacou.
Tinga participou de três jogos do Brasileiro – vitórias sobre Atlético-MG, Ceará e Flamengo. A equipe ficou mais compacta, acentuou a posse de bola e nunca deixou de atacar. Por ele, o Inter manterá essa característica no Morumbi, mesmo não precisando da vitória.
FICHA TÉCNICA
SÃO PAULO X INTERNACIONAL
Estádio: Morumbi, São Paulo (SP)
Data/hora: 5/8/2010 - 21h50 (de Brasília)
Árbitro: Carlos Amarilla (PAR)
Auxiliares: Nicolás Yegros (PAR) e Milciades Saldívar (PAR)
SÃO PAULO: Rogério Ceni, Jean, Alex Silva, Miranda e Junior Cesar; Rodrigo Souto, Hernanes, Cleber Santana e Fernandão; Dagoberto e Ricardo Oliveira. Técnico: Ricardo Gomes.
INTERNACIONAL: Renan, Nei, Bolívar, Indio e Kleber; Sandro, Guiñazú, Tinga e D’Alessandro; Taison e Alecsandro. Técnico: Celso Roth.
Só uma vitória por dois gols de diferença garante o São Paulo na grande decisão. Se vencer por 1 a 0, a disputa irá para os pênaltis. Qualquer outro placar e o Inter será o finalista.
Mais do que uma vaga na final da Libertadores, a partida vale a presença no Mundial de Clubes. Como o Chivas (MEX) eliminou a Universidad de Chile e, pelo regulamento, uma equipe mexicana não pode representar a Conmebol em Abu Dhabi (EAU).
No São Paulo o jogo é visto como um divisor de águas. Se passar pelo Inter, afasta a crise que se instalou no clube desde a volta da Copa do Mundo e chega com moral à final do torneio continental, diante do Chivas. Já se for eliminado, provavelmente terá seu treinador, Ricardo Gomes, demitido e aumentará ainda mais a pressão da torcida são-paulina.
E a vontade dos jogadores podem ser expressas nas frases do goleiro e capitão da equipe, Rogério Ceni.
- Quero ganhar por mim, camisa que visto há 20 anos, quero fazer História e amanhã (quinta-feira) temos de dar um jeito de fazer História - disse.
- Não estou aqui para relembrar o passado, senão lembraria de coisas boas, dos títulos brasileiros. Estou aqui para conquistar o amanhã. Só tenho um jogo na minha cabeça. A gente só vive o jogo de amanhã (quinta) - completou.
Para o jogo, Ricardo Gomes não terá nenhum desfalque. No ataque, Dagoberto fará dupla com Ricardo Oliveira, deixando Fernandão mais descolado para o meio, na armação das jogadas, ao lado de Hernanes, que pode fazer seu último jogo com a camisa do São Paulo.
Já o Inter não venceu nenhuma vez fora de casa nessa Libertadores. Empatou três e perdeu duas partidas. E chega à sexta sem a necessidade de quebrar a escrita. Por ter derrotado o São Paulo no confronto do Beira-Rio, passará à final com um empate ou, mesmo, com derrota por diferença mínima, desde que marque gol.
O técnico Celso Roth sabe que a partida no Morumbi será complicada. Tanto que a parte fechada do treino da manhã desta quarta-feira, no Beira-Rio, constou de uma exaustiva bateria de cobranças de pênaltis – para o caso de seu time perder por 1 a 0.
O Inter viajou prevenido, porém muito confiante. A vantagem de um gol e a atuação segura da semana passada reforçaram o otimismo.
- Nossa missão em São Paulo é marcar um gol. Se isso acontecer, o São Paulo fica com a obrigação de fazer três – disse o presidente Vitório Piffero.
Outra razão para aumentar a confiança é a presença de Tinga. Na partida de ida, o meia estava lesionado e cumprindo suspensão. Foi substituído por Andrezinho e, no segundo tempo, por Giuliano, o autor do gol. Roth se desmancha em elogios aos reservas, mas admite que com Tinga o Inter é outro.
- A importância dele transcende a qualidade técnica. O jeito Tinga de ser bota o time para cima em todos os aspectos – destacou.
Tinga participou de três jogos do Brasileiro – vitórias sobre Atlético-MG, Ceará e Flamengo. A equipe ficou mais compacta, acentuou a posse de bola e nunca deixou de atacar. Por ele, o Inter manterá essa característica no Morumbi, mesmo não precisando da vitória.
FICHA TÉCNICA
SÃO PAULO X INTERNACIONAL
Estádio: Morumbi, São Paulo (SP)
Data/hora: 5/8/2010 - 21h50 (de Brasília)
Árbitro: Carlos Amarilla (PAR)
Auxiliares: Nicolás Yegros (PAR) e Milciades Saldívar (PAR)
SÃO PAULO: Rogério Ceni, Jean, Alex Silva, Miranda e Junior Cesar; Rodrigo Souto, Hernanes, Cleber Santana e Fernandão; Dagoberto e Ricardo Oliveira. Técnico: Ricardo Gomes.
INTERNACIONAL: Renan, Nei, Bolívar, Indio e Kleber; Sandro, Guiñazú, Tinga e D’Alessandro; Taison e Alecsandro. Técnico: Celso Roth.
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